Parecia que a tensão sexual entre os dois estava à flor da pele, o jeito com que ela se movia em cima dele e as mãos grandes quentes que a apertava contra o corpo dela, fazendo-a ficar mais grudada a ele. Era sufocante, e Max se dedicava para vê-la tão enlouquecida como ele, os lábios não deixavam os seios dela sabia o quanto era sensível aqueles picos e como gostava da boca dele ali, sugava com gula e vontade e deixava excitada e sentia o corpo dela se apertar outra vez, com a pele molhada e pegando fogo.
Os olhos de Lola brilhavam, se perdia quando encontrava os de Max e as respirações ofegantes dele pedindo por mais, era o limite para ela. Que rebolava de novo com mais demora, sentia o corpo inteiro tremer e de novo se entregava a ele. Mas não era o fim, as mãos de Max passeavam pelo corpo dela, ainda sensível pelo recente orgasmo.E a deitava, dessa vez queria o controle e o jeito como os olhos dele eram intensos nos dela, sabia que ele não era suficientDepois de mais algumas reuniões, Lola já terminava de revisar alguns pontos da semana em uma chamada de vídeo com a assistente. Estava tudo entregue, e mais uns minutos e ela estaria livre. Max aparecia pela primeira vez no escritório, com um sorriso fofo e tentando não atrapalhar com uma xícara de chá. Ele, os hábitos dele, não dispensava o chá mesmo longe de casa, a fazia sorrir como não perdia aquele jeito galanteador. Agradecia e ainda ganhava um beijo rápido dele e só então lembrava que estava em chamada com Ana. – Desculpe, onde a gente estava? – Tentou disfarçar enquanto bebia o chá. – Não sabia que estava namorando, Lola. – Ela estava toda curiosa e provavelmente não tinha visto ele por completo, o que a aliviava. – Sim, já tem uns meses. Ele vai ficar comigo esse fim de semana. – Sabia o quanto Ana era curiosa sobre a vida pessoal da chefe e não ia parar. – Que legal... Ele não mora na cidade? – Disse agora mais an
– Bom, já que vamos ficar em casa. Que tal uma noite de namorados ao estilo brasileiro? – Dizia Lola apoiada no balcão da cozinha. – E como seria isso? – Max o olhava confuso e sentava no outro lado do balcão. Senti-me à vontade na casa dela, mesmo sendo a primeira visita, à forma e carinho com que ela o olhava. Deixava sem jeito, mas ainda, sim, m, tinha uma sensação boa. – Pipoca, filme ruim, é claro, brigadeiro de colher. – Ela falava enquanto tirava alguns ingredientes do armário. – Brigadeiro? – Ele parecia interessado, tentando falar do jeito certo, nunca tinha ouvido falar. Mas era quase impossível pronunciar e ficar atento vendo o que parecia ser cacau em pó, leite condensado e manteiga sair da geladeira. – É uma das maravilhas do mundo da confeitaria Tão bom quanto sexo. – Dizia rindo. – É um doce de chocolate. Vou fazer para a gente. – Aberto a novas experiências. – Ele a observava preparando tal doce,
Lá pela metade do filme, enquanto Lola ainda tentava explicar porque Heath Ledger era um ícone e gato da geração deles. Seguia para a cozinha buscar duas colheres para enfim provar o doce. Estava toda empolgada, se sentava de frente e entregava uma a ele, que olhava com curiosidade como faria aquilo. Até pausar o filme para aquele momento.– Faz igual a mim. – Demonstrou com colher, pegava uma bolinha pequena do doce de chocolate, agora mais firme como se tirasse sorvete de um pote. – Normalmente a gente come ele em formato de bolinha, com aqueles pequenos granulados de chocolate em festa. Isso aqui é não pode faltar nos aniversários no Brasil, festa principalmente de criança. Max pacientemente a imitou, a bolinha dele não ficou tão bonita quanto a dela. Mas estava curioso para provar, o cheiro era muito bom de chocolate e toque de manteiga. Quando ela o liberava, já colocava na boca e via nos olhos dela que aguardava ansiosamente a reação. Parecia derreter e tinha um go
Alguns momentos depois, lá estava Martha na porta com algumas sacolas de compras na mão. E ela mesmo não esperava que fosse ver Max abrindo a porta, esperava que fosse a filha que ia recebê-la como sempre. Os dois se olharam por um segundo antes de reagir. – Olá, Max, como vai? – Dizia a mulher mais velha que tinha os mesmos olhos de Ellora. – Muito bem, na verdade. Deixa eu ajudar a senhora com isso. – Max já se oferecia para pegar as sacolas e deixava entrar. Ela conhecia o lugar, só a seguia. – Martha, por favor. Senão, vou chamá-lo de Vossa Alteza, não me chame de senhora. – A bolsa já perto da porta, mesmo hábito da filha, e na cozinha procurava porque quem ainda não tinha aparecido. – Cadê a Ellora? – Ela era mais baixa que a filha, os cabelos curtos na altura dos ombros, os sinais da idade à mostra, mas tinha a mesma pele bronzeada da filha. As semelhanças eram muitas, parecia ser uma pessoa gentil no primeiro olhar. – Deu uma saída. Foi buscar a maionese que
– Vou te contar a verdade, Max, ela é muito teimosa. Quando te conheceu, ela veio correndo para minha casa no dia seguinte, sem rumo. Foi a cena mais inacreditável que vi. – Martha entregava logo de cara. Agora, eles só esperavam tudo ficar pronto. – Falou e falou que não ia dar certo, que estava exagerando e interpretado tudo errado. Max olhava para ela, todo surpreso, via que a Lola estava sem graça. – Acho que ela já estava apaixonada, e nem sabia. – Entregava a filha. – Mãe! – Chamava a atenção dela. – É mesmo? Ela parece tão segura e decidida. – O sorriso de Max era largo, só observando a namorada ficar vermelha. – Que nada, meu filho. É só fachada, por dentro é só uma garotinha. Eu falo para ela, que parece aquele desenho. Bambi, curiosa, corajosa e, no fundo, é uma medrosa também. – Martha tentava segurar o riso, sabia o quanto a filha ficava toda sem graça quando falava dela assim. Max não conseguiu conter a risada e a comparação da mãe. Ela e Ellora se abaixavam a
Ellora fez questão de deixar claro para Raj que em casa ela dirigia e o mandou para o banco de trás, na garagem do prédio dela. Foi a cena mais engraçada que Max viu, ela toda séria apontando o lugar para Raj que era praticamente duas vezes maior e mesmo assim o assessor tentava manter a seriedade. – Chegamos. Espero que esteja pronto para ver um monte de criança correndo. Cachorro latindo, papagaio falando. Bem vindos a família brasileira. – Brincou Lola enquanto descia do carro estacionado na rua, a poucos metros da casa da mãe. Além de Raj eles estavam acompanhados de mais dois seguranças que ficaram um pouco mais afastados. Nem comentou com a mãe sobre eles, para não vê-la discutindo que não queria ninguém fora da casa isolado. Não tinha muito que fazer, eram as regras e precisavam de mais que uma pessoa dando apoio e protegendo o príncipe.– Ainda acho que devíamos ter trazido algo como presente para sua mãe. Além das flores. – Max
E antes pudessem sair da cozinha e dar oi para o resto do pessoal. Patrícia aparecia, vindo do corredor que dava em direção aos quartos, como sempre, falando alto e pulando na amiga. – Lola, Lola. Até que enfim. – A outra morena apertava como sempre. Tinha uma semana que não se viam. - Jesus amado, Patrícia. Eu vou cair. – Ela se apoiava na bancada onde a mãe só observava a bagunça com aquele olhar que a garota não tinha jeito. – Achei que ia ter que buscar você em casa. – – Não exagere. Agora me solta, doida. – Assim que tinha um espaço, dava um beijo na amiga e apresentava para Max. – Até que enfim, pessoalmente, vossa alteza. – Para surpresa de todos, ela apertava a mão dele, sem o abraçar, o que era bem comum dela e ficou feliz que a amiga a ouviu. – Verdade, finalmente aconteceu esse encontro. – Os dois já tinham se conhecido por telefone e as chamadas que Patrícia sempre aparecia de intrometida.
O irmão sempre queria fazer o churrasco igual ao pai, a maior briga dele era comparar o argentino com o americano. Ele não gostava nada doce ou das coberturas e temperos demais, como ele mesmo dizia, não sentia o gosto da carne. Parecia até o Max falando com tanta destreza quando o assunto era gim ou tipos de cervejas, e quando os dois entraram no assunto pareciam amigos há anos. Mesmo com a diferença de idade e cultura, aqueles dois pareciam se comunicar tão bem, o que fez Ellora sorrir, observando enquanto se sentava ao lado do príncipe que parecia estar em casa. – Tá tudo bem? – Disse ele com a boca bem colada no rosto dela. – Sim. E com você? – Aquele jeito preocupado e atencioso sempre a amolecia e se inclinava na direção dele com os braços em volta do pescoço para o abraçar. – Também, muito bem, na verdade. – Sempre tirava a mecha de cabelo do rosto dela. Nem percebia quando fazia, era tão natural assim como o beijo na test