Lídia Martin
Me reviro na minha cama confortável, puxo o cobertor e cubro melhor meu corpo por conta do frio.
Sinto o cheiro de café.
Mas a Júlia não gosta de café, por que ela tá fazendo café? ㅡ Penso.
Logo depois, abro rapidamente os olhos com a lembrança da última noite.
Levanto da cama no mesmo momento e minha cabeça lateja de dor. Piso em alguma coisa, tudo acontece em menos de 3 segundos.
Quase dou um grito, mas consigo colocar minha mão pra tampar minha boca antes.
Percebo um tecido diferente no meu corpo. Passo a mão na roupa que estou vestida. Um tecido liso, parece ser uma camisa grande.
Arregalo meus olhos.
Dylan.
Quase corro até a porta do quarto e giro a chave para trancar a porta. Ouço um barulho na cozinha.
Ele
Lídia Martin Toco meu pescoço para tocar o colar, mas não o sinto em meu pescoço.Não, não, não.Enfio minhas mãos nos bolsos de todas minhas roupas a procura do colar, abro minha bolsa e nada dele estar lá.ㅡ Isso não pode tá acontecendo! ㅡ Começo a me desesperar.ㅡ O quê aconteceu Lídia? ㅡJulia pergunta.ㅡ Meu colar. Julia, você viu meu colar?ㅡ Hum... Eu sempre vejo ele pendurado no seu pescoço. Você perdeu ele?ㅡ Não encontro em lugar nenhum! Eu não posso perder esse colar Julia, não posso. É a única coisa que me resta da minha família. ㅡ Meus olhos enchem de lágrimas.ㅡ Calma Lídia. ㅡ Ela me senta no sofá. ㅡ A gente vai encontrar ele, vou procurar por tudo aqui. Tenta se lembrar da última vez que o viu.Respiro fundo para tentar me lembrar.Na sexta-feira, eu derrubei café na m
Dylan HaleDurante todo o caminho até a casa da minha mãe, Lídia não tirou a mão do do colar.Eu deveria ter entregado o colar antes, ela ficou muito preocupada, mas depois com que aconteceu não tive oportunidade de entrega-ló.Mas o que importa é ele estar com ela agora.ㅡ Você está pronta? ㅡ Pergunto quando paro o carro.ㅡ Agora sim. Chegamos?Observo o quanto ela está linda, todas as roupas ficam ótimas nela.ㅡ Chegamos sim.Abro a porta do carro, ela também abre logo em seguida e saímos do carro.Ela fica parada ao lado do carro segurando a sua bengala á minha espera.Ela segura meu braço, e andamos até o jardim, onde ocorrerá a festa.Avisto muitas pessoas, luzes por todos os lados, um clima muito harmônico com uma música de fundo.Minha mãe nos ver chegando e co
Lídia Martin Ouço a voz do meu pai atrás de mim.Me lembro do dia da praia, que a Dafne e ele brincavam comigo de bola na areia. Nós estávamos tão felizes aquele dia, eram momentos muito raros depois que a mamãe se foi. Nós rimos tanto das piadas dele, eram sem graça, mas no final sempre riamos. Eu tenho tanta saudade de quando eu não era sozinha.* Início flashback *- Pai.- Fala Lili. - Esse é o apelido que meu pai me deu, só ele me chama assim, por isso é tão especial.- A mamãe um dia vai voltar pra gente? - Observo a Dafne sentada na areia.- Lili, a sua mãe não foi embora e nunca irá.- Então onde ela tá?Ele se aproxima e toca no meu coração e com a outra mão toca no coração dele.- Ela tá aqui dentro, dentro no nosso coração e daqui ela nunca vai sair, ela sempre vai estar nos alegrando co
Lídia Martin Já faz uma semana que encontrei com o meu pai depois de tantos anos, às vezes penso até que poderia ter sonhado tudo aquilo, e que nada disso seja real, mas quando ele me liga e escuto sua voz do outro lado da chamada percebo que na verdade tudo é realmente real.Hoje eu irei pra fazenda dos pais da Julia, prometi pra ela que um dia iria lá, e estou doida pra respirar o ar puro da natureza.ㅡ Eu já estou pronta. ㅡ Falo arrastando minha mala pra fora do meu quarto.ㅡ O Eduardo já deve estar chegando. ㅡ Ela fala vindo da cozinha. Ela e Eduardo já estão namorando, não sei quando tudo isso se formalizou, mas acho que desde do dia naquele bar.Ouço a Júlia falar no telefone com o Eduardo, algo sobre ele não demorar pois o tempo parecia que iria mudar rápido.ㅡ Então, Lídia... O Dylan vai vir com o Eduardo.ㅡ O quê? ㅡ Pergunto confusa.
Dylan HaleVê a Lídia naquele jeans colado em suas pernas maravilhosas e aquela regata mostrando mais de sua pele me deixou louco e ainda mais quando à vi dando risada, Eduardo teve que me cutucar pra eu poder voltar a realidade, a minha excitação já estava em nível máximo e não sei se vou conseguir baixa-la, está cada vez mais difícil.ㅡ Vocês dois podem ficar com esse cavalo, ele é bem forte e tranquilo. ㅡ Julia aponta pra um cavalo preto bem bonito e que já está com uma cela ao lado de um outro cavalo marrom.ㅡ Qual o nome dele? ㅡ Lídia pergunta curiosa ao meu lado.ㅡ Black. ㅡ Julia respondeu. ㅡ Temos ele à alguns anos e ele é bem manso.ㅡ Posso tocá-lo?ㅡ Claro. ㅡ Julia assentiu pegando a mão da Lídia e a levando até o pescoço do cavalo.A luz do sol bateu em seus fios ruivos.ㅡ Oi Black. ㅡ Ela acariciou o cavalo c
Lídia MartinUma mão envolve a minha direita, me puxando levemente para segui-lo. À aperto para senti-la entre meus dedos, ( a minha mão fica tão pequena perto da dele) penso tentando segurar um sorriso.ㅡ Nós temos que entrar na água, o dia tá perfeito pra isso. ㅡ Fala entusiasmado, raramente o vejo assim.ㅡ Mas não trouxemos roupas de banho... ㅡ Falo tentando lembrá-lo, mas o sol quente batendo na minha cara e o suor já escorrendo me fez repensar.De repente ele solta minha mão e escuto barulho de roupa: Ele tirou a camiseta.ㅡ Calminha aí, vai ficar nu aqui?ㅡ Não tem ninguém aqui perto, não podemos perder a oportunidade de entrar nessa água ㅡ Escuto o barulho dele abrindo o cinto da calça e jogando no chão. ㅡ E não vou ficar nu, eu uso cueca, é como uma sunga e serve o mesmo pra você.Minha cabeça estava prestes à explodir com a ideia de nós
Dylan Haleㅡ Ficamos apreensivos pensando que vocês estavam perdidos. ㅡ Julia falou quando já estávamos saindo do estábulo indo em direção à enorme casa azul da fazenda.ㅡ Não precisava ter se preocupado. ㅡ Lídia fala finalmente depois de longos minutos de silêncio. Eu que tive que responder todas as perguntas que Eduardo e Julia faziam.Olhei para Lídia, ela estava com os cabelos ainda úmidos e usando minha camiseta que ficou nela como um vestido curto. As cenas que ocorreram à alguns minutos reacenderam na minha mente novamente e a vontade de agarra- lá ali mesmo surgiu.ㅡ Eles estão vindo! ㅡ Ela fala desesperada, percebi que ela não queria ser encontrada assim.Peguei ela e à joguei em meu colo fazendo ela soltar um grito e cumprimindo ele com a mão rapidamente.Subi os degraus de píer rápido e fui até onde nossa roupas estavam e a coloquei em pé no chão.
Lídia MartínBati três vezes na porta com as mãos suando de nervoso. Hoje pela manhã meu pai me ligou, me convidando para um jantar em sua casa com sua esposa. Julia me trouxe e a pedi para ir embora assim que cheguei até a porta.ㅡ Oi, Lídia né? ㅡ Escuto a voz de uma mulher, depois que a porta é aberta.ㅡ Sim. Vanessa? ㅡ Esse é o nome da esposa do meu pai, eles se casaram 2 anos depois que tudo aconteceu com a gente.ㅡ Isso, sou eu. Entre ㅡ Ela parece dar alguns passos e eu entro devagar. ㅡ William saiu para comprar ㅡ Ela fala animada ㅡ sorvete de flocos para a sobremesa.Meu sabor de sorvete favorito... Isso me fez lembrar nossos momentos assistindo filmes e comendo sorvete de flocos. A mamãe sempre brigava com ele por me fazer comer muito doce.Coloquei um sorriso no rosto.ㅡ Me dá seu casaco, o dia hoje está bem frio, então liguei o aquecedor