A celebração continuava, todos comemoravam a noite da marcação e a revelação da Deusa da Lua. Mas, no canto mais afastado, Lyra tentava conter as lágrimas.

Ela não queria demonstrar fraqueza, mas o peso da marca em seu pescoço e a dor no coração eram esmagadores.

Roric percebeu.

Ele não gostava da forma como sua companheira se afastava dele, como se o rejeitasse mesmo depois da cerimônia.

Sem paciência para aquela atitude, ele atravessou o espaço entre eles rapidamente e agarrou seu pulso, puxando-a com força para um canto mais isolado da floresta.

— Você não vai fugir de mim, Lyra. — A voz dele era firme, sem espaço para discussão.

Ela tentou se soltar, mas ele segurou mais firme.

— Me solta, Roric!

Ele a prensou contra uma árvore, seus olhos brilhavam com o poder do Alpha.

— Não. Você é minha. A marca está no seu pescoço. Aceite isso de uma vez.

Os olhos de Lyra se encheram de raiva e dor.

— Você não entende! Eu nunca quis isso! Eu...

Roric grunhiu e segurou seu queixo, forçando-a