Oswaldo Cerqueira teve um sonho, estava no caixão de seu filho, era o corpo do seu filho, em decomposição, estava totalmente presa sua alma, não conseguia despertar para forma espiritual, ele imóvel na cama, acorda com um suor em tonalidade vermelhas.
Sua esposa, acorda totalmente irritada, com um fedor horrível que não suportava, que fazia sentir seu marido um ser asqueroso e horripilante.
- Não dá Mais Oswaldo, irei pedir o divórcio.
Ele acorda, urina, estava dividido entre dois mundos, um que se fora a muito tempo a família, agora em prol do dinheiro, depositara a quantia no banco, sorrateira, sem que ninguém percebesse o odor de enxofre nas notas do diabo.
- Preciso dar um basta nessa história.
Falou o homem despercebidamente acendendo um cigarro de filtro vermelho, hábito que não possuía quando existia traços de uma família estruturada, enchia o copo de uísque, que daria para sustentar por muito tempo pessoas com fome, mas aquele sentimento nele não era demonstrado de forma nenhum, sentiu uma energia quando soltou a fumaça do pulmões, várias agulhas, entravam e saíam de seu corpo, agulhas minúscula, mas um sintoma da possessão, analisou, em sua consciência.
A sua filha ficara muito preocupado o que aconteceu com o seu pai, queria descobrir a qualquer modo, mais não tinha como descobrir, não davam oportunidade a ela, entrar nesse mistério já com dezesseis anos, vira seu pai se transformar em um ser obscuro, tentava lembrar de algum fato similar, porém as ideias se esvaíam.
Faltava apenas um esqueleto, para o enviado de Lúcifer despertar, essa cabeça era de Beatriz Cerqueira, filha do Sombra mais conhecido na fraternidade, até agora abrangendo todo território global.
O Sr. Cerqueira acordou de ressaca trêmulo, ouvindo uma voz acusatória em sua consciência.
- Você matou seu filho.
- Você matou seu filho.
- Você matou seu filho.
Repetiu várias vezes em um laço.
Sabia que tinha uma aposta em jogo, mais uma aposta que não conseguia analisar os fatos, sempre que ia procurar em sua mente então desenvolvida percepção do sistema negro, bloqueava com essa acusação.
Era sua filha, mas ele não lembrava do que acontecera.
Será que é ela, a cabeça chave.
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Beatriz acordara tonta, trêmula, sabia o mesmo que aconteceu com seu irmão, estava acontecendo com ela, estava sua vida estava sendo apostada, em forma de delírio, as lembranças da infância voltaram, ela sentira o odor vindo do embrulho que o pai dela carregava, acusa.
- Você matou seu filho.
Já estava em forma de criança, quando retorna a sua idade atual.
O Jogo Negro estava no final.
Luis Boris estava em reunião com os demais fraternos na sala dos ossos.
- Prestem bem atenção, bloqueiem as apostas, desliguem o sistema.
Todos foram alertados de bloquear as apostas, será que o jogo havia chegado ao final?
Beatriz Cerqueira, experimentava álcool pela sua terceira vez, pouco importava a vida escolar, estava lendo as mentes das pessoas quando inebriada pela cachaça, juntamente com as náuseas e as tonturas, conseguia anotar tudo sem a necessidade de um papel, segundo as leis que ela mesmo criara, existia um manto no universo, com as suas anotações acessível a qualquer instante.
Em pouco tempo de investigação ébria, descobrira a sociedade, que era um jogo satânico que acontecia na humanidade, que ela era uma vítima, que os holofotes em determinado momento se concentraram nela, mas faltava algumas respostas.
As conclusões que possuíam eram inegáveis tinha certeza, o dinheiro que juntara trabalhando em uma lanchonete, estava no bolso, algo entre três mil, um ser estranho aparece, coloca uma caixa ao lado do banco em que estava sentada.
- O Dinheiro, não abra aqui.
Pensou em apenas conferir a mercadoria, mas entendeu o pedido.
O ser misterioso saiu.
Beatriz fora para sua casa, que não era longe, entrou em seu quarto, despercebida pela mãe, para não fazer muitas perguntas, realmente a mercadoria estava correta calibre 380, prateado com dois pentes de bala. “ – Só preciso dessa munição”
- Liguem o sistema. Ordenara Boris. Toda cadeia mundial fora acionada.
Beatriz Cerqueira estava trêmula, sentia que alguém a filmava, pela rua que passava, sentia os aparelhos eletrônicos a devorando, focalizando sua localização, narrando os fatos em uma cadeia de informações negras.
- Meu Deus, me ajude.
A arma em sua cintura, segura, estava perto da casa de seu pai, quando decidi retornar, não irei fazer isso, pensou, desistiu do ato, voltou pelo mesmo caminho que veio.
A adrenalina havia dissipado, o sistema que sentia que estava sendo devorada, estava silenciando, mas não os comentários de terceiros, que falavam na mesa do bar.
“- Ela estava com uma arma, eu ouvi”.
Era um comentário da mesa do outro lado do bar.
- Como podem saber que estou com uma arma.
Paga a conta do bar, sai de cabeça baixa. Quando esbarra em um homem. Já iria pensar em xingá-lo quando percebe que era seu genitor.
- Filha deixe-me te ajudar. Falava o pai, notou um ar puro em suas palavras, lembrando aquele pai de antigamente
Mas nada tirava aquele delírio que ela tinha certeza de ser realidade, o dor de enxofre nas notas demoníacas, quando fora agir, tirando a arma da cintura, o seu pai segurou o braço.
- Por favor Filha, deixe a ajudar.
Segurou a arma, da filha, abraçou fortemente, com muita força, por um bom tempo, alguns curiosos rodearam o lugar, quando os policiais juntamente com ambulância chegaram, um enfermeiro aplicou duas injeções em um corpo que agonizava em prol da liberdade, não surtira efeito a medicação, aplicara outro. O que fez dormir instantaneamente.
Ela estava em um carro, abriu os olhos uma ou duas vezes, prestou atenção na paisagem, voltava a dormir, para onde estão me levando.
Ela contava a história toda, várias e várias vezes, só queria sair daquele local.- Sim.Continuava, obtinha outra resposta.- Sim.Isso não iria levar a lugar nenhum.- Senhorita Bruna Muniz.Aquilo a irritou.- Me chamo Beatriz Cerqueira.Bateu na mesa completamente raivosa.- Esse é meu nome.Bateu na mesa novamente, com mais força e com mais raiva.Os enfermeiros entraram na sala de terapia, aplicaram medicação para dormir, ela desmaiou.Essa altura na fraternidade, o ritual final se consumava, Boris e o famoso Sombra, que nunca fez parte da fraternidade, fora convidado a entrar na sala de Ossos, rasgaram o seu pulso juntamente com o de Luis Boris, colocaram em dois crânios específicos os mais valiosos e demorados para morrerem, trocaram o cálice de sangue, e beberam.Um osso começou a se unir, era Ad
- Matar um gato preto, na encruzilhada com bombas, na lua nova. Esse era o seu pensamento, repetitivo, instante por instante. – Centenas de mulheres, ou seria milhares.Não dormia direito havia um bom tempo, tempo suficiente, para se concentrar na tarefa já sabia onde encontrar um gato preto, o dia então chegou, jogou um saco de cebola em cima do gato o capturando na primeira vez, amarrou o saco jogou em um balde com inúmeras bombas juninas, levou até encruzilhada, o gato ainda miando de raiva, ouvira o riscar do fósforo, explodiu assim como todas as bombas.Ele faz aquele ritual, totalmente fascinado, agora só iria esperar o próximo dia que assistiria ao tape, faltavam dois dias, sua consciência começou a pesar, nesses dois tinhas de sonhos, teve os piores pesadelos, ouvira vozes e mais vozes o atormentando enquanto ele corria pelado em uma casa afundando em uma lagoa de sangue e ossos e ao red
Augusto Ávila, homem perspicaz, sagaz, e com um ar de audacioso, a primeira vez que sentiu aquele vulto no sorriso, fora pela herança então herdada de um tio que nunca ouvira mencionar.Assinou os documentos, então recebera umas papeladas referentes a propriedades e a fortuna, em meio aos documentos, possuía um retrato solo, de paletó vermelho, gravata fina de cor preta, de boa aparência, caucasiano, se desvincilhou por um instante, observou a quantia de números inumeráveis, eis que aquela sombra no sorriso, toma conta dele, o dinheiro, era das apostas das vidas das pessoas, Augusto Ávila, ainda não tinha tal conhecimento do que o tio estava em volta de serviços escusos, lia o endereço de onde o tio residia, - Irei até l, descobrir.- Bom, meu serviço termina aqui, ponderou o advogado.Educadamente acompanha o advogado até a porta da casa de sua av&oacu
"As apostas não podem parar", a frase que mais escutou no filme que assistia antes de ir para o aeroporto, ambos eram de Salvador Bahia, o táxi chegou a porta furiosamente, bunzinando.- Terei que ser discreto. Concluiu o Sr. Ávila.Não sabia exatamente do que se tratava a fortuna que estava em suas mãos, fazendas, carros, casas, aviões particulares, tudo documentado e detalhado no inventário, que lhe chegara, depois de todos em sua volta, Fred, Margarida e Mona, estarem completamente ferrados, por dívidas, que poriam suas vidas em Riscos, quinze minutos antes, Augusto Ávila, pensava em vender a casa da sua avó, mas iria morar na rua, ou de aluguel por um tempo, e não era a quantia necessário para seus fieis amigos, olhou para o crucifixo e pensou."Deus, se tu existe me ajude"O cobrador da banca de jogos, entrou na casa dele, o espancou por meia hora, pedindo para agiliz
Toda orbe maléfica quando erguida, entra em batalha com forças nefastas, seja ela para o batismo ou a perdição, quisera que o mundo em sua simplicidade, ofertasse pão ao faminto, abrigo aos desabrigados, a humanidade, parecem demônios, devorando um ao outro, indepedente da cultura, são seres canibais, que esperam um festejo que galardoe da esperança fajuta, o Presidente da República, morrera vítimas de inúmeros desacasos, o Bem o cobrou, pouco, levou sua vida para a perdição, como várias vidas que foram para glória, que esperavam nas filas lotadas dos hospitais, em busca de sua medicação, a força militar, com sangue da nação, já não saberíamos dizer, se o Presidente também da fraternidade orquestrou toda essa situação simulando um sobrinho para herdar esse viés de maledicência demoníac
Fred, havia recebido a ligação, para arrumar as malas juntamente com Margarida e Mona, iriam para o Rio de Janeiro, curtir a vida de milionário com seu amigo leal Augusto Ávila.Augusto, acordou do sonho, fora ao banheiro, fez a higiene habitual, ao retornar percebera documentos que não havia antes naquela escrivaninha.- Por acaso, alguém entrou aqui? Pensou.Nesse momento, uma sombra sai do quarto, entre a porta aberta.- Estou delirando, só posso. AfirmouComeçou a ler os documentos, parecia uma narrativa habitual, porém não compreendia as entrelinhas do escrito era um manual de evocação entre mensagens subliminares, ele não entendeu a principio, os tambores ressoando longe em sua consciência, era a herança do sangue da família que subiu a Presidência da fraternidade e da República, voltando à tona, só poderia
Quinze dias haviam se passados e um reggae frenético acontecia na cidade de Rio de Janeiro, capital, Augusto Ávila, bancando sua trupe delirante, dias atrás teve um um sonho que as apostas deveriam continuar. Uma voz entoou em sua mente quem deve morrer? Ele respondeu, mentalmente. - O Porteiro, aquele crocodilho. Os tampores ressoavam em sua cabeça, mesmo querendo abrir mão da foturna que herdara, sentiu no ar, seus fiéis amigos crescendo um ar de desdenho entre eles. Porém foi cauteloso, abandonou a ideia e confessou a Margarida que ouvia a tudo com atenção e de forma delicada, sua manina persecutória, que ainda poderia acontecer coisas piores, sentia uma sombra o perseguindo, contudo não continuou com o pensar, estava na Lapa, em um pagode, em que poderia viver ou morrer, seria simples por de mais viver em conflito. Mas ele não queria isso, almejava descobrir, o motivo de tanta grana que seu tio haia acumulado, de alguma forma já sabia que
“Início do século XX, um mistério que perpetuou durante cinco anos, fora desvendado por intermédio de um investigador, que permaneceu no encalço de um assassino em série, que atraíra suas vítimas através de cartas, cartas falsas, com teor romântico, o predador fisgava sua vítima pela persuasão de ser uma linda mulher, solteira que estaria interessado no perfil da pessoa com quem se correspondia, em torno foram sete pessoas mortas, por esse inescrupuloso ser que aproveitava da fragilidade dos homens encaminhando para seu plano maléfico”.Jornal, Voz da Cidade, 27 de abril 1917....Era uma noite com tempestade, os raios clareavam a escuridão do vilarejo próximo a Salvador, o nobre senhor de terras, se encontrava indignado com o azar no jogo