Júlia
— E, a Senhorita está certa.
Senhorita?
Quer dizer, não estou reclamando do seu tom profissional comigo, mas algo me diz que o Furacão Bennett esteve por aqui.
Ah, Senhor Bennett! Grunho mentalmente
— Eu adorei o último desenho! — Desperto quando ele conclui a sua frase.
Forço um sorriso.
— Que bom, Senhor Gutten! — sibilo, ainda o analisando. — Eu trouxe um documento com algumas cláusulas para o Senhor pode analisar. E se concordar com os nossos termos, pedirei para nossos advogados redigirem o contrato o mais breve possível. E após assiná-lo, poderemos iniciar a reformas do seu haras.
— Eu tenho certeza de que tudo está nos conformes, Senhorita Ricci. — Arqueio as sobrancelhas para o seu tom um tanto rude. — Então não vejo por que adiar essa assinatur
Júlia— Você precisa mesmo ir? — Um David carente pergunta quando desligo o chuveiro e imediatamente ele se aproxima, prensando-me contra a parede molhada do box escuro. No ato, ele beija a minha boca e logo uma mão sua toma posse da minha cintura.— Você sabe que sim. — Me desvio do seu próximo beijo, saindo de perto dele para pegar uma toalha que está pendurada em um suporte na parede. — Você praticamente me sequestrou de um almoço de negócios e desde então não pus mais os meus pés dentro de casa.— Eu te livrei de um assédio! — David protesta, colando-me ao seu corpo. No entanto, procuro os seus olhos.— É sério, David. Tem centenas de ligações e mensagens da Melissa e eu retornei nenhuma delas. E tem a empresa. Eu sou uma CEO responsável e preciso voltar ao trabalho.— Eu te amo! — David me abraça por trás quando me livro do seu agarre e me faz ri no processo. Contudo um arrepio se espalha por todo o meu corpo quando ele e funga entre os meus cabelos molhados.— Senhor Bennett… —
Júlia— Eu não sei se consigo fazer isso, David. — De repente me sinto insegura. Contudo, David me lança um olhar tão firme. — Quer dizer, isso é mais do que uma simples construção. É a restauração da arquitetura de um prédio e eu… — Paro de falar quando ele chega perto demais e suas mãos possessivas voltam a segurar firmes na minha cintura. Contudo, inesperadamente David me ergue do chão e me faz sentar em cima da mesa. E sem tirar o seu olhar firme do meu, ele se encaixa no meio das minhas pernas.— Eu sei que você consegue, Júlia Ricci. Porque você é uma mulher admirável, que nunca desiste, mesmo que isso a leve ao seu limite. Eu sei, porque eu presenciei essa mulher linda e forte em ação.— Eu…David toma a minha boca e o beijo envolvente me faz esquecer de todos os
Bennett— Boa noite, Senhor Bennett! — Lucy fala séria como sempre assim que passo pelo hall da mansão Bennett. Contudo, estou animado demais para responder a sua congratulação no meu melhor modo gélido. Portanto, largo a minha maleta de qualquer jeito em cima da cama, me livro da minha gravata e me aproximo da jovem Senhora de repente, puxando-a para perto de mim. — Oh, Senhor Bennett, o que está fazendo?! — A mulher resmunga um tanto assustada, tentando se livrar do meu agarre. Entretanto, começo a dançar uma valsa com paços largos por todo o cômodo, sempre mantendo-a colada em mim. — Ora, vamos, pare com isso, Senhor Bennett!— Não posso, Senhora Lucy — retruco com humor, abrindo um sorriso enorme para ela. — Estou feliz demais para ficar parado no meu lugar — ralho, fazendo-a girar e girar, e girar.— Oh! — Lucy retruca sem saber como agir ao meu comendo, o que é bem engraçado e me faz sorrir ainda mais.— Pela primeira vez na minha vida estou perdidamente apaixonado, Senhora Lucy
BennettNa manhã seguinte……Fecho os meus olhos para sentir os seus lábios quentes e macios escorregarem lentamente pelas minhas costas, deixando uma deliciosa sequência de minúsculos beijos por cada centímetro de pele marcada e devo dizer que é incrível como o seu toque me faz tão bem. Portanto, me pego sorrindo em meio aos seus carinhos, à medida que as pontas dos seus dedos deslizam de forma carinhosa por cada extensão, me fazendo suspirar de prazer.— Você precisar ir. — Júlia avisa com um sussurro contra a minha pele febril, fazendo um arrepio percorrer por cada extremidade do meu corpo.— Por quê? — Contesto com um lamento preguiçoso, virando-me para puxá-la para cima de mim.— David, não! — Júlia protesta, mas já é ta
Júlia— Você é linda, sabia? — Alex sussurra baixo demais, acariciando o meu rosto logo que termino de contar-lhe uma história de ninar.— E você é o meu tudo! — sussurro de volta, deixando um beijo casto em sua testa. Contudo, meu filho me lança um olhar indecifrável.— Ele te fez sorrir de novo.— Ele quem, filho?— O David. Ele disse que quer se casar com você.Chegou o momento. Penso e me preparo para essa conversa entre mãe e filho.— Você tem algum problema com isso, filho?— Não tenho mais.— Não? — Ele meneia a cabeça em resposta e me sinto satisfeita.— O David disse que estava com medo, mamãe. Ele é tão grande e tão forte, e mesmo assim teve medo.— É normal as pessoas sentirem meu, filho e isso não nada a ver com a idade dela.— Mesmo sendo um adulto?— Não existe idade para sentir medo, Alex. Todas as pessoas em todo o mundo o sentem, mas o importante mesmo é querer vencê-lo e não se entregar. Foi isso que o David fez. Ele passou por cima dos seus medos para viver a sua fe
Júlia— Ok, entendi! Errada você não está, mas vocês têm um diferencial agora, Júlia Ricci.— Nós temos? — Em resposta Melissa abaixa os olhos e os fixa em minha barriga.— Não existe coração endurecido que resista a um bebê. E ao que me consta, esse Sr. de Ferro quer ser pai, certo? — Sorrio, dessa vez de boca fechada, levando uma mão para o meu ventre.— Você acha?— Você sabe que não sou muito de apostar, amiga, mas apostaria as minhas fichas nessa possibilidade. Você disse que eu não o conheço, que eu não sei o que ele passou, certo? — Apenas faço um sim com a cabeça. — Mas você o conhece, não é? — Meneio a cabeça outra vez. — Então me diga você, como David Bennett reagiu à not&ia
JúliaAlguns dias depois…Eu não pensei que me surpreenderia, mas os avanços da restauração da mansão está me deixando cada vez mais fascinada. A estrutura vitoriana em si já é de encher os olhos, embora ela precise de alguns cuidados, e agora que ganhou cores, e alguns detalhes modernos diria que esse lugar ficou ainda mais perfeito. Sim, estamos avançando mais rápido do que supus que seria, pois segundo David, o dono da casa tem pressa em vê-la pronta para a sua amada.— Senhorita, pode ver agora as paletas de cores? Precisamos finalizar a parede de fundo da sala de estar. — Um operário pergunta, apontando-me uma direção e imediatamente procuro pelo David.— Onde você está? — inquiro para ninguém em especial.— Senhorita? — O rapaz insiste e me pego indecisa.&
Júlia— O papai te ama muito!Suspiro.Então ele encosta o seu ouvido na minha barriga e com um ar brincalhão ele me olha e leva um indicador a sua boca, pedindo o meu silêncio.— Acho que consegui acalmá-la.— Você vai ser o melhor pai desse mundo, sabia? — sibilo docemente, completamente maravilhada.— A culpa é sua, Júlia Ricci! — David me acusa com um sussurro quando fica de pé. — Você sempre consegue arrancar o melhor de mim.— Eu te amo! — declaro quando ele me beija. Entretanto, deixo os meus ombros caírem em frustração quando penso que preciso ir.— Também te amo! Loucamente!— Eu… quero te pedir uma coisa. Você pode ficar com o Alex enquanto resolvo uma coisa na empresa?— Pensei que íamos passar o dia juntos?&mda