Luna VenturiniDescer as escadas em direção ao escritório me deixou ansiosa, queria confrontá-la ali mesmo na sala, mas respirei fundo e pensei com cuidado o que diria durante aquela conversa com essa meretriz. Tenho a sensação que ela veio na esperança que António a abrigue, que cuide de suas necessidades e da criança.Ela se engana se acha que deixarei que fique fazendo exigências, muito pelo contrário que irá dar as cartas nessa situação serei eu, não uma mulher da vida que acha que pode ergue o nariz em minha presença.Espero que António sentar na poltrona atrás da mesa e caminho lentamente até onde ele estava, via em seu olhar que estava apreensivo e sabia que não era por questões de sentimentos, estava mais que segura de como os nossos sentimentos estão se desenvolvimento. Olho com orgulho para meu marido que segura em minha cintura e me faz sentar no braço da poltrona.— Estou orgulhosa de você, de como amadurecemos nas últimas semanas. — Digo e faço um carinho em seu rosto.Ve
António VenturiniVer a Luna toda poderosa ali na minha frente, tomando posse de quem ela é me deixou pronto para possuir o corpo de minha esposa dentro desse escritório, a desejei ali na mesa totalmente aberta para mim enquanto afundo dentro dela.Já estava irritado com a presença de Carmem, ela atrapalhou o meu momento com minha esposa em nosso quarto, ainda não estava pronto para descer, queria retirar aquela roupa apertada de minha esposa e aproveitar mais, ela estava tão linda com seus cabelos dourados esparramados pela poltrona em nosso quarto. O que me fez olhar irritado por aquela mulher atrapalhar a minha diversão com a minha esposa.Mas assim que Luna decretou o seu desejo, termino àquela conversa, está na hora de satisfazer nossos desejos, via que o corpo de minha esposa estava tão sedento por prazer como estava naquele momento.Assim que fecho a porta, a tranco e faço uma oração mental para que ninguém nos atrapalhe novamente. Quando me viro, sendo surpreendido ao ver Luna
António VenturiniNa manhã seguinte deixo a minha esposa dormindo um pouco mais na cama e saio do quarto para ir até a cozinha. Vejo que Izabel organizando as coisas para o nosso café, ela se surpreende ao me sozinho e começo a preparar uma bandeja para levar para o quarto.Arrumo tudo sozinho, quero que Luna veja o quanto me esforcei para lhe dar um pequeno momento romântico, observo Izabel rindo de tudo que arrumo na bandeja. Havia algumas fatias de bolo, suco de laranja que já sabemos ser o preferido de minha condessa e torradas.Pego flores que estavam na mesa e coloco em um pequeno vaso e adiciono a bandeja que levarei para o meu quarto.— Tenho certeza que seus pais estão orgulhos em ver o quanto está feliz ao lado de sua esposa! — Izabel diz e toca em meu ombro.— Sei que sim! — Digo com orgulho.Demorei um pouco para conseguir enxergar o que meu pai dizia a mim, mas agora que sei o que é realmente o amor, farei o meu melhor para conseguir manter Luna sempre protegida e amada.
António VenturiniObservo minha esposa saindo do salão do trono, assim como todos os outros que estava ali para pedir algo do rei. Estar aqui não, era algo que desejava, mas a curiosidade de saber o motivo da mensagem naquela carta, falou mais alto me trazendo até aqui.Sei que meu pai e meu tio conheceram o rei quando ainda eram jovens, já que a criação dos jovens Venturini se passam aqui em Madri sobre a proteção do rei. Eu mesmo passei quase dez anos aqui antes de ingressar em uma universidade para estudar.Fui bem cuidado pela família do rei e entre eles aprendi muito sobre a corte e a arte de conseguir entender pelas entrelinhas, infelizmente fiquei cego pela paixão infame por uma meretriz, o que vem me causando agora uma dor de cabeça.Minha esposa não merece ter que conviver com uma criança que não é sua, que em meu momento de irresponsabilidade imaginei que Carmem seria digna de se tornar minha esposa. Durante aquelas semanas que fiquei ao seu lado consegui esquecer tudo o que
Luna VenturiniEstamos há vários dias aqui em Madri, a princesa é bastante interessante e mesmo com apenas seus dezesseis anos ela sabe muito bem qual é o seu lugar, entende a sua responsabilidade e sei que será uma excelente governante, mesmo aparentando uma grande insegurança que estava vendo nela nos últimos dias.Assim como também percebi a aproximação de Felipe e Isabel, pelo pouco de contato que tive com o rei parece que aprovou essa aproximação, o que tira a preocupação do que António havia me dito. A escolha do rei para que meu irmão se torne o próximo regente.A princesa já está em idade de casar, talvez seja por isso que o rei estava a procura de um pretendente, o que me surpreendeu foi ter acontecido sem o conhecimento de seus conselheiros. Provavelmente ele não deve confiar nas pessoas que estão ao seu redor.Essa manhã António me acordou com uma massagem maravilhosa dizendo que meus tornozelos estão ficando inchados demais, o que já havia percebido, mas não quis comentar
Luna VenturiniVer o brilho no olhar de António era o que queria, precisava disso. Precisava saber que ele estava feliz em ter uma criança nossa, mesmo que minha mãe ache que é cedo demais.Sou a condessa e meu marido precisa de um herdeiro legítimo!Essa afirmação se tornou tão primordial durante o tempo que passamos ao lado do rei, e mesmo que tenha decidido criar o filho daquela meretriz, António já disse que não dará o seu nome a ele, não pela criança, mas porque sabe que a mãe dele fará um inferno em nossas vidas.António se ergue e me puxa para seus braços nos deitando na cama, nossa felicidade chega a ser tangível, o quarto está repleto de risada e felicidade é o nosso momento, um momento de paz e tranquilidade, pelo menos é isso que estava achando até sentir uma mão puxar a minha anágua para fora do meu corpo.Meu marido foi mais ágil do que imaginaria, logo começou a beijar o vale entre meus seios, apertando minha cintura com uma mão enquanto a outra começava a retirar a peç
Marilia Marcondes Não gosto de saber que Luna precisou ir para Madri, aconteceu algo, sinto em minha alma que o conde tinha algum problema mal resolvido com o rei. Mesmo que Marcos, meu marido dizer que preciso descansar a cabeça em relação a isso, não consigo. Para piorar tudo, Felipe ainda foi com a irmã e o cunhado esquecendo que tem suas responsabilidades para com o seu pai. Olho para a Henriqueta e a ver desabrochando como a futura dona dessa casa é um alívio, a vejo a cada dia mais feliz ao lado de meu filho, o que nos deixa aliviados, sinal que aquele capataz não destruiu nada em minha linda nora. — Deixe de se preocupar mulher! — Ouço a voz de meu marido. — Não consigo, tem algo acontecendo! — Insisto. — Deixe disso e venha comigo nas terras de nosso genro, preciso ver como está as coisas por lá! — Confirmo com a cabeça e pego apenas meu chapéu. Tenho certeza que Marcos me fará andar daqui até lá. Sorrio para o meu marido que já deve ter certeza o que estou pensando. Mar
Marilia MarcondesSaber que aquela meretriz estava na casa de minha filha me trouxe uma fúria que nem mesmo o meu marido conhecia, se ela pensou que seria a dona daquela casa a ensinarei como é ser uma senhora de respeito, algo que ela jamais será.Passei a semana toda madrugando na casa do meu genro, quando Izabel levantava para fazer o café, Marco estava me deixando na porta da cozinha implorando que não jogasse aquela mulher em alguma fogueira.Mas como poderia fazer isso, afinal ela está gravida. Por muita sorte ela não perdeu a criança em seu ventre, mas foi pura sorte.Porque o meu desejo mesmo era fazer carregar todas as obrigações da casa em seus ombros, assim como fiz com a minha filha e a eduquei para ser uma senhora de respeito e muita reputação.Assim que entro na cozinha a vejo amassando um pouco de trigo e um olhar assustado. Essa mulher não me engana algo, ela aprontou e só sairei dessa casa quando descobrir o que ela aprontou.— Qual o milagre de uma meretriz estar na