Capítulo 65Bianca e os alfas ainda estavam entre os humanos no parque, e ficaram lá até o entardecer, ela sorriu, observando os Alfas se divertirem com as crianças que por lá brincavam. O sol começava a se pôr, iluminando o céu com tons de laranja e rosa por isso quando eles se reuniram a ela novamente ela perguntou:— Pronto para voltar ao apartamento?Draven assentiu então comentou:— Sim Bianca, estou com fome, embora inicialmente tenha achado estranho o que os humanos comem, já estou começando a me acostumar.Os outros deram sorriso contidos e Rykael sempre mais brincalhão comentou:— Cuidado em amigo, pra não ficar com alguns humanos fora de forma!Desta vez nem Lucian pode aguentar as brincadeiras sarcásticas do amigo. No apartamento, Bianca preparou um delicioso jantar: frango ao molho de vinho, salada e sobremesa de chocolate.Após o jantar, ela os encarou e propôs sorrindo:— Vamos assistir filmes?Eles se entre olharam e ela falou:— É isso que os namorados fazem para se de
Capítulo 66 Ao olhar para os alfas com desejo Bianca respondeu entre sussurros:— Sim, desejo vocês, tanto quanto me desejam!Ela não soube quando, nem qual deles a segurou no colo e a levou para o quarto, apenas sentiu quando eles começaram a tirar suas roupas de forma lenta e torturante e enquanto sentia os beijos de Draven adentrando a sua boca, e enroscando em sua língua a fazendo gemer de forma entrecortada.Também sentia a boca de Rykael em um de seus seio sugar e lamber com vontade, bem como as mãos de Lucian descer por sua cintura até encontrar a sua intimidade, ouviu ele dar um gemido gutural e dizer:— Como sempre molhada e preparada para mim! Depois olhando para os outros, que também a beijavam com desejo, enquanto Bianca gemia e pedia mais, ele disse:— Ou melhor para nós!— Sim Lucian, Bianca sempre será nossa e de mais ninguém! — disse Draven beijando seu pescoço e descendo para o seu seio também, enquanto Lucian atacava seus lábios com desejo.Porém, ela sentiu seu co
Capítulo 67Adrian caminhava inquieto pela sala de estar de sua casa luxuosa, as mãos tremendo enquanto observava as fotografias de Bianca espalhadas pelo ambiente. Cada imagem parecia zombar dele, um lembrete cruel de tudo o que havia perdido. A presença de Malakai em sua mente apenas aumentava sua obsessão e paranoia.— Você a quer de volta, não quer? — Malakai perguntou, surgindo das sombras como uma figura ameaçadora.Adrian virou-se abruptamente, os olhos arregalados. Mesmo com medo, sua obstinação brilhou.— É claro que quero! Ela é minha! Mas… Aqueles três… Monstros, não vão me deixar aproximar!Malakai sorriu sinistramente, um brilho sombrio em seus olhos vermelhos.— Ah, Adrian. É verdade que eles são criaturas antigas que reivindicaram Bianca como parte de sua matilha, mas ela não pertence a eles, pertence a você, não é?Adrian apertou os punhos, o ciúmes e a raiva queimando em seu peito.— Sim, ela pertence a mim. Ela só está confusa, iludida por esses monstros. Preciso tra
Capítulo 68 Ao chegar em seu carro, o ambiente fechado parecia amplificar a raiva de Adrian. Ele ligou o motor com violência e saiu dirigindo pelas ruas vazias. As luzes da cidade se tornavam borrões enquanto sua mente fervilhava com planos. Poderia denunciá-los às autoridades, alegar que estavam mantendo Bianca contra sua vontade. Mas isso não seria suficiente. Ele sabia que precisaria de algo mais... Definitivo.Parou em um bar na periferia, um lugar sujo e mal iluminado. Ele precisava de informações, de aliados dispostos a qualquer coisa. Sentou-se no balcão, pedindo uma dose de uísque, e começou a ouvir as conversas ao redor. Depois de alguns minutos, algo chamou sua atenção. Um homem corpulento, vestido de forma desleixada, falava sobre criaturas estranhas, seres que não deveriam existir.— ... É claro que ele faz. Não importa o que seja, desde que o dinheiro esteja certo.— E onde ele está agora? — Perguntou outro homem, a voz rouca.Adrian inclinou-se discretamente para ouvir
Capítulo 69A mansão era um reflexo de tempos passados, com suas paredes de pedra desgastada e detalhes ornamentais cobertos de poeira. Apesar da decadência, havia uma aura de imponência no salão principal, com seu teto alto e candelabros antigos que balançavam suavemente sob o efeito do vento que se infiltrava pelas frestas. A mansão, escolhida como base no mundo humano, tinha seus encantos, mas ainda não transmitia a sensação de lar.Lucian estava inclinado sobre a mesa de carvalho no centro do salão. Seus olhos percorriam rapidamente os papéis espalhados, cheios de cálculos, esboços e anotações. A frustração em seu rosto era evidente, e ele massageava as têmporas, tentando dissipar o cansaço acumulado.— Isso não vai funcionar a longo prazo — disse ele, a voz carregada de preocupação. Ele ergueu uma folha rabiscada com números. — Dependermos exclusivamente dos recursos da ilha e de visitas esporádicas ao mundo humano é inviável. Estamos ficando sem materiais básicos, e, agora que e
Capítulo 70Os primeiros raios do sol filtravam-se pelas grandes janelas do loft industrial, criando padrões luminosos nas paredes de tijolos expostos. O espaço, improvisado como base no mundo humano, estava repleto de vida — um contraste gritante com o isolamento que conheciam na ilha. Havia algo esperançoso naquele local, como se finalmente tivessem encontrado um motivo para olhar para o futuro com otimismo.Bianca estava sentada à mesa principal, rodeada por cadernos de anotações, amostras de produtos e um laptop que parecia estar à beira de superaquecer. Seu rosto estava iluminado pela luz azul da tela, mas a determinação em seus olhos era evidente. Ela digitava com rapidez, revisando a apresentação que Lucian usaria para abordar investidores humanos. Ao lado dela, Lucian organizava as amostras em caixas elegantes, cada uma cuidadosamente decorada com detalhes rústicos, como se carregassem a essência da natureza intocada da ilha.— Esses rótulos estão incríveis, Bianca — elogiou L
Capítulo 71O loft industrial, com suas paredes de tijolos desgastados e vigas de metal expostas, tornara-se muito mais do que um refúgio temporário. A cada dia, o espaço tomava a forma de algo que o grupo jamais imaginou: um lar. Bianca, Draven, Lucian, Rykael trabalhavam incessantemente para transformar o ambiente frio e vazio em um lugar que refletisse não apenas a necessidade de sobrevivência, mas também o vínculo que os unia.As janelas altas deixavam a luz do sol invadir o espaço, iluminando os pequenos toques pessoais que começavam a surgir. Havia vasos com plantas nas esquinas, cortinas de tecido leve que suavizavam o ambiente e até uma estante improvisada que Lucian preenchera com livros encontrados em sebos locais. Rykael, por outro lado, havia construído mesas e prateleiras usando madeira reaproveitada, adicionando um toque rústico que lembrava a simplicidade da vida na ilha.Naquele dia, o grupo estava reunido para discutir os próximos passos, mas o clima parecia mais leve
Capítulo 72Bianca acordou antes do nascer do sol, sua mente inquieta, mas seu coração cheio de um calor inexplicável. Enquanto as primeiras luzes da manhã atravessavam as cortinas improvisadas no loft, ela sentiu algo diferente. Nos últimos dias, algo dentro dela havia mudado. Era como se os laços que a uniam aos alfas se tornassem mais fortes, mais profundos, quase palpáveis. Não era apenas o vínculo de Luna, mas algo que transcendia qualquer explicação racional.Ela se levantou, sentindo o chão frio sob os pés descalços, e caminhou até o terraço. O céu estava pintado em tons de laranja e rosa, e o ar fresco da manhã trouxe uma sensação de paz. Bianca abraçou a si mesma, não por frio, mas como se precisasse conter a emoção que crescia dentro dela.Poucos minutos depois, passos suaves ecoaram atrás dela. Sem precisar se virar, ela sabia que era Draven. Ele tinha essa presença inconfundível, forte e serena ao mesmo tempo.— Não conseguiu dormir? — ele perguntou, sua voz baixa e rouca