Ela contava a história toda, várias e várias vezes, só queria sair daquele local.
- Sim.
Continuava, obtinha outra resposta.
- Sim.
Isso não iria levar a lugar nenhum.
- Senhorita Bruna Muniz.
Aquilo a irritou.
- Me chamo Beatriz Cerqueira.
Bateu na mesa completamente raivosa.
- Esse é meu nome.
Bateu na mesa novamente, com mais força e com mais raiva.
Os enfermeiros entraram na sala de terapia, aplicaram medicação para dormir, ela desmaiou.
Essa altura na fraternidade, o ritual final se consumava, Boris e o famoso Sombra, que nunca fez parte da fraternidade, fora convidado a entrar na sala de Ossos, rasgaram o seu pulso juntamente com o de Luis Boris, colocaram em dois crânios específicos os mais valiosos e demorados para morrerem, trocaram o cálice de sangue, e beberam.
Um osso começou a se unir, era Adriano Cerqueira que estava voltando a sua forma que tinha em vida, porém era uma marionete de satanás.
O Sombra, olhou com algum saudosismo, sua antiga família, aceitara colocar a filha em uma cadeia de manipulação.
Estava pálido o recém chegado a Terra, projetou roupas elegantes, um sorriso amarelo tomou conta dele.
- Enfim, Livre.
Todos assustados ouviram a sentença do que tinha acontecido.
- Deixe-me perto da menina.
Adriano Cerqueira, tinha uma espada em sua cintura, fez menção de atacar aquele ser horripilante, quando ele vem até sua direção.
- Como se atreve. Sua alma já está nos infernos.
Abaixou a cabeça, havia se tornado um lacaio das ordens luciferianas, até que ponto a degradação daquele sistema negro tinha chegado.
Beatriz Cerqueira, lembrou de um dia em que acordara para ir ao banheiro, saiu do seu quarto, tempo após seu irmão morrer, olhou para a televisão, havia um demônio com tridente pronto para atacar o seu pai, voltou até o quarto, ficara a noite inteira imóvel, sem dormir, até que com o nascer do dia, o sono apareceu, ela apagou, n’outro dia não lembrava de mais nada.
- Bruna Muniz.
Ouvia aquela voz sem dar a mínima.
- Bruna Muniz. Por favor.
Era a assistente social que estava chamando.
- Tem alguma Bruna Muniz aqui. Falou bem mais alto na ala feminina da clínica de psiquiatria.
- Tem sim. Vou falar com ela. Afirmou uma enfermeira.
Mariana Souza, como estava escrito em seu jaleco branco, com o bolso desfiado, e logo abaixo nome enfermeira, entrou no quarto de Beatriz.
- Bruna, estão a chamando.
Ela fez pouco caso, fingindo não ouvir.
- Bruna.
Ela gritou.
- Eu não me chamo Bruna.
- Está bem, independente de como se chama pode me seguir?
Não tinha outra opção, ou seria sedada novamente.
- Sim a seguirei. Falou tais palavras levantando da cama e a seguindo.
- Então você é Bruna. Falou a assistente.
Fez mais pouco caso ainda.
A assistente queria encontrar formas de iniciar uma conversa com ela, resolvera ir direto ao ponto.
- Onde você conseguiu aquela arma, você iria matar seu pai?
Olha com espanto, pensando, até que fim alguma coisa faz sentido.
Pensou em responder, porém anunciaram que as visitas chegaram.
Sua mãe iria entender, partira até o galpão das visitas, olhou para todos os rostos, nenhum parecia com o da sua mãe, olhou para um rosto específico, o do pai, benzeu-se, pensando ser a encarnação do satanás, olhou de perto um rapaz ao lado dele.
- Como pode ser? Arrepiou dos pés a cabeça, saindo uma energia ruim de todas as suas células.
Seu irmão, o que tinha sido assassinado, estava ao lado de seu pai.
Perguntou a si.
- Será que meu nome é Bruna?
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Luis Boris estava concentrado na sala de ossos.
- Enfim, estou livre.
- Está.
- Posso ir em busca das recompensas.
- Vá e me deixe quieto.
Boris das mulheres que tinha se envolvido na trama toda dos duzentos e quarenta e três corpos, as que sobraram, cerca de cento e vinte, dos familiares mortos, estavam desestruturados, ofertaram ajuda a elas, em uma espécie de convento, porém era a recompensa para Boris.
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O Cadáver de Adriano, observava a tudo de longe.
O Sombra, o sr. Cerqueira, encaminha para perto de sua filha tirando um objeto em um bolso dentro do casaco, abraça em direção ao seu peito e encrava o punhal em seu coração.
- Consumado. Afirma a voz que Luis Boris escutava.
O Presidente da fraternidade, observava centenas de mulheres peladas em uma mansão, se perguntando.
- Será que valeu a pena?
Olha uma por uma, eram mulheres desestruturadas psicologicamente, frágil, que seria abusada sexualmente pelo líder da seita demoníaca.
- Sim, valeu a pena. Concluía.
Boris, toma um porre de vinho com as suas mulheres, alegre risonho, vai até seu leito, no caminho vem uma recordação.
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Luizinho como era chamado pelo seus pais, tinha conseguido um vhs pornográfica com Serginho, amigo de vizinhança, prepara tudo a televisão o aparelho k7, esperou sua mãe ir até o mercado fazer as compras semanais, o pai estava no trabalho. Coloca a fita no aparelho, a pornografia começou.
Excitado, assistia no mesmo horário todas as semanas aquela mesma fita, pensou até em devolver mais Sérgio tinha inúmeras dela.
Até que um dia, percebera um ruído, semelhantes a vozes vindo da televisão, várias e várias vozes apareciam, parecia de conhecidos e amigos seus.
- O que pode ser isso. Falou alto.
Diminuía o volume da TV, aumentava, até que colocou no mudo, pensando ser loucura dele, já ia tirar do mudo, quando ouve uma voz.
- Está me ouvindo?
Ele afirma que sim de imediato.
- Sim, estou.
- Desejas ter centenas de mulheres?
- Sim desejo, afirmou a criança.
- Não assista esse vídeo, até a próxima lua nova, você deve matar um gato explodindo com bombas em uma encruzilhada, um gato preto.
- Hã?
- Entendeu?
- Sim. Ia repetir as ordens, quando ouviu novamente.
- Irá Fazer?
- Sim.
Então a televisão desligou-se misteriosamente, tentou ligar novamente, não conseguia, tirou a fita k7, e misteriosamente a televisão voltou a funcionar, iria colocar novamente a fita no aparelho quando ouve a voz de sua mãe cumprimento a mãe de Sérgio, ele sai correndo para esconder a fita, volta até a sala com a televisão ligada.
A mãe olha, com aquele olhar que só pertence a ela.
- Menino tu viu assombração?
- Matar um gato preto, na encruzilhada com bombas, na lua nova. Esse era o seu pensamento, repetitivo, instante por instante. – Centenas de mulheres, ou seria milhares.Não dormia direito havia um bom tempo, tempo suficiente, para se concentrar na tarefa já sabia onde encontrar um gato preto, o dia então chegou, jogou um saco de cebola em cima do gato o capturando na primeira vez, amarrou o saco jogou em um balde com inúmeras bombas juninas, levou até encruzilhada, o gato ainda miando de raiva, ouvira o riscar do fósforo, explodiu assim como todas as bombas.Ele faz aquele ritual, totalmente fascinado, agora só iria esperar o próximo dia que assistiria ao tape, faltavam dois dias, sua consciência começou a pesar, nesses dois tinhas de sonhos, teve os piores pesadelos, ouvira vozes e mais vozes o atormentando enquanto ele corria pelado em uma casa afundando em uma lagoa de sangue e ossos e ao red
Augusto Ávila, homem perspicaz, sagaz, e com um ar de audacioso, a primeira vez que sentiu aquele vulto no sorriso, fora pela herança então herdada de um tio que nunca ouvira mencionar.Assinou os documentos, então recebera umas papeladas referentes a propriedades e a fortuna, em meio aos documentos, possuía um retrato solo, de paletó vermelho, gravata fina de cor preta, de boa aparência, caucasiano, se desvincilhou por um instante, observou a quantia de números inumeráveis, eis que aquela sombra no sorriso, toma conta dele, o dinheiro, era das apostas das vidas das pessoas, Augusto Ávila, ainda não tinha tal conhecimento do que o tio estava em volta de serviços escusos, lia o endereço de onde o tio residia, - Irei até l, descobrir.- Bom, meu serviço termina aqui, ponderou o advogado.Educadamente acompanha o advogado até a porta da casa de sua av&oacu
"As apostas não podem parar", a frase que mais escutou no filme que assistia antes de ir para o aeroporto, ambos eram de Salvador Bahia, o táxi chegou a porta furiosamente, bunzinando.- Terei que ser discreto. Concluiu o Sr. Ávila.Não sabia exatamente do que se tratava a fortuna que estava em suas mãos, fazendas, carros, casas, aviões particulares, tudo documentado e detalhado no inventário, que lhe chegara, depois de todos em sua volta, Fred, Margarida e Mona, estarem completamente ferrados, por dívidas, que poriam suas vidas em Riscos, quinze minutos antes, Augusto Ávila, pensava em vender a casa da sua avó, mas iria morar na rua, ou de aluguel por um tempo, e não era a quantia necessário para seus fieis amigos, olhou para o crucifixo e pensou."Deus, se tu existe me ajude"O cobrador da banca de jogos, entrou na casa dele, o espancou por meia hora, pedindo para agiliz
Toda orbe maléfica quando erguida, entra em batalha com forças nefastas, seja ela para o batismo ou a perdição, quisera que o mundo em sua simplicidade, ofertasse pão ao faminto, abrigo aos desabrigados, a humanidade, parecem demônios, devorando um ao outro, indepedente da cultura, são seres canibais, que esperam um festejo que galardoe da esperança fajuta, o Presidente da República, morrera vítimas de inúmeros desacasos, o Bem o cobrou, pouco, levou sua vida para a perdição, como várias vidas que foram para glória, que esperavam nas filas lotadas dos hospitais, em busca de sua medicação, a força militar, com sangue da nação, já não saberíamos dizer, se o Presidente também da fraternidade orquestrou toda essa situação simulando um sobrinho para herdar esse viés de maledicência demoníac
Fred, havia recebido a ligação, para arrumar as malas juntamente com Margarida e Mona, iriam para o Rio de Janeiro, curtir a vida de milionário com seu amigo leal Augusto Ávila.Augusto, acordou do sonho, fora ao banheiro, fez a higiene habitual, ao retornar percebera documentos que não havia antes naquela escrivaninha.- Por acaso, alguém entrou aqui? Pensou.Nesse momento, uma sombra sai do quarto, entre a porta aberta.- Estou delirando, só posso. AfirmouComeçou a ler os documentos, parecia uma narrativa habitual, porém não compreendia as entrelinhas do escrito era um manual de evocação entre mensagens subliminares, ele não entendeu a principio, os tambores ressoando longe em sua consciência, era a herança do sangue da família que subiu a Presidência da fraternidade e da República, voltando à tona, só poderia
Quinze dias haviam se passados e um reggae frenético acontecia na cidade de Rio de Janeiro, capital, Augusto Ávila, bancando sua trupe delirante, dias atrás teve um um sonho que as apostas deveriam continuar. Uma voz entoou em sua mente quem deve morrer? Ele respondeu, mentalmente. - O Porteiro, aquele crocodilho. Os tampores ressoavam em sua cabeça, mesmo querendo abrir mão da foturna que herdara, sentiu no ar, seus fiéis amigos crescendo um ar de desdenho entre eles. Porém foi cauteloso, abandonou a ideia e confessou a Margarida que ouvia a tudo com atenção e de forma delicada, sua manina persecutória, que ainda poderia acontecer coisas piores, sentia uma sombra o perseguindo, contudo não continuou com o pensar, estava na Lapa, em um pagode, em que poderia viver ou morrer, seria simples por de mais viver em conflito. Mas ele não queria isso, almejava descobrir, o motivo de tanta grana que seu tio haia acumulado, de alguma forma já sabia que
“Início do século XX, um mistério que perpetuou durante cinco anos, fora desvendado por intermédio de um investigador, que permaneceu no encalço de um assassino em série, que atraíra suas vítimas através de cartas, cartas falsas, com teor romântico, o predador fisgava sua vítima pela persuasão de ser uma linda mulher, solteira que estaria interessado no perfil da pessoa com quem se correspondia, em torno foram sete pessoas mortas, por esse inescrupuloso ser que aproveitava da fragilidade dos homens encaminhando para seu plano maléfico”.Jornal, Voz da Cidade, 27 de abril 1917....Era uma noite com tempestade, os raios clareavam a escuridão do vilarejo próximo a Salvador, o nobre senhor de terras, se encontrava indignado com o azar no jogo
Após um regime de totalitarismo, onde a morte debruçou-se sobre a nação, as valas abertas para soterrar cadáveres que um dia enquanto em vida se opôs ao tirano, as trevas sendo propagada pelas forças armadas, a eloquência do ditador em desígnios a genocídios, forças cósmicas pairando sobre as vidas, um imenso jogo de poder, verdades que se calavam, em rituais, almas se acorretavam ao Hades, o espírito perambulava pela liberdade e serenidade, as alcovas transmitiam um sussurro de escravidão, silêncio estampado no homem.Das peregrinações existentes ao novo mundo, longe do maligno, era necessário passar por um caminho de santidade, se desvincular dos laços que o prendiam em exist&ecir