O almoço foi agradável, para um CEO ela o achou simpático. Depois de uma hora e meia jogando conversa fora, nos despedimos e ficamos de combinar outro almoço qualquer dia. Segundo ele, iria precisar também dos meus serviços como tradutora.Eu falava 6 idiomas, Espanhol, mandarim, turco, grego, Inglês e o neerlandês, também o primitivo Indo, a língua mãe que deu origem as três mil línguas atuais no mundo.Descobri essa habilidade e aproveitei.— Até mais, Brenda. — despediu-se com um beijo próximo aos meus lábios.Eu com a boca aberta igual um peixe, afirmei com a cabeça.Voltei para casa um pouco perdida com tudo que vive hoje. Como que vivendo em um mundo paralelo, conversei com o deus egípcio que passou dias comigo na ilha, mas que falava com propriedade sobre edição e negócios digitais. Me senti tão louca que não tive coragem de pressiona-lo a confessar que era o mesmo Anúbis que conheci. Ele falava com propriedade sobre tudo, mas sempre usava duplo sentido em quase tudo. Flerte e
A manhã de quarta-feira chegou e Brenda tentou seguir com seu dia normalmente. Algo impossível, já que, não parava de pensar em Aron Gamal. Nesse devaneio ainda segurando uma caneca de chá, já frio. Brenda se sobressaltou com o toque do telefone. Aturdida, colocou a caneca na mesa e atendeu o telefone. — Espero você às 19hs. Não se atrase. —Disse uma voz grave e dominante do outro lado da linha. —Huumm.. mas achei que o nosso almoço tinha cumprido o propósito. — Disse ela. — “Benim", nosso almoço foi um aperitivo. — Disse afirmativamente. — Tudo bem. Estarei no local indicado.. — Não, eu passo em sua casa no horário que confirmamos. E Benim, venha o mais livre possível. — Sem esperar por uma resposta desligou. — “Livre”?.. “”Benim”?.. — Ela disse em voz alta para garantir que estava acordada e não foi imaginação essa ligação. E “livre" significa o que? E por que o chamou de “minha", em uma alteração sutil mas poderia jurar que era na língua “Acádia” primitiva. **********
O apartamento era um por andar em um prédio histórico de apenas cinco pavimentos em uma localização nobre de North End, um dos muitos da bela região. Naturalmente a primeira opção para os amantes por história, já que o novo se mistura com o velho e atual se mistura com o clássico. Uma cultura fundida na outra, Americano e Europeu, fazendo um clima mágico. Ruas estreitas em paralelepípedo e prédio de tijolo aparente, a paixão foi imediata. Era a primeira vez que ia para aqueles lados,o lugar era aconchegante e atrativo também para aqueles que queriam tomar um pouco de cerveja e ouvir uma dama cantar. Era uma pena que estivéssemos apenas de passagem. Aron estava atrás de mim com um sutil toque na parte baixa da minha coluna me guiando com sutileza para o nosso real destino, sua casa. Ao entrar no prédio fomos direto para o elevador que rapidamente chegou e já nos guiava até sua casa. O grande hall de entrada era imenso e bem decorado, já anunciando toda imponência que veria a seguir e
Em casa e já acomodada no sofá com uma xícara fumegante de chocolate tento analisar toda a noite. O que está acontecendo entre mim e Aron, sim porque está acontecendo alguma coisa ou eu estou ficando louca. Bem verdade que a segunda opção também está correta. Gargalhou alto de mim mesma e acabando com a paz de Bardo meu gato que pula assustado do meu lado do sofá no chão de susto. O coitado e covarde percebeu que foi só minha confusa empolgação. Solto outra gargalhada com a cena e juro que vi Bardo balançando a cabeça como dizendo que pirei. É isso que dá viver só e ter uma companhia apenas de um gato. Aproveite o momento estranho e apertei mais meu roupão seguindo para o quarto com emoções demais para uma noite acredito que uma boa noite de sono colocaria as coisas no lugar.Depois de alguns minutos, sinto o sono me alcançar e fecho os olhos. Antes de dormir, a última coisa em que penso é no rosto de Aron. 🔥Quando o ônibus parou no ponto p
Segredos — E quem são esses amigos? — minha mãe perguntou. — Você os conhece, mãe. Jasm, Gabriel, que a senhora já conheceu, James e.. Aron. Ela ficou em silêncio por um momento e eu achei que o assunto estivesse encerrado. Depois de um momento em silêncio e já de volta à varanda dos fundos onde estávamos sentadas, senti seus olhos em mim. — Não me lembro de ouvir sobre o último. — Aron? — Ela ergueu um dedo ameaçador como fazia quando era criança e eu engoli em seco. — Novo namorado?— Você parece nervosa ao falar o nome dele. — Ele só trabalha no mesmo círculo que eu. Ele tem editoras, livrarias e sabe lá mais o que ele faz. Não era exatamente mentira, pois eu ainda não sabia em qual categoria enquadrar Aron. Fui atrás dele e contrapartida era ele que estava atrás de mim. — Mamãe deu um sorriso torto para mim e eu esquentei. — Não quero que você se envolva com gente que valorize sua doçura. — Por que? — questionei ela. — Jovens geralmente se apaixonam por pessoas que os pais desapr
Fui despertando lentamente ainda com os olhos fechados, ainda sentindo medo da noite horrível que tive. A madrugada correu enquanto tentava ficar acordada. Encolhida na cama, rígida, olhando para todo lado como se algo pudesse surgir a qualquer momento. Eu nem sei quando dormi. Agora tinha a sensação de ter sido esmagada. Não havia dormido direito, estava cansada e sentindo uma dor de cabeça terrível. As imagens da noite anterior ainda me assombravam. Foi somente quando a luz do sol preencheu o quarto que eu tive coragem de me sentar na cama. Então eu vi um pedaço de pele de serpente curtida tipo pergaminho no chão. Atônita me agachei e como se me queimasse larguei no chão no segundo seguinte após ler o que estava escrito. Ela estava repleta de palavras, todas escritas com uma tinta vermelha. Alguém havia entrado no meu quarto para deixar aquilo. Com terror, vi os traços que lembravam algo antigo, mas de fácil leitura. Você será apenas mais umaEmpurrando com o pé joguei o estranho
—Como foi o seu dia? Minha mãe perguntou. — Foi ótimo — respondi. — Que bom filha, e continuou com os pesadelos? — Ela e meu pai ainda estavam preocupados comigo, já faziam duas semanas do episódio. — Não, está tudo bem agora, estou trabalhando no livro novo. — Ótimo meu amor, estamos aqui se precisar. — Conversaram por mais um tempo e encerrei a ligação.Ainda havia uns toques finais a acrescentar no capítulo que estava trabalhando aquela tarde. Parte do prédio era de idosos , mas sempre tinha moradores novos indo e vindo e essa semana eu tinha um novo morador no final do meu corredor. A mente estava longe quando a campainha tocou. Estranhando caminhei até a porta. Abri e fiquei surpreendida por ver diante de mim um homem muito atraente e sorridente que nunca tinha visto antes. —Olá! — Ele me comprimentou erguendo a mão. — Chamo-me Sheth Hildreth, sou seu novo vizinho e estarei aqui ao lado qualquer coisa. Tipo açúcar. — Disse rindo da própria piada. — Bem-vindo à vizinhança. —
— Onde esteve? — Brenda preferiu satisfazer sua curiosidade ao invés de lembrar ao homem prepotente em sua frente que eles mal se conheciam.— Estive fora da cidade. — Aron preferiu responder vagamente.— E sua irmã, ela ainda está em sua casa? Quem realmente é você? O pouco que sei você é filho único de uma descendência de filhos únicos.— Alguém andou bisbilhotando. — disse frio.— Não fiz isso. — Brenda retrucou brava.— Bem, você acertou. Sou filho único de filhos únicos. Leona não é minha irmã, ela é da família, mas não minha irmã. É complicado, essa conversa vai ficar para outra hora.— Tenho tempo. — insistiu. Cursando os braços. — Que bom , porque vamos demorar. — respondeu sínico.— O que você quer aqui? — ela perguntou.— Vim buscar o que me pertence. — disse sombrio.— Você é louco? — Quero que vá embora.Aron se levantou e caminhou em direção a Brenda com olhos duros. Como que instigando ela revidar, mas Brenda apenas se encolheu no sofá amedrontar.Aron se agachou, pegou