Aline segurava a vontade absurda que tinha de gritar naquele momento naquela hora e naquele lugar. Suas mãos estavam suadas enquanto andava até uma mesa qualquer no meio de uma cafeteria perto do trabalho de Peter, ela não entendia como e nem porque, mas seu coração batia acelerado. Será que Dafne sabia de tudo e ao invés de fazer um escândalo ela vai pedir pra ela se afastar do seu noivo porque irão casar em breve? Podia ser isso, ela não estava com uma cara boa e enquanto andavam juntas até a mesa ela não tirou os óculos que escondia seu rosto vermelho, ela viu na empresa.Chegaram à mesa que parecia ter sido reservada para aquela conversa e Aline sentou logo de frente pra porta e Dafne de frente pra Aline vendo as pessoas passarem lá fora sem dar importância a celebridade que estava ali dentro escondida.Dafne estava vestindo um vestido vermelho com um decote grande, mas com um casaco grande e branco por cima não dando possibilidade alguma de que alguém visse seu decote, só se ela
— Eu quero que você seja uma das madrinhas do meu casamento. – Aline perdeu o sorriso na hora. — Tenho apenas uma amiga que quero levar pro altar que vai está do meu lado porque é um amor, mas quero você também, porque é linda.— Eu acho que sou a pessoa menos ideal para estar ao seu lado no casamento.— Claro que não, às vezes o sentimento não importa, apenas as aparências – falou e Aline estreitou os olhos. — E como Peter e eu, eu sei que ele não me ama, mas vai casar comigo, e viveremos de uma grande aparência, até ele se apaixonar por mim e aí seremos felizes.— Dizem que sentir amor é querer ver a outra pessoa feliz, você vai está privando o Peter de ser feliz com outra pessoa.— Peter? – Aline desviou o olhar. — Senhor Peter, pra você, Aline. A formalidade com o nome dele se estende até aqui – ela concordou. — Sim, eu quero que Peter seja feliz, mas comigo, comigo ao seu lado, é egoísta eu sei, mas eu não posso mais fazer nada pra impedir tudo isso.— Entendo – ela ainda não ent
— Você sente algo por mim? — Peter... – ela sussurrou o nome dele. Apenas isso. Ela não tinha certeza do que sentia. Uma hora ela sentia só atração pelo corpo dele, mas depois da primeira noite em que dormiram juntos, ela passou a querer ver mais de perto seus olhos e sentir as mesmas sensações daquela noite. Queria ficar perto dele pra sentir seu calor e esperar pra ser tocada pelas mãos de Peter da forma que ela mais amava. Ela estava desejando Peter e quando ele a defendeu de Jonny, aquilo fez seu coração saltitar como se tivesse saído por sua garganta, um frio na barriga surgiu de repente, e ela queria Peter, queria ele da ponta da cabeça aos pés. Ela queria Peter e teve ele por três horas seguidas. Mas chamar aquilo de sentimento seria muita burrice de sua parte, ela sempre se apaixonava primeiro e era a única que se fodia. O cara sempre tinha outra, e a outra sempre vencia. Ela nunca tinha sentido vontade de ter alguém quanto ela sentia vontade de ter Peter, ela queria ficar
— Eu também gosto de você – ela se apoiou em um cotovelo e puxou o rosto dele para olhar em seus olhos. — Eu te desejo muito – ela disse e ele segurou seu membro, entrando nela. Eles não pararam de se olhar, ficando sentados um ao outro. Aline abriu a boca formando um O assim como Peter, logo encostaram suas testas e ele começou a dar bombadas lentas, só sentindo seu toque, as carícias de Aline, já não tinha mais arranhadas, apenas carinhos, as mãos geladas dela passando por seu corpo quente, deixando ele louco — Peter... – Ela gemeu deitando sua cabeça pra trás e segurando a nuca dela com a mão livre.— Hm – ele respondeu beijando seu pescoço, tudo era com calma, nada de selvageria como em poucas horas, aquele sexo era pra sentir Aline, pra sentir seu “gostar”, ouvir seus gemidos e sentir sua pele em contato totalmente com a sua. Ele queria fazê-la dele, totalmente e somente dele, e era isso que estava fazendo, trazendo ela mais pra frente, a fazendo gemer seu nome. — Geme meu nome –
— Isso acaba aqui, Dafne. — NÃO. – Ela gritou e Peter se afastou já sabendo o que viria a seguir. — EU NÃO ADMITO QUE VOCÊ ME NEGUE DESSA FORMA PORQUE UMA DESCLASSIFICAVA ESTÁ FODENDO COM VOCÊ. EU SOU SUA NOIVA PETER – Ela foi seguindo ele enquanto ele ia pro quarto. — Eu aguentei você todos esses anos, eu suporto você e seu mau humor, eu amo você. — Mas eu não amo você – ele olhou pra ela tirando a camisa. — Será que você não sabe que precisa de amor pra casar. — VOCÊ NÃO PENSOU NISSO QUANDO ME PEDIU EM CASAMENTO – Peter parou no lugar ouvindo aquilo, era verdade, ele era um vagabundo também, estavam naquela discussão porque ele deixou-se levar pelas conversas dos amigos. — VOCÊ NÃO SE IMPORTOU EM DIZER QUE QUERIA CASAR COMIGO MESMO QUANDO NÃO SENTIA AMOR, VOCÊ É UM CRETINO HIPÓCRITA. — Dafne, chega! – Ele virou pra ela. — Eu percebi esse erro agora, eu nunca deveria ter me envolvido com você. Eu sabia que era errado eu tinha uma pessoa que amava, eu me deixei levar por sua belez
— Ah, pelo menos tá de roupa – ela disse assim que abriu a porta, Peter revirou os olhos e entrou no apartamento.— Nem brinca com isso – ele parou esperando por Aline. — Eu sei que você já viu fotos e teorias de todo jeito, mas não aconteceu nada. Eu juro.— Eu não estou pedindo uma explicação, Peter – ela tocou no rosto dele e esbarrou seus lábios de repente. — Eu sou a última pessoa que quer ouvir sobre o que aconteceu, embora esteja curiosa.— Porque está curiosa? – Ele abraçou sua cintura prendendo os braços dela.— Puxa! Você estava quase nu no meio do saguão, e ela completamente, só usando uma camisa sua, na pior das hipóteses, vocês estavam trepando quando alguma coisa fez vocês brigarem – ele fez careta e Aline riu. — E eu percebi que estava de pau duro.— Claro que perceberia – ele sussurrou quando ela se afastou indo pra cozinha, ele tirou a jaqueta e jogou em cima do sofá. Ele entrou na cozinha vendo tirar biscoitos do forno, abriu um sorriso. — Você sabe cozinhar?— Claro
— Onde está Peter? – Dafne adentrou a casa principal da família Johnson feito um furacão, jogou sua bolsa no sofá e botou a mão na cintura. — Quero falar com a Marta, agora.— A senhora Johnson já subiu para dormir – avisou a empregada que estava prestes a perder o equilíbrio vendo Dafne surtar dentro daquele espaço tão aconchegante.— Não me interessa, chama essa mulher agora, ou melhor, chame o Peter pra mim agora mesmo. Ele não vai dormir fora de casa novamente.— Desculpe! Mas o senhor Johnson não está aqui – Dafne olhou pra empregada rapidamente e riu pelo nariz tirando só uma mão da cintura.— E desde quando você sabe de alguma coisa sua anta?— Dafne – a voz de Marta chamou atenção da empregada que deu passos para trás mostrando respeito. – pode ir – Mandou a mulher sair da sala. Marta terminou de descer as escadas e andou pelo outro lado do sofá parando em frente e Dafne e suas roupas extravagantes – o que te trás aqui?— O que me trás aqui? Você sabe muito bem, quero meu noiv
— Porque eles não vendem logo esse diamante tão grande? – Aline perguntou deitada no peito dele. — Tem que dar sua vida por uma pedra qualquer?— Diamante vale muito, sabia? – Aline olhou pros olhos deles.— Tem outras coisas que eu gosto mais.— Como, por exemplo? – Ele encheu a boca de pipoca.— Seus olhos, eles são lindos demais – ele riu e ouviu o celular de Peter tocar, ambos olharam para cima do sofá e avistaram o aparelho. — Aposto um beijo que é sua noiva.— Aposto um boquete que não – Aline revirou os olhos saindo de cima do braço dele fazendo o mesmo levantar em seguida. Ele olhou para o celular e sentou de novo abrindo o zíper e colocando o pau pra fora – oi mãe.Aline arregalou os olhos e olhou para baixo vendo o membro dele já duro, ela olhou pra ele de novo e ele deu um sorriso enorme e logo parou de rir se levantando e guardando seu amigo. Aline ficou confusa e levantou também.— Como assim esteve aí?— Isso mesmo que você ouviu e eu só quero saber de uma coisa: onde vo