Olhei para minha madrasta que chegava ao tribunal onde me dariam uma sentença. Eu tinha sido presa pela polícia por dirigir embriagada e, não contente com isso, dei um soco em um dos oficiais. O que fiz foi bastante ruim, mas, para ser sincera, não me arrependo.— Você poderia ter morrido, está louca? — ela me repreendeu.Desviei o olhar, consciente da gravidade do que fiz, mas não me importava. Eu já não tinha ninguém. Meu pai havia morrido há um mês e minha mãe no dia em que nasci. Então, nada mais importava.— Tiana, por favor, eu sei que você pode ter uma vida boa, só precisa me deixar te ajudar — ela me disse com uma voz suave.— Me deixa em paz, essa é minha vida e você só atrapalha — respondi com frieza.Mas, na verdade, eu a amava; ela tinha sido como uma mãe para mim, ou pelo menos tentou ser durante anos. Ela tinha um lugar especial no meu coração.O juiz leu a sentença. Por não ter antecedentes, fui condenada a oitenta horas de serviço comunitário. Ana, minha madrasta, pego
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