RimenaNesses dias na cabana, estou cada vez mais irritada com Saymon. Tento ignorar seu jeito cruel de falar e agir porque preciso dele e estou acostumada a ser mandada. Só que os hormônios da gravidez estão deixando meu nervos à flor da pele. Li sobre ele em um dos livros da cabana e entendi que as mulheres ficam mais sensíveis quando gravidas. Os livros são todos romances, mas algumas coisas eu vejo que são baseadas na realidade.Saymon, quando não está brigando comigo pelo jeito que aprendi a ser, me ensinou muitas coisas.Estou tentando ser mais independente. Mas não consigo simplesmente apagar tudo que vivi de um momento para o outro. Quando Nicolai estava em casa eu tinha que servir sua comida antes de comer, eu tinha que perguntar a ele se precisava de alguma coisa antes de dormir, quando fosse usar o banheiro, sempre perguntava se ele pretendia usar, porque ele costumava bater na porta dizendo que eu estava acabando com a água e que precisar usar. Foi esse um dos motivos que
SaymonAssim que Rimena saiu pela porta, eu me arrependi de cada palavra que saiu da minha boca. Ela não tinha culpa. Seria uma idiota se armasse para engravidar de um desconhecido condenado a ceifar vidas como eu. Eu não tinha nada a oferecer a alguém como ela. Meu coração já não era meu há anos.O pior de tudo é que não era em Diana que eu pensava quando cometi a loucura de bater uma punheta na sala. Nem era na falecida dona do meu coração. Era na morena que me deixou irritado e excitado.De qualquer forma não a segui, precisava de um tempo sozinho para colocar as coisas no lugar. Minha cabeça era um nó de confusões. Sem contar como a falta de sexo me afetava. A falta que minha mulher gostosa fazia. Toda essa irritação só tinha uma explicação: eu preciso transar.Droga, Diana, por que não aceitou minha proposta?Agora não consigo mais pensar em ficarmos com o bebê e nos livrarmos da mãe.Tenho certeza que Rimena ia preferir entregá-lo a viver fugindo. Mas só de pensar em perder meu
RimenaDepois do episódio na chuva, foram três dias de muito silêncio na cabana. Só conversávamos o necessário do necessário.Saymon tinha feito um bolo de cenoura com calda de chocolate. Me disse que era para comer por dois e nos desejou boa noite. Só isso.Já eu, apenas respondi ao seu boa noite.Jantei sozinha.Estou cansada, confusa, irada, sem contar que meu corpo está reagindo cada vez mais a presença de Saymon. Tenho sonhos malucos onde ele está no sofá e eu estou tocando sua coisa não só com as mãos. Acordo suada, úmida entre as pernas e com muita vontade de fazer igual ao meu sonho.Certa noite acordei com ele na beira da cama, sentado, me encarando.— Saymon? — questiono. — O que faz aqui?— Estava chamando por mim. — Não é uma pergunta.Levada por resquícios do sonho, seguro sua calça e o puxo para mim dizendo seu nome como uma súplica.Quando vou abrir o botão ele segura minhas mãos.— O que houve? — pergunta intrigado.Isso me acorda. Sinto o calor da sua mão nas minhas.
SaymonAs coisas melhoram um pouco depois da nossa última “briga”. Tento tratar Rimena com mais paciência e consideração. Ela carrega o meu filho, caralho. O filho que brinca de cubo mágico com meu coração desde o momento em que ouvi o seu batendo.Descobri meu novo lugar favorito: agarrado a barriga de Rimena, sentindo o cheiro do meu filho, ouvindo seu coração batendo calmo enquanto o de sua mãe dispara com a proximidade do meu corpo.A distância de Diana, a convivência com a mãe do meu filho, tudo está mexendo comigo, ainda mais agora que sei que não sou o único tendo sonhos eróticos nessa casa. Rimena não me engana. Pesadelos porra nenhuma. Ela estava gemendo e chamando por mim porque me queria.Em vários momentos quase me deixei levar e tive aquela morena nos braços outra vez.Foi Diana que me lembrou de quem eu era e todas as complicações do momento.Rimena estava no quarto quando ela me ligou. Eu estava na sala. Até me assustei com o celular vibrando. Fazia tempo que ele não to
RimenaMesmo sendo castigada várias vezes por minha curiosidade quando era criança ou depois de me “casar” com Nicolai, não resisti quando ouvi Saymon dizendo o nome Diana em uma ligação.Queria ouvir o que eles estavam falando. Afinal, ela está nos caçando para me matar.Eles estavam falando sobre as ordens do rei. Não era uma ligação de casal para matar a saudade.Eu devo estar muito louca para achar isso reconfortante. O idiota do meu coração acha que esse Alfa é nossa propriedade.Enquanto ouço suas palavras, meu coração se enche de alegria porque ele escolheu nos proteger. Um sorriso começa a nascer em meu rosto, mas logo some. A felicidade durou segundos. Tive que me amparar na parede quando o ouvi dizer “esperar a criança nascer e nos livrar dela”.Ele não escolheu nos proteger, só está esperando o bebê nascer.Me afastei. Não queria ouvir mais. Mas enquanto andava em direção ao meu quarto, me arrependi, pois queria saber o que significava aquela ligação, para isso eu devia ter
Saymon[destinado]ADJETIVOQue se destinou;Que teve seu destino determinado por algo ou alguém.Em Estrela se diz destinados aqueles que enxergam seus votos de amor eterno quando seus olhares se encontram.Eu nunca enxerguei os meus votos nos olhos de Estrela, mas isso nunca me impediu de saber que era ela. Ela era minha sim. E eu era dela. O destino não mudaria isso.E eu sei que se tivéssemos tido a chance confirmaríamos que éramos destinados. Ela se foi antes. Temos que alcançar vinte anos de existência antes de conseguirmos enxergar. Ela morreu antes disso.Por saber que já perdi a minha destinada que não via problema em marcar Diana. A marca é um vínculo forte. Nem tanto quando o vínculo dos destinados, mas muito forte.Quando lobos se marcam eles se afetam muito. Praticamente compartilham os mesmos sentimentos. Apenas lobos marcam com a mordida, nem mesmo vampiros tem essa conexão. E quando marcamos alguém que não é da nossa espécie apenas nós sofremos as consequências. Ficamo
SaymonEu cometi um erro ao marcar Rimena. Se antes eu estava subindo pelas paredes pela falta de sexo, agora estou prestes a derrubá-las. E o foco do meu tesão é apenas um: Rimena.Meu pau vira pedra apenas de olhar para ela, mesmo quando estava de moletom — como costuma ficar — me parece a coisa mais sexy do universo.Ela só tinha as poucas coisas da sua mochila quando chegamos, mas pedi que providenciassem algumas coisas. A pessoa responsável por isso não teve muito bom gosto no quesito roupas. Uma pena, adoraria ver Rimena em uma camisola sexy ou um vestido bem provocante.Minha morena tenta agir normalmente, mas ela percebe que meus beijos em sua barriga deixaram de ser exclusivos do meu filho.Na primeira oportunidade eu desci o beijo para sua virilha e ela saiu correndo. Se trancou no quarto por horas.Isso foi ontem.Eu lutei com todas as minhas forças, e só consegui resistir dois dias desde que a marquei. Só até a lua cheia. Hoje é aquele dia. Se já era difícil ter controle a
SaymonMesmo jurando pelo nosso filho ela ainda me encara em dúvida.— E promete que não vai me machucar — pede.Sorrio e afirmo com um movimento da cabeça.Antes que ela mude de ideia, puxo sua toalha. Sugo seus lábios e uma das minhas mãos descem até sua boceta.Encharcada. Eu sabia. Toda assim por mim.Rimena não diz mais nada. A única palavra que sai dos seus lábios é o meu nome.Preciso sentir tudo dela, então antes das preliminares abro minha calça e entro devagar, deixando ela se acostumar com minha extensão antes de começar a socar do jeito que desejei.Ela se agarra a mim com força. Suas unhas cravam em meus ombros.— Dói, Saymon — sussurra.— Relaxa. — Fico parado, esperando que se acostume. — Dói como naquela noite?— Não.— Seu corpo está se acostumando. Quer parar?Ela não responde com palavras, apenas nega com um movimento de cabeça.É a segunda vez, seu corpo ainda não está habituado ao sexo. Fico assim, imóvel, até que ela segura o meu rosto e me beija. É o sinal de li