Eram devoções ao vale dos ossos que eles construíram, com cadáver após cadáver, que eram exumados, colocados na câmara de reunião, deixavam apodrecer, até o momento exato de terem duzentos e quarenta e três conjuntos ósseo naquele local específico, era a fraternidade da morte que iniciava, faziam apostas nos jovens que arduamente tentavam sobreviver, ter um emprego, uma namorada, mas desde o ensino primário, os fraternos colhiam informações dos jovens que iniciavam na sociedade, e as apostas internas iniciavam, juntamente com uma estado paranoico induzido, aumentava o valor das apostas com suas empresas, a cada dia de sobrevivência, aumentava o valor da pessoa em questão, até que quem apostou as maiores cifras retiram o valor estipulado, investindo mais em suas empresas, e apostando em outras cabeças, era o ciclo infernal da aposta dos jovens que tentavam sobreviver, sem se dar conta de uma enorme conspiração ao seu redor.
Adriano Cerqueira, não era a pessoa mais abestalhada que existia naquela civilização, um lugar de testes, já haviam conseguido duzentos e trinta e sete estruturas ósseas, iriam cultuar ao ser das trevas, Cerqueira já entrara no labirinto, por eles impostos, como forma magna, usou uma mulher para flertar, não de forma direta e como propina para induzir à esse colapso, mas a virilidade de Adriano, fez optar por ela, mulher casada, ele jovem, com dezoito anos, és a aventura sexual que todos os homens em sua vida tem que passar, ou ao menos era um rito de iniciação, jogou-se para cima de Luana Figueredo, ele sabia mais do que ninguém que essa aventura poderia o condenar a morte, mas optou em caminhar por esse caminho.
Sergio Lima, o homem da aposta, anotava passo a passo dele, quando sentenciaram Adriano, suas conjecturas se tornaram audíveis, os ossos que eles queriam, eram de telepatas, não era de qualquer pessoa, comum.
O jogo de Adriano iniciou, dera um – Oi, para a Adriana.
Ela na defensiva, afirmou.
- Sou casada.
- Não és isso que seus olhares dizem.
Ela sem entender, pergunta.
- O que os meus olhares falam.
- Carência, fogo.
Ela dá uma risada espontânea, seguida de uma muito sapeca, passa o número de seu celular para Adriano.
- Me liga, só não depois das oito da noite.
- Ligarei sim, bela mulher.
O flerte que dera, o empolgara, seu peito infla, empolgado com a possível conquista, decide ligar em determinada ocasião, sua namorada Juliana Moreira, estava indo embora da cidade, por questões de trabalho, que era escasso naquela região, ele já flertara outra mulher, como manda a engrenagem da conquista.
Sergio Lima, captava alguns pensamentos, repassando a um grupo de e-mail, as conjecturas captadas.
Adriano Cerqueira.
“Olá, Mulher, Bela, Celular”
Colocaram um investigador na cola de Adriano, para saber de quem se tratava a mulher em questão, que cantara.
Não demorou muito, Cerqueira as seis horas da tarde, naquele mesmo dia, não consegue segurar a emoção em seu coração, e liga para Luana Figueredo.
- Alô, Luana.
Os dois dialogam pelo celular.
Auspicioso, o investigador, repassa o nome Luana para Sergio Lima o apostador, o mesmo liga o sistema eletrônico, selecionando a residência de Adriano Cerqueira, como o olho do furacão.
Beatriz Cerqueira, sempre tinha essa dúvida em seu coração, meu irmão parece que pensa alto, não abre os lábios, quando sente replicar, algumas frases que parecia que ele que estava falando.
O jogo fora aberto à todos, era a etapa final.
Adriano Cerqueira marca um encontro na casa de Luana Figueredo, eles se amam desesperadamente, aqueles olhares carentes dela, são trocados por um chama insana em seu prazer, quando de repente, Jorge Bill, recebe uma mensagem no celular.
“Sua mulher está com outro na cama”
Uma mensagem de um número desconhecido, primeiramente ele pensa muito, ele era o tipo da pessoa que transmite medo, ódio, Luana tinha os olhares carentes por causa do terror psicológico que passava naquela relação, então o ódio toma conta dele, coloca as balas no revólver e parte em disparada para sua casa, a casa dos pais de Luana, lá ele morava pois não pudera cumprir o que prometera uma residência após o casamento.
Pega os dois no ato do coito, dispara metade das balas na cabeça de Adriano, a outra metade na cabeça de Luana, e foge.
Beatriz Cerqueira sabia que algo de errado acontecia, como será que descobriram uma traição, como aquelas palavras de meu irmão saíram pelo televisor, parecia que algo maior estava tentando controlar, ou dominar, o que de tão especial possuía nele, ele captou algumas pensamentos dele, como transmissão, mas não levava a sério, porém o outro lado da fraternidade, queria como oferta a satanás, os ossos dele, Beatriz jamais saberia do que se tratava, totalmente em choque, um jovem de dezoito anos é morto, em uma aventura sexual, uma tragédia, no velório todos tristes, inclusive a namorada de Adriano que não possuí mais vida, chorava, ela poderia negar ir ao velório, porém o amor falou mais alto, totalmente em prantos, uma tragédia naquela pacata cidade.
A fraternidade acompanhou de longe o enterro de Adriano, Luis Boris, dialogava com Lúcifer.
- Vá desenterre o corpo, traga-o até minha, estou com fome.
Boris aciona o serviço de exumação secreto, que atuava na madrugada, eram seis homens, que fazia o trabalho em menos de vinte minutos. Tiraram o corpo de Adriano, e levaram para a câmara de reunião à que todos os fraternos teriam contato com o demônio, mais um corpo estava lá, fora apodrecendo, germes roendo a carne do corpo, Boris acompanhando a putrefação e tirando fotografias, fazia questão de arquivar tudo para as futuras gerações daquela fraternidade, ter como documentado, todos os quesitos que fizeram para o tornar grande.
Sérgio Lima, confere as apostas em questão, haviam um que apostou cinquenta mil dólares, durante dez anos, a aposta com Adriano começara aos oito anos, quando dera o primeiro sinal de telepatia, esse senhor captou as mensagens solta no ar, querendo saber como tirar proveito daquelas ideias ingênuas mais criativa, fora apresentada a Boris, que ouvira aquele discurso.
- As vezes ouço uma voz, de uma criança, algumas coisas lançadas no ar, viram requintes capitalistas.
Luis Boris, olhou para os quatro cantos.
- Quer apostar?
Perguntou.
O Sombra, como era chamado o vencedor da aposta, recebera uma enorme quantia em espécie viva, porém quando abriu o pacote era um odor no dinheiro indescritível, similar ao enxofre.O Sr. Cerqueira entrou em sua residência ainda abalado pela morte de seu filho, com um embrulho em mãos, Beatriz sua filha sentira um forte odor no ar, perguntando assustada.- O que isso em mãos?O sombra não sabia do que se tratava, eram apenas fatos ligados em palavras soltas no ar, a filha de forma inspirada divinamente, lança a palavra ao pai carnal.- Você apostou na morte do seu filho?Fora uma interrogação com requintes de afirmação.O pai pensara em mandar a filha para os quintos do inferno, mas sentia uma aura negra estava envolvendo, abriu o grupo de mensagem, e percebeu que as ultimas capturas se tratava do filho, sempre o dinheiro que ele investia na aposta, retor
Oswaldo Cerqueira teve um sonho, estava no caixão de seu filho, era o corpo do seu filho, em decomposição, estava totalmente presa sua alma, não conseguia despertar para forma espiritual, ele imóvel na cama, acorda com um suor em tonalidade vermelhas.Sua esposa, acorda totalmente irritada, com um fedor horrível que não suportava, que fazia sentir seu marido um ser asqueroso e horripilante.- Não dá Mais Oswaldo, irei pedir o divórcio.Ele acorda, urina, estava dividido entre dois mundos, um que se fora a muito tempo a família, agora em prol do dinheiro, depositara a quantia no banco, sorrateira, sem que ninguém percebesse o odor de enxofre nas notas do diabo.- Preciso dar um basta nessa história.Falou o homem despercebidamente acendendo um cigarro de filtro vermelho, hábito que não possuía quando existia traços de uma famí
Ela contava a história toda, várias e várias vezes, só queria sair daquele local.- Sim.Continuava, obtinha outra resposta.- Sim.Isso não iria levar a lugar nenhum.- Senhorita Bruna Muniz.Aquilo a irritou.- Me chamo Beatriz Cerqueira.Bateu na mesa completamente raivosa.- Esse é meu nome.Bateu na mesa novamente, com mais força e com mais raiva.Os enfermeiros entraram na sala de terapia, aplicaram medicação para dormir, ela desmaiou.Essa altura na fraternidade, o ritual final se consumava, Boris e o famoso Sombra, que nunca fez parte da fraternidade, fora convidado a entrar na sala de Ossos, rasgaram o seu pulso juntamente com o de Luis Boris, colocaram em dois crânios específicos os mais valiosos e demorados para morrerem, trocaram o cálice de sangue, e beberam.Um osso começou a se unir, era Ad
- Matar um gato preto, na encruzilhada com bombas, na lua nova. Esse era o seu pensamento, repetitivo, instante por instante. – Centenas de mulheres, ou seria milhares.Não dormia direito havia um bom tempo, tempo suficiente, para se concentrar na tarefa já sabia onde encontrar um gato preto, o dia então chegou, jogou um saco de cebola em cima do gato o capturando na primeira vez, amarrou o saco jogou em um balde com inúmeras bombas juninas, levou até encruzilhada, o gato ainda miando de raiva, ouvira o riscar do fósforo, explodiu assim como todas as bombas.Ele faz aquele ritual, totalmente fascinado, agora só iria esperar o próximo dia que assistiria ao tape, faltavam dois dias, sua consciência começou a pesar, nesses dois tinhas de sonhos, teve os piores pesadelos, ouvira vozes e mais vozes o atormentando enquanto ele corria pelado em uma casa afundando em uma lagoa de sangue e ossos e ao red
Augusto Ávila, homem perspicaz, sagaz, e com um ar de audacioso, a primeira vez que sentiu aquele vulto no sorriso, fora pela herança então herdada de um tio que nunca ouvira mencionar.Assinou os documentos, então recebera umas papeladas referentes a propriedades e a fortuna, em meio aos documentos, possuía um retrato solo, de paletó vermelho, gravata fina de cor preta, de boa aparência, caucasiano, se desvincilhou por um instante, observou a quantia de números inumeráveis, eis que aquela sombra no sorriso, toma conta dele, o dinheiro, era das apostas das vidas das pessoas, Augusto Ávila, ainda não tinha tal conhecimento do que o tio estava em volta de serviços escusos, lia o endereço de onde o tio residia, - Irei até l, descobrir.- Bom, meu serviço termina aqui, ponderou o advogado.Educadamente acompanha o advogado até a porta da casa de sua av&oacu
"As apostas não podem parar", a frase que mais escutou no filme que assistia antes de ir para o aeroporto, ambos eram de Salvador Bahia, o táxi chegou a porta furiosamente, bunzinando.- Terei que ser discreto. Concluiu o Sr. Ávila.Não sabia exatamente do que se tratava a fortuna que estava em suas mãos, fazendas, carros, casas, aviões particulares, tudo documentado e detalhado no inventário, que lhe chegara, depois de todos em sua volta, Fred, Margarida e Mona, estarem completamente ferrados, por dívidas, que poriam suas vidas em Riscos, quinze minutos antes, Augusto Ávila, pensava em vender a casa da sua avó, mas iria morar na rua, ou de aluguel por um tempo, e não era a quantia necessário para seus fieis amigos, olhou para o crucifixo e pensou."Deus, se tu existe me ajude"O cobrador da banca de jogos, entrou na casa dele, o espancou por meia hora, pedindo para agiliz
Toda orbe maléfica quando erguida, entra em batalha com forças nefastas, seja ela para o batismo ou a perdição, quisera que o mundo em sua simplicidade, ofertasse pão ao faminto, abrigo aos desabrigados, a humanidade, parecem demônios, devorando um ao outro, indepedente da cultura, são seres canibais, que esperam um festejo que galardoe da esperança fajuta, o Presidente da República, morrera vítimas de inúmeros desacasos, o Bem o cobrou, pouco, levou sua vida para a perdição, como várias vidas que foram para glória, que esperavam nas filas lotadas dos hospitais, em busca de sua medicação, a força militar, com sangue da nação, já não saberíamos dizer, se o Presidente também da fraternidade orquestrou toda essa situação simulando um sobrinho para herdar esse viés de maledicência demoníac
Fred, havia recebido a ligação, para arrumar as malas juntamente com Margarida e Mona, iriam para o Rio de Janeiro, curtir a vida de milionário com seu amigo leal Augusto Ávila.Augusto, acordou do sonho, fora ao banheiro, fez a higiene habitual, ao retornar percebera documentos que não havia antes naquela escrivaninha.- Por acaso, alguém entrou aqui? Pensou.Nesse momento, uma sombra sai do quarto, entre a porta aberta.- Estou delirando, só posso. AfirmouComeçou a ler os documentos, parecia uma narrativa habitual, porém não compreendia as entrelinhas do escrito era um manual de evocação entre mensagens subliminares, ele não entendeu a principio, os tambores ressoando longe em sua consciência, era a herança do sangue da família que subiu a Presidência da fraternidade e da República, voltando à tona, só poderia