Capítulo 217
Quando tudo finalmente se acalmou, os ouvidos de Mônica zumbiam incessantemente. Seu ombro direito doía intensamente, e havia um gosto metálico na garganta. Antes que pudesse controlar, vomitou sangue.

Quando conseguiu abrir os olhos, sentiu um peso esmagador sobre si. Era como se alguém estivesse deitado sobre ela.

Rubem, no momento crítico, havia soltado o cinto de segurança para protegê-la, jogando-se por cima dela. O vidro do para-brisa havia se estilhaçado em suas costas, cravando-se profundamente em sua pele. Ele estava preso na estrutura deformada do carro, coberto de sangue.

— Rubem... Rubem! — Mônica estendeu as mãos trêmulas para afastá-lo. O rosto dele estava completamente ensanguentado, uma visão aterradora. Apesar disso, ela percebeu que ele ainda respirava, embora de forma fraca e irregular.

Rubem moveu levemente as pálpebras e, com grande esforço, abriu os olhos. Seu olhar, ainda profundo e intenso, a percorreu de cima a baixo. Sua voz saiu rouca, quase um sussurro:

— Vo
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