Pov- Ângela.
Depois das aulas encontrei com Érica novamente no Campos, ela deixou um sorriso aparecer nos lábios assim que chegamos ao lado de fora.
Erica- Vamos para a lanchonete - eu afirmei com a cabeça andando com ela pela calçada, Ela olhava para todos os lados e eu também porque estava tentando entender tudo sobre essa cidade e também tinha que começar a aprender a caminhar por essas ruas sem me perder, não iria ter Érica do meu lado o tempo todo e precisava urgentemente saber isso porque agora iria arrumar um trabalho e precisava saber como chegar aqui - você vai ter certeza absoluta de que essa cidade é muito boa para se morar, embora aconteça algumas coisas nos bastidores assim como acontece em todas as cidades.
Ângela - como assim?- eu parei na sua frente fazendo com que ela pudesse olhar nos meus olhos - o que acontece nos bastidores de Salina que você sabe e eu não?
Erica- existe um grupo de motoqueiros da cidade, todo mundo comenta que eles são na verdade um grupo de assassinos, todo mundo tem medo de se aproximar deles e dizem que quando estão passando pela cidade, todo mundo corre ou se esconde em algum lugar - arregalei meus olhos para ela - eu não sei se isso é verdade porque os vi uma única vez fora da cidade no galpão, Parece que eles fizeram de lá o esconderijo que eles usam, nem a polícia vai naquele lugar para você ver como as coisas podem ser perigosas, mas ainda assim eu não tenho muita certeza se é verdade mas um dia vou ter certeza, eu quero saber o que acontece naquele lugar de pura curiosidade.
Ângela - eu acho melhor a gente ficar longe daquele lugar - falei - Que bom que você me falou porque nunca vou querer me aventurar por aquele lado da cidade .
Erica- são só histórias que o povo conta Ângela, não precisa ter medo até porque a maioria das pessoas que eu conheço e que estão estudando na faculdade e nunca os viram, muitas pessoas estão dizendo que eles passam durante a noite para que ninguém possa ver mas para falar a verdade, eu já vi uma vez e sei que é verdade mas também pode ser uma mentira do povo de falar que eles são assassinos porque eu nunca ouvi ninguém falando sobre corpos aparecendo em nenhum lugar ou pessoas morrendo ou muito menos desaparecendo - eu não sei o que ela estava querendo dizer com isso mas fiquei com um pé para trás, tinha certeza absoluta de que não poderia confiar nesse grupo de motoqueiros se ele realmente pudesse aparecer Ou existir, era melhor tomar cuidado de qualquer forma.
Ângela - de qualquer forma, vamos - ela deixou um sorriso aparecer nos lábios mostrando o caminho até que chegamos na lanchonete, o lugar era completamente amplo e muito bem arejado, era limpo e ainda assim cheirava doce, então ela apontou para a vitrine onde poderia haver vários Donuts de várias cores diferentes - que lindos.
Erica- e saborosos também - entramos na lanchonete onde encontramos uma senhora perto do caixa - Oi Sônia, essa é a Ângela, ela vai ficar com a vaga para trabalhar. - a senhora tinha um conjunto de óculos no rosto com arco de tartaruga mas ainda assim dava a ela um estranho charme de senhora da sociedade.
Ângela - é um prazer - ela sorriu de lado e logo pegou o avental do seu próprio corpo e colocou sobre o balcão de vidro, Érica o pegou e logo em seguida me ajudou a colocar para que não pudesse atrapalhar meu cabelo, então me entregou um boné ao qual eu coloquei e deixei um sorriso aparecer, era a primeira vez que isso estava acontecendo.
Sônia - vão para a cozinha e fritem mas Donuts coloridos, o recheio a Érica vai te ensinar como fazer e colocar sobre - eu afirmei com a cabeça então Érica entrou em um corredor e logo em seguida no que parecia ser um vestiário, pegou o seu próprio avental colocando no corpo e o seu boné antes de me levar para a cozinha, os donuts estavam quase todos prontos em cima de uma mesa de ferro a qual ela pegou e colocou dentro de uma frigideira cheia de óleo, respire fundo quando aquilo começou a fritar e a crescer .
Erica- isso é fácil, ainda estamos na hora então as pessoas só vão aparecer aqui para comer um pouco mais tarde sempre temos que deixar tudo pronto porque a polícia são os primeiros a aparecer para comprar várias caixas e como eles gostam muito dessas rosquinhas às vezes passamos um pouco da venda - eu olhava para aquilo com tanta esperança que deixava o que eu pudesse aprender tanto com ela, tudo que eu não conseguia aprender com meu pai embora ele tentasse me ensinar apenas a Como administrar uma empresa e não como a trabalhar com o povo.
Ângela - posso tentar?- ela deixou um sorriso aparecer depois que tirou a primeira remessa frita, eu coloquei os donuts exatamente da mesma forma que ela e logo em seguida coloquei dentro do Óleo fervente, ela olhou no relógio e ficamos assim durante alguns minutos até que eu pude retirá-los então colocamos sobre a mesa depois de fritar todos eles e ela apareceu com um pincel .
Erica - agora nós vamos decorar- ela me entregou um pincel e passamos um pouco de manteiga sobre as rosquinhas antes de começar a fazer o recheio de chocolate, o recheio de morango e chocolate branco, logo em seguida jogou alguns disquetes coloridos de chocolate e estavam prontos, logo em seguida colocamos dentro das caixas e levamos para o lado de fora, Sônia ainda estava no caixa atendendo Algumas pessoas quando chegamos com outras rosquinhas e colocamos na vitrine eu deixei um sorriso aparecer nos meus lábios assim que voltamos para a cozinha - Essa é a única coisa que nós temos que fazer durante o dia todo, mas ainda assim é um trabalho digno.
Ângela - todo trabalho é digno Erica - falei - até vender chocolates...
Pov- Ângela.Ângela - Erica sorriu de lado quando colocou outras rosquinhas em cima da mesa de pedra, O óleo já estava quente o suficiente para que eu pudesse colocar dentro da frigideira para fritar, ela a todo momento me ajudava a decorar e a colocar do lado de fora, chegou em um momento da tarde em que todo mundo pareceu gostar da lanchonete que entrou, em alguns minutos eu tive que ficar fritando as rosquinhas sozinha enquanto Érica fazia o sorvete o milk shake das pessoas, logo em seguida chegou um senhor que começou a fazer os hambúrgueres.Erica - eu sei que deve ser difícil para você ter chegado de Viagem ontem já deve estar trabalhando hoje, mas eu tenho certeza absoluta de que vai compensar no final do mês porque você vai receber semanalmente - eu deixei um sorriso aparecer nos meus lábios porque sabia exatamente o que era isso eu poderia ter o meu próprio dinheiro sem gastar um único centavo da família do meu pai e nenhum centavo que vinha da conta da minha mãe, eu poderia
Pov- Ângela.Depois do abraço seguimos para dentro da lanchonete onde me sentei junto com ela esperando que uma mulher pudesse aparecer, ela estava vestida com uma roupa de boneca e um patins no pé, então deixa um sorriso largo aparecer nos lábios quando se sentou junto com nós com a prancheta nas mãos.Atendente - o que vão querer?- Ela perguntou toda sorridente então eu olhei para o menu que estava na minha frente para escolher aquilo que eu iria comer, Érica deixou um sorriso parecer conversando com ela sobre assuntos aleatórios sobre trabalhar em lanchonete enquanto eu ainda estava escolhendo o que iria querer.Ângela - uma porção de batata frita com bacon e um milk shake de menta com lascas de chocolate - Érica deixou um sorriso aparecer antes de finalmente escolher o mesmo que eu só tirando o milk shake que ela escolheu de morango com menta, então a atendente foi embora para provavelmente preparar nosso pedido. Erica- O que você vai fazer quando voltar para Laurence?- eu senti
Pov- Ângela.Ângela - Quando cheguei em casa, joguei minha mochila no sofá e segui para o banheiro, tirei a roupa do corpo e tomei um banho relaxante , logo após coloquei meu pijama e segui para a cama , assim que fechei meus olhos tudo parecia certo , até eu me lembrar que tinha que ligar para minha mãe. Peguei meu celular olhando para as mensagens e a maioria era de Levi e Booker , revirei meus olhos começando a ligação e desejando que pelo menos meu pai atendesse.Ligação On: Lucas - Amor - ele falou me fazendo instantaneamente saíram um sorriso dos meus lábios, eu amava falar com o meu pai. - como você meu brotinho de cacau ? Ângela - estou bem pai - respondi - tenho uma boa notícia, estou trabalhando em uma lanchonete, consegui um emprego. Lucas - que orgulho meu amor - ele falou me deixando feliz - seus irmãos estão felizes e sua mãe radiante , Fernanda está muito feliz em estar ouvindo tudo que você está dizendo, sua mãe está deitada porque estava com um pouco de dor de cab
Pov- Ângela.Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa a porta foi aberta novamente , alguns que estavam atrás do galpão entrarão novamente dentro do lugar, então eu olhei para o rosto de Érica e apontei com o dedo para que ela pudesse ficar em silêncio e juntas começamos a caminhar silenciosamente atrás das árvores para que ninguém pudesse perceber o que nós estávamos fazendo, ela estava nervosa e tremendo e eu podia ver isso até que finalmente saímos de tratar das árvores e eu deixei o sorriso aparecer para ela porque sabia que agora tudo poderia dar certo.Ângela - vamos embora - quando começamos a caminhar ela tropeçou justamente onde ficava as motocicletas derrubando todas elas como se fosse peças de dominó, o barulho alto fez com que todos os homens de dentro do galpão saíssem para fora, ou mais alto deu alguns passos olhando para nós minha alma gelou dentro do peito e a dela também quando se levantou.Erica- O que a gente faz?- ela veio para mim juntas demos alguns passos pa
Pov- Ângela.Ângela - Na manhã seguinte, Erica estava radiante e não parecia nem um pouco preocupada com o que havia acontecido na noite passada, embora eu tivesse demorado para dormir porque estava sonhando com aquele homem batendo na minha porta e vindo atrás de mim, Só esperava que não ela vai se acontecer do nada com aquelas motocicletas depois de Érica ter caído.Trocamos de roupa e tive que emprestar algumas roupas para que ela pudesse tomar um banho, depois pegou a sua bolsa colocando no ombro e junto comigo começamos a andar pelas ruas para ir para a faculdade mas eu estava tão assustada com tudo o que havia acontecido o que olhava para todos os lados na rua esperando encontrar com aquele homem de alguma forma e isso era muito assustador.Erica- eu não acredito que eu consegui a foto Ângela, eu tenho certeza absoluta acho que vou conseguir a primeira página do jornal da faculdade e isso vai me render uma bolsa de estudos Parece até um sonho embora eu tivesse um pesadelo com aq
Pov- Drake.Drake - Aquelas pirralhas conseguiram uma foto minha e agora vão acabar espalhando para maldita cidade inteira de Salina, isso fez com que eu pudesse sentir um ódio tão grande no coração que eu queria simplesmente quebrar o pescoço daquelas duas.Daniel - você precisa relaxar amigo, eu não acredito que duas crianças estão fazendo você ficar nervoso assim- ele jogou uma latinha de cerveja na minha direção, eu assegurei com cuidado Antes de abrir e tomar um gole tentando me deixar mais calmo, a minha Harley estava toda arranhada por culpa daquelas pirralhas e o valor para consertar era uma fortuna, eu poderia ser o presidente de uma empresa rico o suficiente para comprar outra porém acabei deixando que o meu irmão pudesse assumir a empresa no meu lugar e não vou deixar que duas pirralhas possam destruir a minha vida perfeita- eu posso ver os parafusos rodando na sua cabeça ,o que você está pensando em fazer?Drake - encontrar as duas garotas o mais rápido que posso , escolhe
Pov- Ângela.Ângela - Quando você não finalmente tocou da faculdade anunciando que era o horário de ir embora, encontrei com Érica no corredor, ela segurou meu braço e agora era o momento certo de ficar com medo pois teríamos que ir para o trabalho, passamos pelo Campus todo com aquele medo e a certeza de que tudo iria dar errado mas assim que ficamos do lado de fora não havia nenhuma motocicleta, não havia ninguém a espreita esse serviu para que eu pudesse colocar a mão no peito e respirar aliviada e Érica acabou fazendo exatamente a mesma coisa.Erica - graças a Deus, agora a única coisa que nós temos que fazer é ter que aguentar Henrique no trabalho, aquele cara chato e nojento que é o filho da dona- ela falou afirmando com a cabeça e eu fiz exatamente a mesma coisa enquanto a seguir é pelo caminho até chegar na lanchonete, graças a Deus Henrique não estava ali mas isso não aliviou o fato de que eu sabia que ele iria chegar mais cedo mais tarde e eu teria que ficar com ele sozinha
Pov- Ângela.As horas foram passando e eu tinha certeza absoluta que aquele homem tinha ido embora, quando chegou à noite e o meu horário havia terminado, eu e Érica junto com o Henrique não gosta de limpar a cozinha, embora aquele homem ainda ficava olhando para mim de uma forma muito estranha, eu liguei com a cabeça porque tinha certeza absoluta acho que era coisa da minha cabeça e não era nenhum problema que eu pudesse ficar reclamando agora.Erica - Até amanhã e tome cuidado - ela morava perto da lanchonete Então o meu caminho era um pouco mais longo do que o dela, eu respirei fundo afirmando com a cabeça porque era a única coisa que eu tinha para fazer nesse momento, então ela me deu um abraço apertado e logo nos despedimos, segue pelo meu caminho olhando para a rua vazia, eu tenho que admitir que era completamente assustadora andar pelas ruas vazias dos Estados Unidos durante as noites, principalmente passar perto dos becos ainda mais sozinha Quando eu senti uma mão agarrar o me