- Essa é uma cena que eu julgava impossível de poder ver um dia. – disse Aline.
- Engraçadinha! – eu estava deitada no sofá lendo um livro.
- Ta gostando?
- Muito, já to na parte que ele chega a Hogwarts.
- Depois disso o livro fica ainda melhor.
- Eu sei, já vi o filme, não todos, mas esse eu já vi.
- Mas ler é diferente, nos livros tem mais informações... ah, leia que você vai descobrir.
Era realmente muito interessante, passei o dia inteiro lendo até que peguei no sono.
Quando acordei já eram quase seis horas da manhã e vi que tinha parado no penúltimo capítulo. Decidi que ia ler no caminho para o colégio e fui me arrumar. Aline estava dormindo em sua cama e
p.o.v JasperEu e Nathan levamos Kristina até a casa dela e ela não parou de me encher o caminho inteiro.- Jasper, por favor – latia ela – vamos criar nosso filho juntos, dinheiro não é problema, nossos pais tem o bastante para todos nós.- Não tem filho nenhum sua idiota – eu dizia enquanto dirigia e Nathan tentava segura-la para que ela não pulasse em cima de mim – e não existe eu e você, me esqueça.Parei em frente á casa dela e arrastei-a para fora do carro. Nathan disse que esperaria do lado de fora e eu toquei a campainha. A empregada atendeu e eu entrei arrastando Kristina enquanto lágrimas escorriam por seu rosto.- Mas o que é isso? – perguntou a mãe dela – o que está acontecendo, Jasper?- A sua filha maluca – respondi – tentou MATAR a amig... a colega de sala dela.
Era véspera de natal e Aline já havia partido á um dia. Lembrei-me que esse ano minha mãe planejava viajar para Nova York para passar o natal e o ano novo com minha avó. Comecei a pensar como seria passar o natal na neve. Já havia passado o natal em Nova York umas quatro vezes, mas isso foi antes de eu fazer quinze anos, então já tinha muito tempo que eu não via nem sentia a neve.Aline me ligou mais cedo pra dizer que estava tudo bem e essa foi a minha única felicidade do dia.Já era noite e era também a primeira vez que eu não ia esperar até a meia-noite para comer bastante e abrir meus milhões de presentes. Eu estava até parecendo uma criança que fantasiava como seria seu natal todo ano, mas eu estava sentindo tanta falta...Eu nunca dei realmente valor ao natal, para mim era uma fes
- Eu tenho que ir embora. Vou seguir seu conselho assim que as aulas retornarem. Feliz Natal!- Feliz Natal! Eu estou lhe devendo um presente, mas se um dia a minha situação melhorar eu prometo lhe comprar algo decente.- Eu vou cobrar a promessa.Nós rimos e ele saiu. Eu nunca pensei que Caique animaria meu natal.Como não tinha nada melhor para fazer, coloquei a pipoca no microondas e fui procurar um filme legal para assistir. Estava passando “Cisne Negro” (finalmente encontrei um filme que não fala sobre o natal essa semana) e eu peguei no sono assim que acabou.Os outros dias foram entediantes. Na quarta-feira passou no noticiário que Cameron e Dylan foram condenados a trinta anos de prisão. Ao menos uma notícia boa. Queria ligar para Aline pra contar pra ela, mas achei melhor esperar at&e
O feriado passou rápido. Quando me dei conta, já estava no colégio arrumando meu armário e Lola e Bruna estavam fofocando bem ao meu lado.- E aí, como foi o feriado com a Regina? – perguntou Bruna.- Demais – respondeu Lola – Las Vegas é realmente magnífica, mas a gente teve que roubar o caixa de uma boate para conseguir voltar, quando eu vi, já tínhamos gasto quase todo o dinheiro.- Moleza – afirmou Bruna – aqui ficou tudo na mesma. Hannah ganhou uma moto nova num racha em Seattle.- Legal – disse Lola – agora a gente tem que arrumar uma grana pra se livrar do nosso carro e ganhar outro, mas... rolou alguma novidade por aqui? – ela rodou o dedo indicando todo o colégio.- Aham, ouvi Nathan comentando que os pais da Kristina decidiram se muda
Todos se levantaram e saíram da sala. Pedi a Aline que fosse direto para a aula de inglês e que eu alcançaria ela depois.- Então você decidiu ser a Kim? – perguntei a professora, quando já estávamos sozinhas.- Não – disse ela – só estou sendo eu mesma.- Isso é muito bom. – sorri para ela.- É ótimo. Eu resolvi o meu problema, não tinha porque eu me esconder, agora ta na hora de você resolver o seu.- E qual é o meu problema?- Você tem que voltar a ser a Katleia de antes e andar de cabeça erguida, porém uma Katleia mais madura e que aprendeu muitas coisas com o que sofreu.- Vou pensar no que você disse.Saí da sala de química e segui direto para a aula de inglês, mas Pamela me parou no meio do caminho.- Kat – disse ela – a gente pode c
- Isso está estupidamente pesado – comentou Cristine, adentrando o apartamento sem me cumprimentar – eu nunca mais me ofereço para lhe ajudar.- Você é fraca demais – disse Cristal, também entrando, eu fechei a porta e fiquei olhando para elas – e sempre carrego isso tudo sozinha.- Você lota boxe – disse Cristine – e é uma esganada.- Gente? – eu disse.- Eu só faço isso porque é necessário – comentou Cristal – preciso me alimentar bem e estudar bastante.- Gente? – gritei.Elas me olharam perplexas e colocaram as compras e os livros em cima da mesa.- Kat – Cristal veio me abraçar – desculpa Kat, é que a Cristine não aguenta nem uma pena e fica recla
p.o.v CaiqueEra uma tarde de sexta-feira e eu nunca estive tão nervoso na vida.- Vai logo, Caique! – disse Peter – não vou poder ficar te esperando, eu vou encontrar a Dakota daqui a pouco.- É, vai logo! – disse Dionísio – você vai ficar esperando ela ir embora? Eu também preciso ir, você sabe como a Luce é impaciente e ela já me mandou vinte e três mensagens.- Você não está me encorajando – eu disse – eu não quero uma namorada possessiva assim.- Você não vai ter namorada nenhuma se continuar nessa lerdeza. – respondeu Dionísio.- Pois é – disse Austin e em seguida nós ouvimos uma buzina, havia um carro preto encostado próxim
p.o.v KatAbri os olhos. Eu estava deitada num jardim imenso.- Kat – minha mãe me chamava – Kat.Eu olhava para o nada, estava muito em paz para deixar que qualquer coisa me incomodasse.- Katleia – minha mãe gritava – Katleia, eu sei que você está aqui, não adianta se esconder.Ela gritava meu nome e ria ao mesmo tempo. Eu tentava me levantar e até mesmo olhar para os lados, mas não conseguia e isso não me desesperava nem um pouco, eu só queria ficar olhando para o céu. Será que eu estava morrendo?- Achei você – disse minha mãe me puxando com calma para perto dela – está na hora.Está na minha hora de morrer? Não.Eu era muito menor que minha mãe. Olhei para minhas mãos e minhas roupas enquanto andávamos. Eu usava um vestido rosa. Passei a m&atild