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As bruxas estavam lá, suas bocas em movimento, mas delas não saía nenhum som. Seus olhos haviam se tornado de um branco opalescente, como se tivessem perdido toda conexão com o mundo terreno. De repente, sombras negras começaram a emergir do meu corpo, deslizando como serpentes escuras. Cada centelha de escuridão que se desprendia de mim era como se estivessem arrancando minha pele com garras afiadas, uma dor insuportável que fazia com que meus ossos parecessem se romper sob a pressão da agonia. O calor do meu filho se tornou uma chama que devorava meu ser, enquanto as sombras se libertavam, formando um redemoinho de escuridão ao meu redor. Os olhos aterradores de Thora me observavam.

— Salve seu filho — me disse.

Olhei para o meu bebê.

— Dar-lhe-ia minha vida por sua vida, e hoje entrego aquilo que me foi concedido, trocando-o por você — lhe disse e o beijei na testa.

Tudo ficou em silêncio, e do nada, o choro do meu bebê inundou o lugar. Minhas mãos tremiam enquanto eu o segurava. T
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