Capítulo 128
— Não é só um remédio afrodisíaco? — Rubem franziu a testa. — Eu faço ela ficar imersa em água gelada, e isso resolve.

A médica teve que explicar a Rubem.

Foram apenas algumas palavras, mas, depois de ouvir, Rubem ficou parado, sem se mover, criando uma tensão no ar. A médica tremia nas pernas, mas não ousava sair, permanecendo ali, firme, embora nervosa.

A sala estava aterradoramente silenciosa. Do outro lado da porta, no quarto, um gemido abafado e angustiante podia ser ouvido. A voz era suave e sedutora, mas carregada de dor, quase como se estivesse chorando.

Depois de longos quinze minutos, os dedos de Rubem, que estavam descansando sobre os jeans, se mexeram lentamente. Ele olhou para a porta do quarto, com os lábios apertados, exalando um frio cortante.

— Saia. — A voz foi baixa e fria.

A médica correu para pegar o que precisava no quarto. Quando a porta se abriu, o som dos choros da mulher ficou ainda mais claro. Rubem sentiu os músculos de seu corpo se tensionarem e uma veia sa
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