Na sexta-feira que antecedia o tão esperado encontro com Jean, Sophie sentia um impulso de coragem e uma vontade irresistível de se aventurar pela noite parisiense. Com suas poucas amigas ocupadas com compromissos familiares ou profissionais, ela decidiu embarcar em uma jornada solitária em busca de novas experiências e emoções.Vestindo um dos seus melhores vestidos, escolhido com carinho para a ocasião especial, Sophie adentrou uma casa noturna conhecida por sua atmosfera envolvente e pela música encantadora que atraía turistas e parisienses em busca de diversão e descontração. O som envolvente das melodias preenchia o ar, criando uma aura mágica que convidava à dança e à celebração.Ao adentrar o local, Sophie sentiu uma mistura de excitação e nervosismo, mas também uma sensação de liberdade e empoderamento que a impulsionava a se entregar ao momento presente. Enquanto observava os casais dançando e os grupos de amigos rindo e se divertindo, ela se permitiu mergulhar na atmosfera v
Jean acordou naquela manhã de sábado com o coração palpitando de felicidade e expectativa. A notícia de que teria mais um encontro com Sophie, a mulher que despertava sentimentos profundos e sinceros em seu peito, encheu-o de alegria e entusiasmo. Ele compreendia o dilema emocional que ela enfrentava, carregando consigo as lembranças de um passado amoroso, mas não desistia da esperança de que, com o tempo, poderia conquistar um lugar especial em seu coração.Às 10 horas em ponto, Jean ligou para Sophie, confirmando os planos para o passeio no parque. Tudo estava certo, e ele mal podia conter a ansiedade de revê-la e passar mais tempo ao seu lado. Com um sorriso nos lábios e o peito inflado de emoção, Jean saiu de casa rumo ao encontro que prometia ser marcante e significativo para ambos.Ao chegar à casa de Sophie, Jean ficou admirado ao vê-la vestida com um delicado vestido adornado com pequenas flores amarelas, realçando ainda mais sua beleza e o brilho do dia ensolarado. Ela pareci
O dia começa com o telefone tocando e um de seus contatos da editora lhe dando um "bonjour" e cobrando mais uma prévia de seu romance.-Claro Charlie,até o final da próxima semana você terá a nova atualização e muito em breve o final!-Que ótimo! Nós e também os seus leitores estão ansiosos pelo lançamento! Aguardamos querida,um abraço.Sophie percebe que estava deixando seu trabalho de lado aqueles dias,então era hora de escrever. Lembrando a época que estava em Chamonix ela prepara seu café e escuta aquela música enigmática,fonte se sua inspiração e curiosidade,aquela cidade tinha a lembrança de um amor que não teve sucesso, porém,ainda deixava a doce saudade daqueles dias onde alguém lhe chamava a atenção com música e flores,quem sabe descobrir sua identidade faria toda magia se perder,ela começava a se dar conta que talvez as pessoas que visse não a estivessem a perseguindo,ela queria a acreditar que não.Enquanto se entregava à escrita, Sophie começou a perceber que talvez as so
Mais um dia recomeçando na vida de Sophie, porém,esse tinha um gosto diferente,um sabor de esperança e inquietação após aquela mensagem de Alain,ela toma um café e caminha pela sala nervosa,olha o celular varias vezes na esperança na resposta que não chegava,cada minuto era uma eternidade. Ela toma um banho e decide escrever,algumas linhas sobre esperança e motivação,sim,parecia fútil uma mulher precisar de um contato masculino em específico para se sentir assim,mas, infelizmente esse era o seu caso...Finalmente quando ela agora estava concentrada em sua inspiração o celular notifica uma mensagem:- Estou no parque,aquele em que nós vimos semana passada...Enfim,só podia ser Jean,mas com uma forma muito estranha de se expressar,espere... não,era um outro número,então poderia ser Alain ou algum desconhecido? Quem sabe aquele mistérioso que se afastou enquanto ela tentava descobrir sua identidade? Agora a ansiedade era ainda maior...e um pouco de medo também.Com as mãos trêmulas, Soph
Sophie acordou com o sol lançando seus primeiros raios através da janela, iluminando seu quarto com tons dourados. Ela se espreguiçou, sentindo o peso da rotina sobre seus ombros. Paris, tão encantadora para visitantes, já não tinha o mesmo brilho para ela. Era hora de buscar novos ares, de desaparecer por um tempo. Enquanto se levantava, o telefone tocou. Ela olhou para o visor e viu o nome de Joseph piscando. Suspirando, ela recusou a ligação e desligou o telefone. Joseph ainda insistia em manter contato, em convidá-la para sair como amigos, mas ela sabia que não poderia voltar a cair nessa armadilha. Enquanto tomava seu café da manhã, Sophie pensava em como sua vida havia chegado a esse ponto. Seu casamento com Joseph esfriou rapidamente após a suspeita de traição, e ela se viu sozinha, sem nada para preencher o vazio que sentia. Ela nunca quis ser aquela mulher que perdoa sempre, apenas para se decepcionar novamente. Decidida a mudar sua vida, Sophie terminou seu café e pegou p
Sophie finalmente chegou a Chamonix, a cidade que seria seu refúgio temporário. O avião pousou suavemente no aeroporto de Genebra, e ela embarcou em um ônibus que a levou pelas estradas pitorescas até seu destino final.Ao chegar à agência combinada, Sophie folheou o catálogo de casas disponíveis e escolheu uma que parecia perfeita para ela. Uma casa antiga, pequena, mas com dois pisos e uma janela que oferecia uma vista deslumbrante dos Alpes. O interior era aconchegante, com uma lareira e um aquecedor para os dias frios.Um guia turístico a acompanhou até a casa e desejou-lhe uma ótima estadia. Sophie se sentiu grata por sua ajuda e feliz por finalmente estar em Chamonix, longe da monotonia de sua vida em Paris.Quando o guia estava prestes a partir, Sophie lembrou-se de uma necessidade básica: café. Ela perguntou ao rapaz se havia uma boa cafeteria nas proximidades. Ele prontamente indicou a Café et Poésie, localizada perto da rua das lojas e dos restaurantes, um pouco mais afastad
Sophie, encantada com a atmosfera de Chamonix, decidiu explorar um pouco mais da cidade após seu café matinal. Enquanto caminhava pelas ruas tranquilas, ela observava a neve nos Alpes e a vizinhança reservada, que parecia quase fantasmagórica, mas era exatamente o que ela preferia. Após um breve passeio, Sophie decidiu procurar um bom restaurante para almoçar. Ela queria experimentar a culinária local e se deliciar com os sabores da região. Depois do almoço, ela seguiu até a Café et Poésie, a cafeteria que o guia turístico havia indicado. Ao entrar, Sophie foi recebida por um ambiente acolhedor e cheio de charme. As mesas estavam decoradas com poesias escritas, o que a encantou imediatamente. Ela se sentou e pediu um café com creme, enquanto observava as pessoas ao seu redor, as xícaras, taças e pratos também continham frases. Um atendente simpático se aproximou e lhe trouxe o café. Sophie agradeceu e comentou: "Agora sei porque esse local se chama Café e Poesia..." "Exatamente, s
Naquela manhã, enquanto preparava seu café, Sophie ainda lembrava da canção romântica que ouvira seu vizinho tocar. A melodia havia despertado uma inspiração especial nela. Ao abrir a janela, porém, uma nova surpresa a aguardava, a mesma música começou a tocar novamente.Estranhando a coincidência, Sophie pensou consigo mesma: "Mas que estranho, novamente de manhã e quando eu abri a janela... Mas devo estar paranóica, isso nada tem a ver comigo, nem conheço ninguém aqui."Decidida a compartilhar essa experiência, Sophie foi até a Café et Poésie e contou aos seus conhecidos do local o que aconteceu. Ela mencionou a estranheza de ouvir a mesma canção em dois dias seguidos em um local tão silencioso e desconhecido para ela.Os frequentadores da cafeteria ficaram intrigados com a história de Sophie e começaram a especular sobre o significado por trás da misteriosa música. Alguns sugeriram que poderia ser apenas uma coincidência, enquanto outros levantaram a possibilidade de que poderia ha