O jantar
A manhã de quarta-feira chegou e Brenda tentou seguir com seu dia normalmente. Algo impossível, já que, não parava de pensar em Aron Gamal.

Nesse devaneio ainda segurando uma caneca de chá, já frio. Brenda se sobressaltou com o toque do telefone.

Aturdida, colocou a caneca na mesa e atendeu o telefone.

— Espero você às 19hs. Não se atrase. —Disse uma voz grave e dominante do outro lado da linha.

—Huumm.. mas achei que o nosso almoço tinha cumprido o propósito. — Disse ela.

— “Benim", nosso almoço foi um aperitivo. — Disse afirmativamente.

— Tudo bem. Estarei no local indicado..

— Não, eu passo em sua casa no horário que confirmamos. E Benim, venha o mais livre possível. — Sem esperar por uma resposta desligou.

— “Livre”?.. “”Benim”?.. — Ela disse em voz alta para garantir que estava acordada e não foi imaginação essa ligação. E “livre" significa o que? E por que o chamou de “minha", em uma alteração sutil mas poderia jurar que era na língua “Acádia” primitiva.

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