O Sombra, como era chamado o vencedor da aposta, recebera uma enorme quantia em espécie viva, porém quando abriu o pacote era um odor no dinheiro indescritível, similar ao enxofre.
O Sr. Cerqueira entrou em sua residência ainda abalado pela morte de seu filho, com um embrulho em mãos, Beatriz sua filha sentira um forte odor no ar, perguntando assustada.
- O que isso em mãos?
O sombra não sabia do que se tratava, eram apenas fatos ligados em palavras soltas no ar, a filha de forma inspirada divinamente, lança a palavra ao pai carnal.
- Você apostou na morte do seu filho?
Fora uma interrogação com requintes de afirmação.
O pai pensara em mandar a filha para os quintos do inferno, mas sentia uma aura negra estava envolvendo, abriu o grupo de mensagem, e percebeu que as ultimas capturas se tratava do filho, sempre o dinheiro que ele investia na aposta, retornava em investimentos, mas nunca desconfiou que a voz que captava era de seu filho, então morto em um romance.
Oswaldo Cerqueira, sente seu cérebro apodrecendo, vermes roendo sua massa cefálica, era apenas uma sensação, mas se contasse a alguém, condenaria ao hospício, gritava desesperadamente, depois do que a filha falou o que ela nem lembrava mais, pois estava em um torpor espiritual.
Tentou queimar aquela quantia de dinheiro, fedorenta, cinzas viraram.
Mas quando abria a gaveta novamente, lá estava o valor acumulado, outra vez desvinculava do valor, e retornava ao mesmo lugar inicial que colocara.
Sergio Lima, envia uma mensagem: Bem-vindo ao inferno!!!
Desesperado o Sr. Oswaldo, abre a bíblia depois de quarenta anos ter deixado de ir a igreja, começa a ler, com os vermes roendo seu cérebro, era o que sentia.
Na madrugada da insônia recém adquirida, assistia pela televisão a pregação de um pastor, quando disperso e com sono, resolve trocar de canal rapidamente, um comercial chama atenção.
- Venham apostar, no sistema negro.
Era um homem fantasiado de capetinha, com um tridente vermelho em mãos.
Aquilo estava o enlouquecendo.
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Beatriz seis anos mais nova do que irmão, apesar de óbvia a morte dele, achava muito estranho, tinha certeza absoluta do que ouvira, seu pai o levou na terapia, depois do enterro, ouvia sempre, são alucinações, se persistir terá fatores delirantes.
Não sabia com quem se abrir, percebia na imagem do pai, que sempre vira com em um super-herói, se tornando em um fraco, em uma sombra nas mãos de satanás, quando dava risada, era uma risada falsa, com um vulto negro ao redor dos lábios, o clima em sua casa era dos piores, o odor do dinheiro já não era mais sentido, mas toda vez que precisava de uma grana para comprar doces ou pão para família, ao tocar no dinheiro sentia seu braço arrepiar, e um pensamento correr em sua mente: “ – Nojento”.
Mas o que isso queria dizer, ela em pouca idade não sabia como solucionar.
O Sr. Oswaldo Bezerra, o último sombra da aposta, se tornou um apostador de primeira, tentava descobrir quem era as pessoas na mensagem criptografada, para ter mais precisão em sua aposta, quando olhava para a filha, vislumbrava uma enorme quantia em seu bolso, o demônio tomou toda sua consciência, já não pensava coerentemente.
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Alexandre Garcia, vinte dois anos, sentia-se perseguido fortemente, não sabia por quem, se pela sua família, que direto chamava a polícia devido ao seu vício no jogo, e as vendas dos bens familiares, como televisor, computador, celular, para sustentar esse vício, com muita força e luta, ficara sem jogar um ano, o que fez com que terminasse a graduação em matemática, tinha um raciocínio lógico fora do comum, mas algo que não sabia era de sua telepatia, sua atual noiva, sempre adivinhava seus pensamentos, ele sem explicações científicas, atribuía tal fator, a contemplação de duas pessoas que se amam, Leilane Assis, sempre tentou explicar para ele determinadas situações, até do pensamento solto no ar, porém lhe faltavam palavras de como explicar, ela captou: “- Casamento”. Por um momento seu peito encheu-se de alegria, enfim Alexandre iria pensar em se casar, depois de muito tempo lutando contra o baralho, estava estável, sabia disso, porém o medo da falência ainda o atormentava, foram dias difíceis e agonizantes para ela, ver aquela cena de terror na casa de seu amado, dos companheiros de vício levanto tudo que ele possuía e poderia possuir mais, mas contentava-se, “ – Ninguém é perfeito”. Sabia mais do que ninguém isso, ela era promíscua, traía sem peso na consciência, apesar do amar fortemente, captou outra mensagem de Alexandre: “- Paranóia, abrir-se”.
Alexandre passava por um estado psicológico frágil, sabiam que alguém estava armando contra ele, já não possuía dívidas no jogo, mas sentia sua vida em perigo, deveria se abrir para alguém, para sua noiva, mas concluiu que esses pensamentos eram de ideias persecutórias, que era impossível pensar em algo e ser captado por outra pessoa.
Em um momento de divindade atribuiu o pensamento selado a Deus, só Deus conseguia ouvir nossa mente, assim começo a acreditar, era o que se fazia necessário, por um momento se ousou a compreender a grande do Supremo, uma pedra é lançada pela vidraça da janela de seu quarto enquanto trocava de roupas, era um pedra enrolada em uma carta, com fotografias de sua esposa, na cama que outro, seu sangue ferveu, a gritaria começou na casa recém alugada pelos dois, ele a enforcou sem piedade, no momento em que fechou os olhos, a polícia chegou arrombando a porta da casa e prendendo no ato criminoso.
- Meu Deus, perdoa-me. Fora o que passou em sua cabeça.
Já não tinha necessidade de acreditar em Deus ou não, o único que podia perdoar pelo que cometeu, fora o mesmo que dava vida a todos.
Ao chegar na prisão os detentos ao saber que ele cometera um feminicídio, tratou igualmente a um estuprador que viola o de mais sagrado da mulher, o espancaram até a morte.
Sergio Lima, entrega para o Sombra a quantia proveniente.
Lima e Boris se encontram.
- Mais um palpite certo, do Sr. Oswaldo Cerqueira.
Oswaldo Cerqueira teve um sonho, estava no caixão de seu filho, era o corpo do seu filho, em decomposição, estava totalmente presa sua alma, não conseguia despertar para forma espiritual, ele imóvel na cama, acorda com um suor em tonalidade vermelhas.Sua esposa, acorda totalmente irritada, com um fedor horrível que não suportava, que fazia sentir seu marido um ser asqueroso e horripilante.- Não dá Mais Oswaldo, irei pedir o divórcio.Ele acorda, urina, estava dividido entre dois mundos, um que se fora a muito tempo a família, agora em prol do dinheiro, depositara a quantia no banco, sorrateira, sem que ninguém percebesse o odor de enxofre nas notas do diabo.- Preciso dar um basta nessa história.Falou o homem despercebidamente acendendo um cigarro de filtro vermelho, hábito que não possuía quando existia traços de uma famí
Ela contava a história toda, várias e várias vezes, só queria sair daquele local.- Sim.Continuava, obtinha outra resposta.- Sim.Isso não iria levar a lugar nenhum.- Senhorita Bruna Muniz.Aquilo a irritou.- Me chamo Beatriz Cerqueira.Bateu na mesa completamente raivosa.- Esse é meu nome.Bateu na mesa novamente, com mais força e com mais raiva.Os enfermeiros entraram na sala de terapia, aplicaram medicação para dormir, ela desmaiou.Essa altura na fraternidade, o ritual final se consumava, Boris e o famoso Sombra, que nunca fez parte da fraternidade, fora convidado a entrar na sala de Ossos, rasgaram o seu pulso juntamente com o de Luis Boris, colocaram em dois crânios específicos os mais valiosos e demorados para morrerem, trocaram o cálice de sangue, e beberam.Um osso começou a se unir, era Ad
- Matar um gato preto, na encruzilhada com bombas, na lua nova. Esse era o seu pensamento, repetitivo, instante por instante. – Centenas de mulheres, ou seria milhares.Não dormia direito havia um bom tempo, tempo suficiente, para se concentrar na tarefa já sabia onde encontrar um gato preto, o dia então chegou, jogou um saco de cebola em cima do gato o capturando na primeira vez, amarrou o saco jogou em um balde com inúmeras bombas juninas, levou até encruzilhada, o gato ainda miando de raiva, ouvira o riscar do fósforo, explodiu assim como todas as bombas.Ele faz aquele ritual, totalmente fascinado, agora só iria esperar o próximo dia que assistiria ao tape, faltavam dois dias, sua consciência começou a pesar, nesses dois tinhas de sonhos, teve os piores pesadelos, ouvira vozes e mais vozes o atormentando enquanto ele corria pelado em uma casa afundando em uma lagoa de sangue e ossos e ao red
Augusto Ávila, homem perspicaz, sagaz, e com um ar de audacioso, a primeira vez que sentiu aquele vulto no sorriso, fora pela herança então herdada de um tio que nunca ouvira mencionar.Assinou os documentos, então recebera umas papeladas referentes a propriedades e a fortuna, em meio aos documentos, possuía um retrato solo, de paletó vermelho, gravata fina de cor preta, de boa aparência, caucasiano, se desvincilhou por um instante, observou a quantia de números inumeráveis, eis que aquela sombra no sorriso, toma conta dele, o dinheiro, era das apostas das vidas das pessoas, Augusto Ávila, ainda não tinha tal conhecimento do que o tio estava em volta de serviços escusos, lia o endereço de onde o tio residia, - Irei até l, descobrir.- Bom, meu serviço termina aqui, ponderou o advogado.Educadamente acompanha o advogado até a porta da casa de sua av&oacu
"As apostas não podem parar", a frase que mais escutou no filme que assistia antes de ir para o aeroporto, ambos eram de Salvador Bahia, o táxi chegou a porta furiosamente, bunzinando.- Terei que ser discreto. Concluiu o Sr. Ávila.Não sabia exatamente do que se tratava a fortuna que estava em suas mãos, fazendas, carros, casas, aviões particulares, tudo documentado e detalhado no inventário, que lhe chegara, depois de todos em sua volta, Fred, Margarida e Mona, estarem completamente ferrados, por dívidas, que poriam suas vidas em Riscos, quinze minutos antes, Augusto Ávila, pensava em vender a casa da sua avó, mas iria morar na rua, ou de aluguel por um tempo, e não era a quantia necessário para seus fieis amigos, olhou para o crucifixo e pensou."Deus, se tu existe me ajude"O cobrador da banca de jogos, entrou na casa dele, o espancou por meia hora, pedindo para agiliz
Toda orbe maléfica quando erguida, entra em batalha com forças nefastas, seja ela para o batismo ou a perdição, quisera que o mundo em sua simplicidade, ofertasse pão ao faminto, abrigo aos desabrigados, a humanidade, parecem demônios, devorando um ao outro, indepedente da cultura, são seres canibais, que esperam um festejo que galardoe da esperança fajuta, o Presidente da República, morrera vítimas de inúmeros desacasos, o Bem o cobrou, pouco, levou sua vida para a perdição, como várias vidas que foram para glória, que esperavam nas filas lotadas dos hospitais, em busca de sua medicação, a força militar, com sangue da nação, já não saberíamos dizer, se o Presidente também da fraternidade orquestrou toda essa situação simulando um sobrinho para herdar esse viés de maledicência demoníac
Fred, havia recebido a ligação, para arrumar as malas juntamente com Margarida e Mona, iriam para o Rio de Janeiro, curtir a vida de milionário com seu amigo leal Augusto Ávila.Augusto, acordou do sonho, fora ao banheiro, fez a higiene habitual, ao retornar percebera documentos que não havia antes naquela escrivaninha.- Por acaso, alguém entrou aqui? Pensou.Nesse momento, uma sombra sai do quarto, entre a porta aberta.- Estou delirando, só posso. AfirmouComeçou a ler os documentos, parecia uma narrativa habitual, porém não compreendia as entrelinhas do escrito era um manual de evocação entre mensagens subliminares, ele não entendeu a principio, os tambores ressoando longe em sua consciência, era a herança do sangue da família que subiu a Presidência da fraternidade e da República, voltando à tona, só poderia
Quinze dias haviam se passados e um reggae frenético acontecia na cidade de Rio de Janeiro, capital, Augusto Ávila, bancando sua trupe delirante, dias atrás teve um um sonho que as apostas deveriam continuar. Uma voz entoou em sua mente quem deve morrer? Ele respondeu, mentalmente. - O Porteiro, aquele crocodilho. Os tampores ressoavam em sua cabeça, mesmo querendo abrir mão da foturna que herdara, sentiu no ar, seus fiéis amigos crescendo um ar de desdenho entre eles. Porém foi cauteloso, abandonou a ideia e confessou a Margarida que ouvia a tudo com atenção e de forma delicada, sua manina persecutória, que ainda poderia acontecer coisas piores, sentia uma sombra o perseguindo, contudo não continuou com o pensar, estava na Lapa, em um pagode, em que poderia viver ou morrer, seria simples por de mais viver em conflito. Mas ele não queria isso, almejava descobrir, o motivo de tanta grana que seu tio haia acumulado, de alguma forma já sabia que