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Capítulo -8- Conversa

Pov- Ângela.

Depois do abraço seguimos para dentro da lanchonete onde me sentei junto com ela esperando que uma mulher pudesse aparecer, ela estava vestida com uma roupa de boneca e um patins no pé, então deixa um sorriso largo aparecer nos lábios quando se sentou junto com nós com a prancheta nas mãos.

Atendente - o que vão querer?-  Ela perguntou toda sorridente então eu olhei para o menu que estava na minha frente para escolher aquilo que eu iria comer, Érica deixou um sorriso parecer conversando com ela sobre assuntos aleatórios sobre trabalhar em lanchonete enquanto eu ainda estava escolhendo o que iria querer.

Ângela - uma porção de batata frita com bacon e um milk shake de menta com lascas de chocolate - Érica deixou um sorriso aparecer antes de finalmente escolher o mesmo que eu só tirando o milk shake que ela escolheu de morango com menta, então a atendente foi embora para provavelmente preparar nosso pedido. 

Erica- O que você vai fazer quando voltar para Laurence?- eu senti um mal se formar na minha garganta porque não queria ter que dizer para ela que eu era filha de um homem milionário, que a minha mãe era uma das mulheres mais ricas do país, eu só queria ser uma pessoa normal Pelo menos durante o tempo que estava aqui porém antes que eu pudesse dizer alguma coisa um barulho de moto fez com que eu pudesse calar a boca, todo mundo ficou em silêncio e muitas pessoas acabaram entrando dentro da lanchonete, Érica me puxou para debaixo da mesa quando olhamos pela vitrine onde estavamos sentadas várias motocicletas começaram a passar pela rua nesse momento, muitas pessoas começaram a correr para se esconderem em algum lugar por medo então Érica olhou para mim - eu disse para você que era verdade, eu disse que era.

Ângela - sim , você disse!- falei olhando para o lado de fora - mas eu ainda não entendo porque nós estamos escondidas debaixo da mesa se não fizemos nada para eles? Se eles não tiverem nada de errado para nos culpar ou nos julgar Então por que estamos nos escondendo? Você me disse que eles eram perigosos mas também disse que não houve nenhum incidente de pessoa desaparecendo ou aparecendo morta, então por que nós estamos com medo deles?

Érica - tem razão - nos levantamos de onde estávamos e ficamos sentadas normalmente , ela passou a mão pelos cabelos para que eles pudessem voltar ao lugar então deixou o sorriso aparecer nos lábios mesmo sendo um sorriso contido, ela estava com medo mas ainda assim estava enfrentando apenas para ficar sentada junto comigo ali -  deve ter sido força do hábito de tantas pessoas falarem coisas erradas por esta cidade, então é melhor que eu posso calar a boca .

Ângela - você não precisa se sentir culpada por ter medo, isso é mais do que normal - o atendente logo voltou trazendo os nossos pedidos mas Era óbvio que também estava com medo, eu não estava entendendo o fato de que todo mundo tinha medo de um grupo que eles não conheciam mas era melhor ficar em silêncio, todo mundo falava que meu pai era um monstro pelo que ele fez para o meu pai biológico mas sinceramente para mim, aos meus olhos meu pai era um homem mais amoroso do mundo, o meu pai era o meu herói e sempre vai ser embora toda Laurence o veja como o próprio diabo. - vamos comer tranquilamente e assim que tudo isso acabar vamos para casa. 

Erica- tem razão - ela falou mais estranhamente ainda olhava para o lado de fora, então seus olhos se iluminaram e eu sabia que alguma coisa errada lá estava tentando pensar fiquei em silêncio o tempo todo tentando entender aquilo que ela estava pensando, aproveitei para tomar o meu milk shake e comer a batata junto com ela, quando a última motocicleta desapareceu na esquina, todos começaram a respirar com mais tranquilidade eu ainda estava boba tentando entender o que havia acontecido- eu queria tanto ver até onde eles estavam indo, só queria uma foto.

Ângela - eles acabaram de passar por nós, você deveria ter pego o celular e gravar um vídeo - os olhos dela estavam marejados quando me olharam, só então eu tinha certeza absoluta de que ela não tinha pensado nesse plano enquanto as motos estavam passando, eu tenho certeza absoluta de que o nervosismo e o medo fez com que ela não pudesse pensar em mais nada. - uma hora eles vão passar de novo e quando isso acontecer você vai conseguir tirar uma foto, você sabe muito bem onde eles devem estar então a única coisa que nós temos que fazer é esperar, eu sei que deve ser ansioso para você ter que aguardar muito tempo mas assim como eles passaram hoje quais são as chances deles passarem amanhã?

Erica- é que um dos meus sonhos é trabalhar no jornal da faculdade, dizer para todo mundo que era real e ter uma foto Para comprovar, isso iria me arrumar uma bolsa de estudos e eu não iria ter que precisar pagar mais a faculdade e então eu poderia guardar dinheiro para comprar o meu próprio apartamento ou a minha casa - foi como se eu tivesse ganhado um soco no estômago, eu cresci com todas as regalias que uma filha preferida pudesse ter, era doloroso ver que alguém tinha que batalhar tanto para conseguir aquilo que eu tinha apenas se pedisse por telefone pelo meu pai, esse mundo era injusto. 

Ângela - Você tem família Érica?- eu perguntei fazendo com que ela pudesse olhar nos meus olhos, ela deu de ombros e tomou um pouco do seu sorvete antes de me olhar. 

Erica- eu tinha um irmão mais velho mas depois que a justiça descobriu que a minha mãe era viciada, Eles vieram e me levaram embora meu irmão era um pouco mais velho então ele fugiu e eu fiquei para trás - outro soco no estômago - mas eu cresci muito bem, as freiras que me criaram me deram uma boa educação e eu fui uma pessoa amável e Gentil a maior parte da minha vida e vou continuar sendo até encontrar meu irmão e eu vou conseguir....

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