Eu sinceramente amo esse casal 🤭 e vocês? estão gostando?
MathieuLouise se deitou no meu peito após voltar do banheiro e estava quieta, o que seria compreensível, mas eu percebi uma certa inquietação que não era comum. — O que te preocupa? — perguntei quebrando o silêncio do quarto, nem parecia que minutos atrás estava "pegando fogo". Ela demorou alguns segundos para dizer algo e respirou fundo. — Você vai estar aqui pela manhã? — perguntou receosa. Sorri com a pergunta que já ouvi diversas vezes, a resposta era sempre não, nunca houve algo que me fizesse ficar, mas dessa vez tinha ela e isso bastava. — Claro… e você? Pelo que eu me lembro, você fugiu uma vez. — brinquei, mas não obtive a reação desejada, eu já havia superado isso, queria ela por perto e guardar rancor disso me faria afastar, ela teve seus motivos e talvez eu teria feito o mesmo. Louise ficou em silêncio e quando pensei em dizer algo para deixar claro que era apenas uma brincadeira, ela fez outra pergunta:— Como seriam as coisas, se você tivesse descoberto que era eu l
LouiseDesde que conheci o Mathieu, eu sabia que ele era a pessoa errada para se apaixonar e pretendia me manter longe, não acho que eu estava errada por odiá-lo inicialmente, ele não demonstrou o mínimo de simpatia ou gentileza, pelo contrário, só me fez criar desafetos por ele e parecia não se importar.Olhando para ele, concentrado na estrada, visivelmente cansado, mas claramente feliz, eu sabia que me enganei sobre muitas coisas, mas também sabia que se a vida não tivesse nos colocado sob o mesmo teto, ele jamais teria mudado.— Fala sério, é muita beleza, não é? — brincou e eu ri. — Claro, a Flórida é linda. — respondi mudando o foco. — Mas não era a Flórida que você observava atentamente. — olhou rapidamente para mim com um sorriso. — Nesse caso, não é tanta beleza assim. — menti desviando o olhar. Sem desviar a atenção da estrada, ele respondeu:— É… tem razão, tenho outro conceito de beleza agora, mas não posso falar pois tem criança no carro. — sorriu libertino e senti me
Mathieu — Bom dia! — gritou Sarah pulando em cima de nós, acordei com o susto e Louise também. Aparentemente a pequena recarregou a bateria e estava pronta para mais um dia. Diferente de nós. Olhei no relógio e eram sete da manhã, Sarah pulava na cama, o cabelo uma completa bagunça e o pijama torto. Me levantei e a peguei no colo, levando ela apoiada no ombro até o banheiro. Louise logo nos seguiu até lá, Sarah escovava os dentes e aproveitei para prender seu cabelo. — Por que vocês dormiram juntos? — Sarah perguntou sem olhar para nenhum de nós. Parei o que fazia e olhei para Louise, que arquoou a sobrancelha sinalizando que também queria saber. A verdade é que eu também queria saber, eu e Louise não conversamos sobre isso, mas eu queria acreditar que não era algo passageiro e que nossos sentimentos eram recíprocos. Me voltei para a Sarah, terminando de prender seu cabelo. — Bom… é que, eu e a Louise, nós… — Vocês se amam? — perguntou animada me interrompendo. Olhei novamente
LouiseAlguns dias se passaram e chegou o dia do casamento oficial da Alyssa e do Viktor, aconteceria a tarde, no jardim da mansão em Long Island, por isso pegamos um vôo bem cedo, Lídia também foi. Eu estava ansiosa e animada, adorava casamentos e sempre chorava na hora dos votos. Por um bom tempo eu sonhei em me casar e ter uma família linda, como minha amiga, mas com o tempo e com as decepções, isso foi ficando de lado, mas eu sabia que lá no fundo eu ainda tinha esse desejo. Talvez fosse por isso que o casamento falso me pareceu uma ideia completamente absurda. Quando chegamos, uma empregada nos guiou até o quarto onde Alyssa estava. Ela estava tão linda e radiante, como uma verdadeira noiva. A mãe e a sogra dela estavam lá, assim como a pequena Bella. Corri para dar um abraço nela, senti saudades da amiga que sempre cuidou de mim e também da pequena chefinha. Imagine só: ser filha de um CEO com uma advogada e ainda ser lindíssima. Essa menina com certeza daria trabalho aos papai
Procurei em todo o jardim e dentro da mansão, mas não encontrei Mat em lugar algum. Avistei Chloe com a Sarah e fui até ela perguntar se ela havia visto ele, mas ela também não sabia. A próxima tentativa seria o Theo, que já estava com uma taça na mão.— Não está cedo para beber? — perguntei me aproximando. — Talvez… Tanto faz, é um casamento, é normal ficar bêbado.Revirei os olhos, Theo era um ótimo garoto, mas estava se tornando um playboy inconsequente, muito diferente dos irmãos. Mas eu até poderia entender, Theodore não tinha ninguém, seus irmãos seguiram a vida, tinham suas próprias responsabilidades e ele era o mais novo. Sua relação com a Chloe continuava péssima, na verdade, ele começou a piorar depois que ela voltou. — Theodore, ninguém precisa ficar bêbado para aproveitar uma festa… — Não me venha com sermão, Louise, sou adulto e sei cuidar de mim mesmo. — respirei fundo. — Só não estrague o casamento do seu irmão, certo? — olhei ao redor. — Você viu o Mathieu? Ele ex
Todos estavam em silêncio na volta para casa, imersos em seus próprios pensamentos, apenas Sarah dormia tranquilamente em meu colo. Seriam nossas últimas semanas em South Beach e Mat prometeu que passaria o máximo de tempo conosco. Ainda haviam muitos lugares para conhecer, mas eu estava ansiosa para ir ao South Pointe e combinamos de ir na quarta-feira, depois de descansarmos da viagem. Lídia de fato reatou com a namorada, descobri que elas terminaram porque Jane se mudou para outro estado afim de abrir um negócio próprio, Lídia não quis aceitar, para ela Jane podia abrir o negócio em Nova Iorque, mas era o sonho de Jane ir embora de lá, enfim, quem eu era para julgar quem estava certa ou errada nessa história? Ninguém, mas eu achava que quem deveria ter ido atrás era a Lídia, que não apoiou o sonho de Jane. Estava tão absorta em meus pensamentos que sequer percebi que chegamos em casa. Sarah acordou e Lídia logo a levou para dentro e a colocou para dormir. Ajudamos Charles a levar
Mathieu— Debra? — eu estava em choque, para dizer o mínimo. Coloquei as mãos no rosto na tentativa de acordar de um pesadelo, porque aquilo não era sonho, tampouco parecia realidade. — Mat... eu voltei. — disse ela. — Voltou da onde? Do inferno? Porque do céu me parece pouco provável. — soltei um riso abafado, totalmente incrédulo e desnorteado, comecei andar de um lado ao outro na sala, já sentindo a ansiedade aumentar e as mãos começarem a tremer.Ela estava morta! — Mat... — Louise se aproximou e tocou o meu braço, mas não respondi por mim. — Não me toque! — gritei quase a empurrando e ela me olhou assustada.— Mat… precisa se acalmar…— Louise insistiu com cautela e olhou para o fantasma na sala. — Vá embora Debra ou seja lá qual for seu nome, acredite em mim, você não quer ver o Mathieu furioso, depois vocês conversam. Ela veio até nós colocando a bolsa sobre o ombro e antes de sair, parou de frente para mim, deixando claro que aquilo não era um sonho.— Posso entender que e
MathieuNão era surpresa para mim que meu pai pudesse estar envolvido nessa história, mas isso me deixou com ainda mais ódio daquele homem, por tudo que ele fez minha família passar e a bagunça que fez em nossas vidas, restava a mim e meus irmãos consertar os erros dele e seguir em frente. Tudo seria mais fácil se não fosse por ele. Eu precisava ser cauteloso com Debra e descobrir alguma maneira de vencê-la num possível tribunal, seria minha palavra contra a dela então no mínimo eu precisava de tempo. Não podia arriscar, ela tinha em mãos a chance de me colocar na cadeia, então eu teria que seguir o jogo dela, apenas até encontrar algo contra ela ou uma prova de que ela abandonou a filha comigo. O único problema é que fazer a vontade de Debra significava afastar a Louise. Pela manhã levantei um pouco mais tarde, para não ter companhia no café da manhã. Eu não estava pronto para abrir mão de nenhuma das duas, era uma decisão difícil, mas perder minha filha estava fora de cogitação e