Marcos Rossi

Desde quando peguei a empresa do meu avô para cuidar, é como se eu vivesse com uma arma apontada para minha cabeça a todo momento, eu nunca fui eu cara ideal para herdar tudo aquilo, o meu tio era o cara certo, afinal eu tinha os meus próprios compromissos e ninguém sabia ao certo o que eu fazia, sempre gostei de ser uma incógnita e nunca dizer ao certo para que vim a esse mundo. Quando o meu tio morreu naquele acidente de carro e deixou aquela garota sem memória, doente e machucada tanto por fora quanto por dentro, eu não sabia o que fazer com ela. Assim que o acidente aconteceu, o meu avô me chamou e disse que eu seria o guardião da garota, que de agora em diante o cara que iria dar todo apoio e cuidar da minha prima que estava frágil e vulnerável.

Mia não tinha ninguém para poder cuidar dela e zelar pelo seu futuro, então eu fui o escolhido, nosso avô estava doente e pediu, quase implorando, para que eu assumisse a empresa e fosse o guardião da minha prima que estava