Capítulo 78

São Paulo era sempre uma experiência surreal. Não importava quantas vezes eu tivesse vindo para cá, as multidões, os gritos e o calor humano das fãs brasileiras tinham algo único, quase hipnótico. O estúdio de TV onde seríamos entrevistados era uma loucura de flashes e vozes, com fãs aglomeradas nas cercas ao redor, segurando cartazes e gritando nossos nomes. Eu podia ouvir "Iron Vortex" ecoando, misturado com gritos isolados de "Lukke, eu te amo!".

A banda e eu fomos conduzidos para o camarim, uma sala espaçosa com sofás de couro preto, uma mesa cheia de petiscos e um espelho cercado por luzes. Reed já tinha ocupado o canto do sofá, com um cigarro preso entre os dedos, exalando uma fumaça que preenchia o ambiente. Ele tragou longamente antes de soltar a fumaça para cima e olhar diretamente para mim.

— Vai querer? — ele perguntou casualmente, oferecendo o cigarro na minha direção.

Olhei para ele e balancei a cabeça.

— Não, cara. Estou parando.

Damian, que estava mexendo no c
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