POV: DAIMON"Eu disse que ela te odiaria." Fenrir riu em minha mente, provocador. "Vai contar a verdade?"Ignorei sua provocação e foquei na mulher à minha frente, com os olhos em chama.— Você vai congelar aqui fora. — Minha voz saiu grave, um rosnado de impaciência. Seu corpo tremia, os lábios arroxeados, a raiva vibrava em minhas veias, mas não era dela que sentia."É de nós." Fenrir estalou a língua. "Interessante."Estendi a mão e toquei seu braço, sentindo a pele gelada sob meus dedos quentes. Airys se afastou em um movimento brusco, recuando alguns passos.— Não seja teimosa, pequena. — Advertir, ciente de que não toleraria mais desobediências.— Eu não vou com você! — Gritou, ofegante com a respiração pesada pelo ar denso, as narinas dilatadas. Seus punhos cerrados, os olhos faiscando em desafio. — Se eu vou morrer de qualquer jeito, então que seja da minha forma!"Você realmente a irritou." Fenrir bufou, divertido.Cerrei o maxilar, sentindo a fúria borbulhar sob minha pele. M
POV: DAIMON— Você me pertence! — Declarei em um rosnado feroz, deslizando o tecido para o lado, expondo-a por completo. Airys ofegou, arqueando o corpo no instante em que minha língua tocou seus mamilos rígidos. Ela gemeu, puxando meus cabelos com força, tentando controlar a própria reação.Não deixei.— Não pequena, eu quero tudo. — Mordi, a obrigando jogar a cabeça para trás estremecendo por completo.Segurei sua cintura, mantendo-a imóvel enquanto sugava seu seio com voracidade, alternando de um para o outro, mordendo, chupando, provocando. Quando juntei ambos, passando a língua devagar entre eles antes de abocanhá-los de novo, ela vibrou, soltando um gemido abafado.— Daimon... — Suplicou, dengosa.Subi por sua pele, mordiscando e chupando seu ombro, demorando ali, desejando a marcar. Mas ainda não, deixei marcas suaves que só sairiam dias depois. Marquei seu pescoço, o queixo, até que cravei os dentes ali, deixando um aviso.Ela fadigou, descompassando a respiração rápido, morden
POV: AIRYSFiquei um tempo encolhida no box do banheiro, sentada sob a água quente, tentando controlar minhas emoções. Meu corpo parecia quente demais agora, e quase senti falta da neve fria lá fora.— Como posso desejar um monstro como ele? — Sussurrei, erguendo o rosto sob o chuveiro, desejando que a água levasse minha confusão pelo ralo. — Deusa, estou enlouquecendo.Sai do banho e parei em frente ao espelho. Minha pele ainda formigava onde suas mãos haviam tocado. Virei o pescoço de lado e vi as marcas — chupões e mordidas — contrastando contra minha pele pálida. Um arrepio percorreu minha espinha quando passei a ponta dos dedos sobre elas."Marcando como sua."Minha mente ecoou aquelas palavras e um calor percorreu meu ventre.— Eu não sou dele! — Con
POV: AIRYSDaimon me puxou para frente, nossos corpos quase colados. Em um movimento sem esforço, me ergueu, segurando-me com facilidade. Meu coração acelerou. Peguei o que precisava, quando ele me desceu lentamente, sem pressa, me mantendo à sua frente. Seu olhar terroso, semicerrado, me analisava com atenção. Havia algo ali, um interesse silencioso, como se estivesse tentando decifrar o que eu era.— Você... — gaguejei, engolindo em seco. — Já pode me soltar.Mas ele não se moveu.O calor de seu corpo me envolvia, sua presença dominante tornava o espaço entre nós inexistente. O poder Lycan vibrava ao nosso redor, arrepios percorriam meus braços até a nuca.— Alfa...— Seus olhos. — Daimon me interrompeu, inclinando o rosto para mais perto.
POV: AIRYSA panela apitou, e corri para desligá-la, aproveitando para me afastar. Eu precisava de espaço.O que ele estava fazendo?Por que agia assim?Droga. Era mais fácil quando me caçava. Ao menos, eu sabia que queria me devorar."E ainda não quer?" Minha mente provocou maliciosamente. Bufei, irritada.Preenchi nossos pratos e coloquei a sua frente. Ele continuava ali, relaxado, recostado na cadeira como se nada no mundo pudesse incomodá-lo.— Vossa Majestade, seu jantar. — Fiz um gesto dramático.Suas sobrancelhas se juntaram ligeiramente. Ele não riu. Apenas me observou com aquela paciência afiada.— Aproveite a refeição.— Você faz piadas quando está nervosa. — Ele
POV: AIRYSMinhas mãos tremiam levemente quando me soltei de seu aperto.— Impaciência é uma característica forte dos Alfas. — Arfei baixinho, tentando recuperar o controle. — Podemos jogar em frente à lareira. Está esfriando.Afastei-me, sentindo seu olhar pesado em minhas costas. Ele me seguiu sem pressa, segurando a garrafa. Me acomodei no tapete felpudo, a cor marfim contrastando com minhas roupas escuras. Peguei a garrafa e a posicionei no centro.Daimon se sentou à minha frente, encostado no sofá, e abriu uma garrafa de uísque. O líquido âmbar encheu os copos. Lancei um olhar interrogativo.— Há regras no seu jogo que impeçam o consumo de álcool? — Seu tom carregava sarcasmo.— Não. — Suspirei, pegando o copo e bebendo um go
POV: AIRYS— Integridade e lealdade para as pessoas erradas, humana. — Daimon ponderou, recostando-se. Eu girei a garrafa, sentindo o coração acelerar quando ela parou, mais uma vez, apontada para mim.Só podia ser carma. Sem sorte no amor e com azar no jogo.— Parece que o destino não sorri para você, pequena. — Ele estalou a língua com presunção e ergueu o copo em minha direção. Franzi o cenho, mas tomei o líquido de uma vez, sentindo o calor descer pela garganta.— Você não denunciou as torturas feitas em seu corpo, mas estava disposta a expor seu marido e sua irmã ao Conselho Lupino por traição. Mesmo sabendo que a punição poderia ser apenas o exílio e a perda de título, você hesitou quando agarrei o pescoço de Malik para matá
POV: DAIMONEm um impulso, ela se inclinou e me beijou, com ansiedade, desespero e desejo. Rosnei contra seus lábios carnudos ao sentir seu corpo se mover sobre o meu, pressionando-se contra mim."Ousada, decidida..." Fenrir apreciou em deleite. "Tão nossa."Ela ofegava contra minha boca, mordiscando meus lábios inferiores, sugando o sangue quando os cortava levemente. Abri os olhos e encontrei os dela, intensos, amarelos cintilantes, vibrantes, quase selvagens.Deslizei a mão por sua nuca, puxando seus cabelos, enquanto a outra apertava sua cintura, trazendo-a ainda mais para mim. Nossa respiração ficou rápida, ambos ofegantes, sem querer se afastar.Droga, se essa pequena ousada continuasse assim, não seria possível manter o controle."Deixe que ela nos tenha!" Brandou meu lobo em minha mente. "Ela nos deseja, anseia por isso."— Ela está triste e confusa. — Rosnei de volta, em resposta pela mente. — Não será assim.Em um movimento rápido, a virei no chão, prendendo seus pulsos acim