BennettNa manhã seguinte……Fecho os meus olhos para sentir os seus lábios quentes e macios escorregarem lentamente pelas minhas costas, deixando uma deliciosa sequência de minúsculos beijos por cada centímetro de pele marcada e devo dizer que é incrível como o seu toque me faz tão bem. Portanto, me pego sorrindo em meio aos seus carinhos, à medida que as pontas dos seus dedos deslizam de forma carinhosa por cada extensão, me fazendo suspirar de prazer.— Você precisar ir. — Júlia avisa com um sussurro contra a minha pele febril, fazendo um arrepio percorrer por cada extremidade do meu corpo.— Por quê? — Contesto com um lamento preguiçoso, virando-me para puxá-la para cima de mim.— David, não! — Júlia protesta, mas já é ta
Júlia— Você é linda, sabia? — Alex sussurra baixo demais, acariciando o meu rosto logo que termino de contar-lhe uma história de ninar.— E você é o meu tudo! — sussurro de volta, deixando um beijo casto em sua testa. Contudo, meu filho me lança um olhar indecifrável.— Ele te fez sorrir de novo.— Ele quem, filho?— O David. Ele disse que quer se casar com você.Chegou o momento. Penso e me preparo para essa conversa entre mãe e filho.— Você tem algum problema com isso, filho?— Não tenho mais.— Não? — Ele meneia a cabeça em resposta e me sinto satisfeita.— O David disse que estava com medo, mamãe. Ele é tão grande e tão forte, e mesmo assim teve medo.— É normal as pessoas sentirem meu, filho e isso não nada a ver com a idade dela.— Mesmo sendo um adulto?— Não existe idade para sentir medo, Alex. Todas as pessoas em todo o mundo o sentem, mas o importante mesmo é querer vencê-lo e não se entregar. Foi isso que o David fez. Ele passou por cima dos seus medos para viver a sua fe
Júlia— Ok, entendi! Errada você não está, mas vocês têm um diferencial agora, Júlia Ricci.— Nós temos? — Em resposta Melissa abaixa os olhos e os fixa em minha barriga.— Não existe coração endurecido que resista a um bebê. E ao que me consta, esse Sr. de Ferro quer ser pai, certo? — Sorrio, dessa vez de boca fechada, levando uma mão para o meu ventre.— Você acha?— Você sabe que não sou muito de apostar, amiga, mas apostaria as minhas fichas nessa possibilidade. Você disse que eu não o conheço, que eu não sei o que ele passou, certo? — Apenas faço um sim com a cabeça. — Mas você o conhece, não é? — Meneio a cabeça outra vez. — Então me diga você, como David Bennett reagiu à not&ia
JúliaAlguns dias depois…Eu não pensei que me surpreenderia, mas os avanços da restauração da mansão está me deixando cada vez mais fascinada. A estrutura vitoriana em si já é de encher os olhos, embora ela precise de alguns cuidados, e agora que ganhou cores, e alguns detalhes modernos diria que esse lugar ficou ainda mais perfeito. Sim, estamos avançando mais rápido do que supus que seria, pois segundo David, o dono da casa tem pressa em vê-la pronta para a sua amada.— Senhorita, pode ver agora as paletas de cores? Precisamos finalizar a parede de fundo da sala de estar. — Um operário pergunta, apontando-me uma direção e imediatamente procuro pelo David.— Onde você está? — inquiro para ninguém em especial.— Senhorita? — O rapaz insiste e me pego indecisa.&
Júlia— O papai te ama muito!Suspiro.Então ele encosta o seu ouvido na minha barriga e com um ar brincalhão ele me olha e leva um indicador a sua boca, pedindo o meu silêncio.— Acho que consegui acalmá-la.— Você vai ser o melhor pai desse mundo, sabia? — sibilo docemente, completamente maravilhada.— A culpa é sua, Júlia Ricci! — David me acusa com um sussurro quando fica de pé. — Você sempre consegue arrancar o melhor de mim.— Eu te amo! — declaro quando ele me beija. Entretanto, deixo os meus ombros caírem em frustração quando penso que preciso ir.— Também te amo! Loucamente!— Eu… quero te pedir uma coisa. Você pode ficar com o Alex enquanto resolvo uma coisa na empresa?— Pensei que íamos passar o dia juntos?&mda
Bennett— Você só precisa mexer os seus braços e pernas desse jeito, Alex — falo, fazendo uma demonstração para o garoto que me olha atento e empolgado com as aulas de natação.— Assim? — Ele indaga, mexendo-se de maneira desengonçada sobre a água.— Isso, rapazinho! Você é um ótimo aluno, mas se quiser mesmo construir aquele lago nos fundos da nossa casa, terá que fazer melhor que isso.— David, por que a mamãe não pode saber sobre a casa nova? — O garoto me lança um olhar interrogativo, enquanto o seguro para dar algumas braçadas.— Porque é uma surpresa, garotão. Assim como a festa de aniversário dela.— Ah, entendi. — Mais animado, ele começa a mexer os seus braços e pernas, e sorrio ao ver o seu desempenho.— Muito bom, Alex! — O parabenizo quando ele atravessa de uma lateral para a outra da piscina. — Que tal praticar o comprimento dela agora? — O menino analisa a distância das extremidades, porém, ele se sente desafiado.— Eu consigo! — Arqueio as sobrancelhas.— Então manda ve
BennettEu estava cansado de toda aquela droga. Já não aguentava mais ter que viver como um maldito robô, sempre disposto a fazer o que ela queria e como ela queria. Eu quis o divórcio, David. — Papai bate forte contra o seu peito. — Mas queria levá-lo comigo também.De repente sou preenchido por uma raiva incontrolável e fecho as minhas mãos em punho quando o sangue começa a esquentar sobremaneira em minhas veias.— Mas você não me levou! — O corto ríspido e amargo, deixando bem claro meu tom de acusação. — Você me deixou lá sozinho com aquela mulher por três malditos anos, mesmo sabendo quem ela era de fato! — O acuso furioso. — Você não faz ideia do que eu passei dentro daquele inferno. Não sabe dos espinhos que fui obrigado a pisar. Você não sabe quantas vezes eu ti
BennettPor que você não consegue ser um mal filho pelo menos uma vez? Por que você ainda se importa com ela? Por que não pode simplesmente ser um homem cruel e frio com a única pessoa que te quebrou tantas vezes? Essas perguntas estão se repetindo dentro da minha cabeça por várias e várias vezes, enquanto dirijo rápido demais direto para a clínica Serenity Haven.… É que a Senhora Daves não está nada bem.… Senhor Bennett, eu não ligaria se não fosse sério. … A Mara não para de falar no Senhor e ela deseja vê-lo antes de morrer.Um nó sufoca a minha garganta com tanta força que eu mal consigo engolir.A morte. Eu nunca desejei tal coisa para ela e nem para ninguém. Tirar a Mara do meu caminho não vai apagar a c