15

Salí do lugar cambaleando. Se eu fosse procurar por Eirik, não sabia ao certo o que me aconteceria. Eu tinha matado um dos seus homens, e embora fosse em legítima defesa, não tinha certeza de como eles reagiriam. Meus passos eram desajeitados e vacilantes, mas quanto mais eu caminhava, mais me aproximava da enorme floresta que se estendia à minha frente.

À medida que avançava pela vegetação, as lágrimas escorriam dos meus olhos, embaçando minha visão. Eu tinha assassinado um homem. Caí no chão e chorei.

— Desculpa — disse ao nada.

Enxugando o nariz, levantei-me novamente. Eu precisava aproveitar a vantagem que tinha. Se alguém o visse ali, viriam atrás de mim imediatamente.

Corri para dentro da floresta escura; precisava me perder nela o mais rápido possível. A adrenalina percorria meu corpo, dando-me força para continuar. Parei bruscamente quando ouvi o estalo de um galho. Engoli seco, esperando o pior. Eles estavam me procurando e iam me matar.

Corri, corri o máximo que pude. Sentia
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