Dylan Hale
ㅡ Claro que a gente iria ganhar de qualquer jeito ㅡ Ágata fala. ㅡ as duplas só estão começando a chegar a agora. ㅡ Ela dá uma risada.
Eu e Ágata achamos o lenço vermelho e chegamos primeiro. Algumas duplas já chegaram. Estamos debaixo de uma tenda, por conta da chuva.
Avisto Eduardo e Julia na entrada da trilha, os dois molhados pela chuva.
ㅡ E você ganhou de novo! ㅡ Eduardo fala lamentando. ㅡ É muito mais fácil pra você, já que você é o dono.
ㅡ Ou talvez seja por que eu sou bom mesmo. ㅡ Falo rindo.
Mas logo meu sorriso se desmancha quando vejo Lucas passando pela entrada da trilha, mas sozinho.
Procuro Lídia com os olhos e não há vejo.
ㅡ Ei, vai pra chuva por quê? ㅡ Eduardo tenta me parar quando estou indo de encontro com o Lucas.
Mas logo me desvio dele.
ㅡ Cadê a Lídia? ㅡ Tento não most
Lídia Martín Eu não tô nem acreditando que eu beijei, eu devo estar vermelha igual um pimentão de tanta vergonha e alegria ao mesmo tempo.ㅡ Eu posso te fazer uma pergunta? ㅡ Falo com relutância enquanto Dylan acaricia minha cabeça.Tiro minha cabeça do seu colo.Ele assente.ㅡ No dia do evento beneficente, quando a gente estava entrando e tinha muitos jornalistas fazendo várias perguntas e uma das perguntas me deixou ㅡ Paro de enrolar e faço a pergunta logo. ㅡ Você já foi casado?O silêncio me deixa nervosa.ㅡ Sim... Ela faleceu há 4 anos.ㅡ Eu sinto muito, eu não devia ter perguntando algo...ㅡ Não precisa se sentir mal. ㅡ Ele me interrompe e pega minhas mãos. ㅡ Você me contou muito sobre você, mas eu não contei nada sobre mim.Aperto sua mão quando me recordo daquele dia.ㅡ O nom
Lídia Martin Abro meus olhos lentamente, sinto uma respiração quente próxima a mim e aquele cheiro. Braços fortes estão envolvidos em mim.Me afasto rapidamente assustada. Eu até queria continuar ali, tava tão gostoso, mas talvez seja errado.ㅡ Aconteceu alguma coisa? ㅡ Dylan pergunta, sua voz está um pouco rouca, provavelmente acabou de acordar.Ouço batidas na porta e olho para trás.ㅡ Tem alguém aqui?! ㅡ Ouço alguém gritar. ㅡ Dylan!... Lídia! ㅡ Percebo que a pessoa que grita é o John.Depois que John nos encontrou, voltamos logo depois para o acampamento. Eu e Dylan não falamos nem uma palavra no caminho até o acampamento e John parecia ter percebido a tensão.Eu não devia ter beijado o Dylan, ele tá com a Ágata, eles namoram, não posso me meter na relação deles assim. Eu não gostaria nem um pouco de ser traída, isso deve ser horrível. E por
Dylan Haleㅡ Filho, não gosto de te ver trabalhando tanto assim. ㅡ Minha mãe ensiste.ㅡ Eu vou descobrir quem matou meu pai e a Sophia ㅡ Falei convicto.Sou interrompido por alguém na sala.ㅡ Essa história de novo? ㅡ O Victor, marido da minha mãe fala. ㅡ Você tem que esquecer isso Dylan, você se prende muito as coisas do passado.Suspiro.ㅡ O Victor tem razão filho, já fazem tantos anos, não é bom ficar sempre no passado. ㅡ Ela coloca sua mão no meu ombro.E o que o Victor tem haver com isso? Ele sempre tenta me tirar do sério.ㅡ Isso não convém a vocês, quero deixar claro que não vou parar até achar respostas.Victor abraça minha mãe pelas costas.Como eu odeio isso.Minha mãe o conheceu no hospital que meu pai estava internado. Ele sempre foi atencioso com ela, acho que até demais.
Lídia MartinOuço a música alta tocando pelo bar, hoje está mais barulhento do que a última vez, acho que tem uma banda tocando, esse deve ser o motivo de tanta agitação.Dessa vez eu e a Júlia nos sentamos em uma das mesas do local, ela pediu uma bebida então já deve estar para chegar.— Hoje tá bem animado.— Ela fala, depois que recebemos as bebidas.— Percebi.— Coloco um sorriso no rosto pra tentar parecer mais feliz.Contei para Júlia sobre o que aconteceu hoje, então ela me chamou aqui para superar algo que nem começou.Ela empurra um copo que contém vodca pra mais perto de mim.— Hoje, a gente vai se divertir e beber muito!— Fala divertida.Pego o copo e tomo um bom gole da vodca, sinto a minha garganta queimando, mas é muito bom o sabor. Dessa vez solto uma risada verdadeira, a Júlia tá conseguindo contagi
Lídia MartinMe reviro na minha cama confortável, puxo o cobertor e cubro melhor meu corpo por conta do frio.Sinto o cheiro de café.Mas a Júlia não gosta de café, por que ela tá fazendo café? ㅡ Penso.Logo depois, abro rapidamente os olhos com a lembrança da última noite.Levanto da cama no mesmo momento e minha cabeça lateja de dor. Piso em alguma coisa, tudo acontece em menos de 3 segundos.Quase dou um grito, mas consigo colocar minha mão pra tampar minha boca antes.Percebo um tecido diferente no meu corpo. Passo a mão na roupa que estou vestida. Um tecido liso, parece ser uma camisa grande.Arregalo meus olhos.Dylan.Quase corro até a porta do quarto e giro a chave para trancar a porta. Ouço um barulho na cozinha.Ele
Lídia Martin Toco meu pescoço para tocar o colar, mas não o sinto em meu pescoço.Não, não, não.Enfio minhas mãos nos bolsos de todas minhas roupas a procura do colar, abro minha bolsa e nada dele estar lá.ㅡ Isso não pode tá acontecendo! ㅡ Começo a me desesperar.ㅡ O quê aconteceu Lídia? ㅡJulia pergunta.ㅡ Meu colar. Julia, você viu meu colar?ㅡ Hum... Eu sempre vejo ele pendurado no seu pescoço. Você perdeu ele?ㅡ Não encontro em lugar nenhum! Eu não posso perder esse colar Julia, não posso. É a única coisa que me resta da minha família. ㅡ Meus olhos enchem de lágrimas.ㅡ Calma Lídia. ㅡ Ela me senta no sofá. ㅡ A gente vai encontrar ele, vou procurar por tudo aqui. Tenta se lembrar da última vez que o viu.Respiro fundo para tentar me lembrar.Na sexta-feira, eu derrubei café na m
Dylan HaleDurante todo o caminho até a casa da minha mãe, Lídia não tirou a mão do do colar.Eu deveria ter entregado o colar antes, ela ficou muito preocupada, mas depois com que aconteceu não tive oportunidade de entrega-ló.Mas o que importa é ele estar com ela agora.ㅡ Você está pronta? ㅡ Pergunto quando paro o carro.ㅡ Agora sim. Chegamos?Observo o quanto ela está linda, todas as roupas ficam ótimas nela.ㅡ Chegamos sim.Abro a porta do carro, ela também abre logo em seguida e saímos do carro.Ela fica parada ao lado do carro segurando a sua bengala á minha espera.Ela segura meu braço, e andamos até o jardim, onde ocorrerá a festa.Avisto muitas pessoas, luzes por todos os lados, um clima muito harmônico com uma música de fundo.Minha mãe nos ver chegando e co
Lídia Martin Ouço a voz do meu pai atrás de mim.Me lembro do dia da praia, que a Dafne e ele brincavam comigo de bola na areia. Nós estávamos tão felizes aquele dia, eram momentos muito raros depois que a mamãe se foi. Nós rimos tanto das piadas dele, eram sem graça, mas no final sempre riamos. Eu tenho tanta saudade de quando eu não era sozinha.* Início flashback *- Pai.- Fala Lili. - Esse é o apelido que meu pai me deu, só ele me chama assim, por isso é tão especial.- A mamãe um dia vai voltar pra gente? - Observo a Dafne sentada na areia.- Lili, a sua mãe não foi embora e nunca irá.- Então onde ela tá?Ele se aproxima e toca no meu coração e com a outra mão toca no coração dele.- Ela tá aqui dentro, dentro no nosso coração e daqui ela nunca vai sair, ela sempre vai estar nos alegrando co