Ellora contou a ele sobre a mulher no avião o quanto ela tinha sido incisiva e conversado com ela por tempo além do esperado. E ele mesmo ria da situação e das perguntas dela, só imaginando como Lola saiu sozinha. Sempre aparecia alguma pessoa daquele tipo empolgada e achando que era tão amiga só por acompanhar a vida deles em uma rede social. E quando se despedia dele mais uma vez, notando que estava exausto e antes de dormir ela mesmo publicava as fotos que tinha selecionado.
Era um breve resumo dos dias juntos, a vista do quarto do hotel, a galeria escondida e Max apoiado em uma das portas do lugar conversando com o proprietário do lugar. Os dois a caminho do jantar, a foto que insistiu para Shan fizesse, mesmo ele se negando capaz para isso e acabava fazendo mesmo assim, olhando para eles tão arrumados e perfei
– É uma mistura de Cross, Hit e Yoga para finalizar. Tudo usando o mínimo possível de equipamento. Mas é um pouco Hard. –O tal Brain agora vinha na direção delas. Enquanto a Patrícia explicava e ela já se negava.– Oi? Eu já corri hoje, tô morta já. Não vou aguentar fazer isso. Ainda mais nesse sol. – Patrícia nunca pensou nas coisas antes, Lola queria matar amiga nessas horas. Mas aquilo, já era demais, não tinha energia.– Você é amiga da Patrícia. Brain. – E logo ele já entrava na conversa para a sorte da amiga.Que agora estava toda sorridente e babando n
Depois de alguns minutos ainda deitada era Max que ligava para ela.– Bom dia mulher maravilha. – Brincou ele do outro lado. Já era tarde na Inglaterra. Aquela diferença de horário era complicada demais, mas o sorriso e empolgação dele era instantânea .– Boa tarde para você. O que eu fiz agora? – Só assim para se sentar, falando com ele.– Te viram correndo no parque, e depois em uma aula fazendo um monte de flexão. Nem eu fazia tudo isso no exército sem ser castigo. – Ele parecia surpreso e ainda a provocava. – Oficialmente é uma celebridade, Lola. –Agora era ela que ligava a chamada de vídeo
A parte preferida de ficar na casa da mãe o final de semana todo, era a forma que cuidava dela. Sempre presente e ajudando em seja lá o que fosse e tinha muito assunto a conversar e nem sabia de onde vinham tantos. Mesmo com os irmãos entrando e saindo o tempo todo, os sobrinhos correndo e fazendo aquela bagunça de sempre, as duas ainda tinham tempo para as duas. Lola era a única morava longe, e agora sempre estava viajando para encontrar com Max e acabava sentindo mais saudades ainda de Martha. Os outros irmãos estavam sempre perto quase todos os dias. Moravam em bairros vizinhos.No começo de noite, enquanto preparava o jantar para o pessoal da casa, o irmão mais novo Liam aparecia ao telefone com o pai. O espanhol dele tinha melhorado muito, era o único da família que não gostava e não
– É a Ellora? Já contou a ela? – Agora era a voz de Charlotte que aparecia no fundo, um pouco longe. E os dois conversavam entre eles e ela só escutando, sem entender bem o que acontecia.– Ia fazer isso agora, Chalie. – Max parecia incomodado.– Lola E, vamos todos para Los Angeles, Yasfir, Max, Leonard e eu. – Ela mesmo parecia empolgada, era uma novidade que ninguém esperava. E aparecia na tela empurrando a cabeça do irmão.– Obrigada, Charlotte. – A frustração era evidente. Mas mesmo assim ele parecia feliz com a ideia. – É isso, vamos a um evento que o Leonard patrocina na comunidade LGBT, e ele nos convidou para ajudar na arrecadaç&ati
– Vamos dizer que depois jogo de polo. Aquele que reuniu a família toda. – e todos assentiram observando. – Fui chamar eles para jantar com a gente. – Apontou para ela e o noivo. -- E vamos dizer que já estavam fazendo isso, e ainda bem que ouvi antes de abrir ou bater a porta. Acho que ia ficar traumatizada. Meu irmão e ela. Nossa, muita terapia. –Ellora ria toda sem jeito só lembrando de como aquela tarde tinha sido intensa, e todos ficaram imaginando o que poderia ter acontecido.. – Não ia ser tão divertido como a primeira vez que a gente se viu. – Todos sabiam aquela história, Ellora só blusa de pijama saindo do banheiro e Charlie no meio do quarto dando bronca no Max. – Essa foi a melhor. – Concordou ele. – Mas estamos tranquilos e quietos até. Não, baby? – Ele passava os braços sobre os ombros de Lola apertando que só concordava. – Estou vendo. – Disse Leo– Se isso é tranquilo de vocês, não quero ver o que fazem de ve
Ellora teve que dar o seu melhor para ficar pronta na hora. Ainda mais que dividia o quarto com Patrícia, que era mais enrolada que tudo, nada mudou da época da faculdade. Mas no final todos ficaram prontos, Lola escolhia uma calça preta bem colada ao corpo que realçava o quadril ainda mais com aquele corpete apertado coberto de renda azul escura levemente brilhante era perfeito para a noite. Assim que Max a via, ficava em silêncio só observando aquele decote e como os seios dela ficavam unidos e apertados dentro dele e só balançou a cabeça negativamente, pensando em como iria manter as mãos longe dela. Ele havia deixado o terno de lado, só uma camisa clara e uma calça escura já o deixava tentador, assim como aquele cabelo despenteado propositalmente. Patrícia e Charlie pareciam ter combinado o modelo de vestido, de frente única, porém a amiga era mais cavada nas costas e um tom de verde escuro, em contrapartida a princesa escolhe
Era Yasfir que abria a porta, todo surpreso com as duas ali enquanto ouvia os outros seguiam conversando na sacada. E ele olhava para ambas como se questionasse.– Irmãs? – Às vezes Lola ficava em dúvida se ele era ruivo como Charlotte, e o sotaque dele era bem carregado nem ela entendia às vezes.– Não, é minha amiga. Patrícia, esse o noivo da Bea. Yass. – As pessoas sempre acham as duas parecidas que nem ligava mais. E deixava que os dois se cumprimentassem.– Chegaram. Chegaram. – Bea era primeira a ir até elas, sempre afetuosa como a mãe dela já abraçava uma após a outra. – Sou a Charlotte, irmã do Max. – Ela j&aacut
É só uma festa, você merece. Se arrume, fique lindíssima, use aquele vestido azul que tanto ama. Beba alguns drinks, dance e ria com suas amigas. Era o que Ellora dizia para si enquanto terminava o banho. Apesar de estar exausta mentalmente depois da longa semana de projetos e testes-piloto de implantações que assumira nos últimos meses, esforçava-se para se animar e não desistir de última hora. Entre tantas responsabilidades, ainda era a única pessoa que deveria executar, mas almejava aquela promoção tão prometida pelo diretor. Então, tinha que encarar o desafio até o fim.Mesmo que sua vontade fosse vestir um pijama confortável e acompanhar a noite com uma panela de brigadeiro, ela iria sair. Havia prometido às amigas que se divertiria, não reclamaria e nem pensaria em trabalho. O melhor salto já estava separado, dançaria todas as músicas que quisesse e até paqueraria um cara bonito que chamasse sua atenção. Apenas por diversão, nada sério. Só por aquela noite, não precisava pensar