POV: KEENAN— Formas exuberantes? — Minha sobrancelha ergueu-se enquanto a fúria pulsava em cada músculo.— Não é o que você está pensando! — Ele disse em um tom de alerta, afastando as mãos dela e as levantando, recuando a passos nervosos. — Calma aí, Alfa...— Eu vou ficar calmo depois de arrancar sua cabeça! — Rosnei, cada passo meu era calculado, a força predatória crescendo com a proximidade. — Eu te avisei, não avisei?Minha mão avançou para seu pescoço, mas Yulli se jogou entre nós.— Saia do meu caminho, encrenca! — Rugi, sentindo Olson explodir em minha mente, implorando por sangue, exigindo a carne do desgraçado que ousou tocá-la.— Não! Pare com isso! — Ela gritou, os braços abertos como um escudo humano. Um gemido de dor escapou de seus lábios quando fraquejou. — Droga...— Covarde. Escondido atrás de uma mulher ferida. — Minha voz saiu grave, fundida com a da fera. A ferida em meu peito latejava violentamente, irradiando uma dor crescente que avançava para o pescoço, até a
POV: KEENAN— Quer saber por quê? Perfeito. — Yulli deu um passo para trás, os dedos alcançando a alça do vestido. Ela a deslizou lentamente, revelando mais da curva dos seios. Minha mandíbula tensionou, o calor subiu instantaneamente, mordi o interior da boca, lutando contra a força que ela exercia sobre mim. — Por causa da marca do pacto.Ela inclinou o pescoço, puxando os cabelos para o lado, expondo a pele marcada. Dei um passo à frente, minhas mãos tocando delicadamente sua pele macia. Os dedos deslizaram pela extensão da marca, sentindo cada ramificação que se espalhava como raízes sombrias.— Por que está assim? Não estava assim na hora do seu banho. — Minha voz saiu rouca, meus olhos presos nos dela, intensos, inquisitivos. — Dói, encrenca?— Isso importa? — Ela rebateu, a irritação transparecendo enquanto puxava o vestido de volta para cobrir a pele exposta.— Importa para mim! — Segurei seu cotovelo, impedindo que ela se afastasse. Meu olhar encontrou o dela, e não havia como
POV: YULLIAcompanhei o Doutor até a porta, sentindo o peso do olhar incômodo de Keenan queimando em minhas costas. Um suspiro pesado escapou enquanto apertava a mão de Ryan.— Sinto muito por tudo, Ryan. — Minha voz saiu baixa, carregada de sinceridade. — Obrigada por ter vindo.— Apenas cuide-se, Sra. Yulli. — Ele respondeu com um sorriso gentil, mas seus olhos rapidamente passaram por cima dos meus ombros, pousando no lobo que não fazia questão de esconder sua irritação. — Vou tentar falar com aquela minha amiga. Talvez ela possa ajudar com sua magia enfraquecida.— Muito obrigada. — Sorri amplamente, um brilho de esperança passando pelo meu olhar. Eu sabia que ele estava falando das bruxas reclusas, e essa possibilidade era um alívio. — Que os Deuses o acompanhem.— E que eles a protejam. — Ele assentiu, dando um passo para trás antes de lançar uma última advertência. — Tente ficar longe de confusões, está bem?Ryan saiu, assim que a porta se fechou, Keenan soltou um rosnado grave
POV: KEENANSeu corpo foi cedendo lentamente ao cansaço, a respiração desacelerando em um ritmo calmo enquanto sua mão mantinha um aperto firme na minha camisa, como se buscasse segurança. Seu rosto permanecia escondido, e o toque sutil de seu nariz contra meu tórax provocava pequenas ondas de sensações. Continuei deslizando os dedos por seus cabelos dourados, acariciando-os com cuidado, deixando-os deslizar entre minhas mãos enquanto ela parecia se entregar completamente ao momento.O aroma doce e delicado que emanava dela se misturava com o calor que sua pele irradiava, suave ao toque. Cada detalhe parecia se moldar perfeitamente à proximidade entre nós. Inclinei ligeiramente o rosto, tocando suavemente seu queixo para ajustá-la melhor. Um movimento mínimo, mas que a fez franzir o cenho de forma quase imperceptível. Percebi o desconforto imediato e me amaldiçoei mentalmente por ter causado qualquer incômodo, especialmente sabendo do estado de suas costelas.Meu olhar vagou por seu ro
POV: KEENAN— Já estou providenciando, senhor — Alisson assentiu rapidamente, mas hesitou por um instante antes de continuar. — Senhor... talvez seja uma boa ideia se preparar para a reunião.Olhei para mim mesmo, o corpo ainda úmido e a roupa amassada, toquei sobre o peito, onde a ferida latejava com uma dor aguda, as linhas negras parecendo raízes se espalhando por minhas veias. Soltei um suspiro pesado e concordei com um aceno, caminhando em direção ao meu quarto.Lá, tomei um banho rápido, a água quente escorrendo sobre os músculos tensos, limpando não apenas a sujeira, mas também parte da exaustão que me pesava. Vesti-me com a precisão de um empresário bilionário, cada peça escolhida meticulosamente para transmitir confiança e poder absoluto. Quando terminei, me encarei no espelho, o reflexo de um Alfa preparado para enfrentar qualquer desafio.Puxei o celular do bolso, revisando rapidamente as instruções e solicitações que enviei a um de meus subordinados. Meus dedos deslizaram p
POV: DREVAN— Senhor, recebemos um e-mail do conselho Lupino solicitando uma extensão no prazo antes da quebra do tratado de paz. — Disse o empregado, a voz trêmula. — O Alfa Supremo deseja resolver a situação por meio de negociações. O que devo responder?— Criaturas primitivas e tolas. — Minha voz foi carregada de desprezo enquanto levava a taça de vinho aos lábios, degustando o líquido com calma, o olhar afiado. — Quanto tempo pediram?— Uma semana, senhor. — Ele respondeu, gaguejando ao perceber as sombras se espalharem pelo chão, agarrando seus pés como correntes. Seu corpo tremia, a respiração irregular. — Posso propor uma redução no prazo.— Sabe muito bem o quanto odeio esperar para ter o que quero! — Minha voz saiu fria, cortante, enquanto o encarava, observando o medo em seus olhos. Deixei que meu poder o tocasse, sentindo-o invadir suas veias, queimando por dentro, enquanto ele tentava conter um grito de dor. — Dou três dias para trazerem minha noiva de volta. Caso contrário
POV: DREVAN— O quê? — Sua voz saiu trêmula, acompanhada de soluços enquanto lágrimas escorriam por seu rosto. Afastei-me abruptamente, sentando-me de volta com uma postura arrogante, como se sua dor fosse nada além de entretenimento.— Não foi você quem disse que se ajoelharia para aconselhar? — Minha voz ecoou firme, fria e repleta de malícia. Um sorriso perverso curvou meus lábios enquanto a encarava sem piedade. — Então ajoelhe-se. Agora!Ela hesitou por um segundo, o suficiente para que meu olhar se estreitasse, tornando claro que não repetiria a ordem. Sua submissão seria absoluta, ou ela pagaria o preço por sua insolência.— Sim... Mestre. — Janel respondeu, enquanto se ajoelhava rapidamente diante de mim. Suas mãos deslizaram por minhas pernas com um toque deliberado, chegando à minha calça. Com movimentos calculados, abriu o cinto, puxando-o devagar, como se testasse minha paciência, antes de ameaçar jogá-lo ao chão.— Entregue. — Ordenei, estendendo a mão. Ela hesitou por um
POV: YULLI— Você perderá todos que ama, traidora. — As vozes ecoavam ao meu redor, sussurrando ameaças na escuridão da floresta coberta por uma neblina densa. — Eles morrerão pelos seus pecados.— Quem está aí? — Gritei, girando o corpo em todas as direções, os olhos buscando uma presença que não conseguia identificar. — Onde estou?— Ele vale a pena? — Uma silhueta negra, sem forma definida, surgiu diante de mim. Sua voz carregava um tom gélido, impregnado de julgamento. — Seus amigos, seu clã, todos cairão por sua causa.— Não! Eu posso protegê-los! — Retruquei, avançando contra a figura. Minhas mãos tentaram agarrar a fumaça densa que formava seu corpo, mas ela se dissipou facilmente entre meus dedos, deixando apenas o vazio. — Quem é você?— Você está marcada pelas sombras. Sua essência está ligada a um homem, mas seu coração pertence a outro. Não há equilíbrio. Sua alma está em caos. — A entidade ignorou completamente minhas perguntas, mantendo o tom enigmático e perturbador.— V