p.o.v Kat
- Você tem que parar com isso – eu disse para Aline que ficava olhando pro nada enquanto eu enfaixava seus pulsos – você tem que viver, já não está cansada de ser jogada debaixo do chuveiro?
Ela não me respondeu.
- Entendo que não queira ir para o colégio – continuei - mas você tem que entender que ficar se cortando não vai adiantar nada, isso não vai aliviar seu sofrimento.
Ela olhou para mim. Ficamos assim por alguns minutos até que ela voltou a olhar para o nada e falou:
- Eu não queria te machucar.
- Isso não importa, Aline – eu disse – estamos falando de você agora, da sua vida, eu sei que não é fácil, é estranho ouvir isso vindo de mim, m
Jasper me beijava violentamente, porém ele parecia muito apaixonado, como nunca estivera. Ele juntou ainda mais seu corpo ao meu e começou a passar as suas mãos por baixo das minhas roupas. Jasper me beijava em meio a mordidas e depois desceu seus lábios para beijar meu pescoço me causando arrepios. Ele puxava meus cabelos para trás enquanto chupava meu pescoço e sua outra mão procurava os botões da minha roupa. Ele arrancou meu sobretudo violentamente e o jogou na areia, depois me empurrou delicadamente e deitou por cima de mim. Puxei sua camisa e comecei a arranhar suas costas enquanto ele ainda me beijava. Ele foi descendo e beijando todo o meu corpo enquanto tentava tirar meu short e logo depois a minha blusa. Jasper desabotoou sua calça numa velocidade incrível e quando eu percebi, ele estava apenas de cueca. Ele tirou meu sutiã e começou a mordiscar meus seios, depois foi
Saí da sala da prof.ª Scarlet e fui direto para o pátio. As coisas não estavam normais. Estava todo mundo reunido em um grande grupo e percebi que havia uma agitação maior no meio do “círculo”.Tentei me infiltrar no meio do grupo, mas estava quase impossível, até que cheguei a um ponto em que pude ver e ouvir o que estava acontecendo. Kristina e Jasper estavam discutindo.Acho que ele tentou agredi-la, pois haviam três garotos do segundo ano segurando-o por trás.- Sua vadia – Jasper gritava – é isso que você é, uma vadia da pior espécie.- Eu sei que você não acha isso – dizia Kristina derramando lágrimas de crocodilo – vamos conversar, Jay...- Não me chame assim sua puta – berrou Jasper – eu não te dei essa intimidade.- Quer intimidade maior do que um namor
- Essa é uma cena que eu julgava impossível de poder ver um dia. – disse Aline.- Engraçadinha! – eu estava deitada no sofá lendo um livro.- Ta gostando?- Muito, já to na parte que ele chega a Hogwarts.- Depois disso o livro fica ainda melhor.- Eu sei, já vi o filme, não todos, mas esse eu já vi.- Mas ler é diferente, nos livros tem mais informações... ah, leia que você vai descobrir.Era realmente muito interessante, passei o dia inteiro lendo até que peguei no sono.Quando acordei já eram quase seis horas da manhã e vi que tinha parado no penúltimo capítulo. Decidi que ia ler no caminho para o colégio e fui me arrumar. Aline estava dormindo em sua cama e
p.o.v JasperEu e Nathan levamos Kristina até a casa dela e ela não parou de me encher o caminho inteiro.- Jasper, por favor – latia ela – vamos criar nosso filho juntos, dinheiro não é problema, nossos pais tem o bastante para todos nós.- Não tem filho nenhum sua idiota – eu dizia enquanto dirigia e Nathan tentava segura-la para que ela não pulasse em cima de mim – e não existe eu e você, me esqueça.Parei em frente á casa dela e arrastei-a para fora do carro. Nathan disse que esperaria do lado de fora e eu toquei a campainha. A empregada atendeu e eu entrei arrastando Kristina enquanto lágrimas escorriam por seu rosto.- Mas o que é isso? – perguntou a mãe dela – o que está acontecendo, Jasper?- A sua filha maluca – respondi – tentou MATAR a amig... a colega de sala dela.
Era véspera de natal e Aline já havia partido á um dia. Lembrei-me que esse ano minha mãe planejava viajar para Nova York para passar o natal e o ano novo com minha avó. Comecei a pensar como seria passar o natal na neve. Já havia passado o natal em Nova York umas quatro vezes, mas isso foi antes de eu fazer quinze anos, então já tinha muito tempo que eu não via nem sentia a neve.Aline me ligou mais cedo pra dizer que estava tudo bem e essa foi a minha única felicidade do dia.Já era noite e era também a primeira vez que eu não ia esperar até a meia-noite para comer bastante e abrir meus milhões de presentes. Eu estava até parecendo uma criança que fantasiava como seria seu natal todo ano, mas eu estava sentindo tanta falta...Eu nunca dei realmente valor ao natal, para mim era uma fes
- Eu tenho que ir embora. Vou seguir seu conselho assim que as aulas retornarem. Feliz Natal!- Feliz Natal! Eu estou lhe devendo um presente, mas se um dia a minha situação melhorar eu prometo lhe comprar algo decente.- Eu vou cobrar a promessa.Nós rimos e ele saiu. Eu nunca pensei que Caique animaria meu natal.Como não tinha nada melhor para fazer, coloquei a pipoca no microondas e fui procurar um filme legal para assistir. Estava passando “Cisne Negro” (finalmente encontrei um filme que não fala sobre o natal essa semana) e eu peguei no sono assim que acabou.Os outros dias foram entediantes. Na quarta-feira passou no noticiário que Cameron e Dylan foram condenados a trinta anos de prisão. Ao menos uma notícia boa. Queria ligar para Aline pra contar pra ela, mas achei melhor esperar at&e
O feriado passou rápido. Quando me dei conta, já estava no colégio arrumando meu armário e Lola e Bruna estavam fofocando bem ao meu lado.- E aí, como foi o feriado com a Regina? – perguntou Bruna.- Demais – respondeu Lola – Las Vegas é realmente magnífica, mas a gente teve que roubar o caixa de uma boate para conseguir voltar, quando eu vi, já tínhamos gasto quase todo o dinheiro.- Moleza – afirmou Bruna – aqui ficou tudo na mesma. Hannah ganhou uma moto nova num racha em Seattle.- Legal – disse Lola – agora a gente tem que arrumar uma grana pra se livrar do nosso carro e ganhar outro, mas... rolou alguma novidade por aqui? – ela rodou o dedo indicando todo o colégio.- Aham, ouvi Nathan comentando que os pais da Kristina decidiram se muda
Todos se levantaram e saíram da sala. Pedi a Aline que fosse direto para a aula de inglês e que eu alcançaria ela depois.- Então você decidiu ser a Kim? – perguntei a professora, quando já estávamos sozinhas.- Não – disse ela – só estou sendo eu mesma.- Isso é muito bom. – sorri para ela.- É ótimo. Eu resolvi o meu problema, não tinha porque eu me esconder, agora ta na hora de você resolver o seu.- E qual é o meu problema?- Você tem que voltar a ser a Katleia de antes e andar de cabeça erguida, porém uma Katleia mais madura e que aprendeu muitas coisas com o que sofreu.- Vou pensar no que você disse.Saí da sala de química e segui direto para a aula de inglês, mas Pamela me parou no meio do caminho.- Kat – disse ela – a gente pode c