Ramon— Bom dia, pai! Precisamos conversar, o senhor não acha? — Andrew se mantinha de pé ao meu lado, enquanto eu caminhava até meu quarto. — Amanhã nós conversamos, Andrew. Vá dormir! — Não. Você não pode ficar cercando a Judy desse jeito, o senhor sabe que eu… — Que você foi o que sempre difamou ela por aí? Ou acha que eu também não tenho meu grupo de resenha aos finais de semana? Andrew, meu filho. Eu nunca disse isso a Judy por nunca sermos amigos, mas, não vai ser agora que direi. Mas, já lhe deixo avisado que não vou cobrir você quando isso acontecer. — Pai… quando foi que o senhor mudou tão rápido? Onde está aquele Ramon que sempre esteve comigo? — Ele continuará sempre aqui, mas não para coisas erradas. Ao decorrer dos anos você tem se tornado mais rebelde e isso tem me decepcionado. Já não é mais uma criança, o que deu em você e na sua irmã nesses últimos anos? Será que foi a falta de uma mãe? Será que eu não os criei direito? — Me desculpa, mas eu já não tenho mais 10
Judy Tudo aquilo me causava um misto de sensações. Ramon era perfeito. Carinhoso, atencioso e cuidador. Eu me sentia segura ao seu lado, era como se ao medir tivesse uma cortina invisível de sua proteção. — Por que vestiu um biquíni tão pequeno? Estava adivinhando que víamos aqui? — Ramon sussurrava em meu ouvido, como se ele não reconhecesse uma peça de lingerie. Mas, se ele queria ouvir, pois bem: — Não é biquíni. É uma lingerie. Você gostou? — Me aproximei dele, por baixo da água, peguei suas mãos e as coloquei por cima da minha bunda. Seus olhos automaticamente se fecharam e ele puxou meu corpo para o seu, causando um impacto que me fez soltar um gemido em seu ouvido. Suas mãos me suspenderam para cima, fazendo com que eu entrelaçasse minhas pernas em sua cintura. Seu pau* estava duro. Senti sua ereção e ele sorriu.— Eu adorei a peça. — Seu hálito quente estava muito próximo ao meu ouvido, me causando arrepios instantâneos. Ramos estavam me carregando para mais fundo, onde a
Judy Três dias já se passaram e Ramon sequer mandou alguma mensagem. Eram quase três da manhã quando eu estava fazendo as massas para os pães e bolos, esses dias estou sem trabalhar por causa da mudança de lugar. Ulisses estava dormindo profundamente encolhido no sofá, conversou comigo até que o sono o venceu. Esses dias não foram nada fáceis também, estamos dando dura para que não falta nada pra gente também. Essa semana é o seu aniversário e eu quero ter dinheiro para lhe comprar algo bacana ao menos. Beirando às quatro da manhã eu havia acabado de fazer as últimas geleias quando meu celular vibrou com a notificação de mensagens. "Bom dia amiga, hoje estarei indo buscar vocês para curtir um pouco. Beijos, Mel". Achei que fosse Ramon. Tomei um banho pra relaxar um pouco, quando chegou mais mensagens, deixei para responder a Mel quando acordar e fui dormir um pouco, estava exausta. Ramon Com os dias corridos eu mal tive tempo de pegar no celular. Estava ansioso para ver a Judy n
Judy Mais três dias se passaram e nenhuma mensagem de Ramon. Estava indo ao hospital sozinha, perguntei algumas vezes as enfermeiras se ele havia aparecido por lá, mas as respostas eram sempre um não. Estava voltando para casa quando parei em uma cafeteria para comprar o jantar, bolo e café! — Boa noite, eu vou querer o de sempre, para duas pessoas desta vez. — A atendente já me conhecia, pois durante anos eu quase todos os dias ia lá beber o mesmo café. — Anotado! Daqui a dez minutinhos estará pronto. As mesas estavam todas ocupadas, então eu não tive escolhas a não ser esperar ali mesmo onde eu já estava. Pela milésima vez eu peguei o celular na esperança que tivesse ao menos um boa noite do Ramon, mas não havia nada, nem mesmo seu visto por último aparecia mais. Acho que eu fui idiota demais em cair naquela boa lábios que ele tem, é isso! Ramon Com toda a correria que eu tive esses dias, não tive tempo para ir ver meu amigo e nem sua filha. Não quis enviar mensagens, queria
Lúcio— Bom dia querido! — Aquela voz não me era estranha, era a mesma voz que Vanuza tinha e… — Não me reconhece mais meu amor? Vim assim que soube o que houve com você, por que não me avisou antes? Era ela, em carne e osso, mas como ela me encontrou e como eu irei explicar isso para Judy? — Vanuza… — Disse em um tom de espanto por vê-la tão sorridente ali em minha frente. — Sim, sou eu! Eu fiquei preocupada com você, Lúcio. Você sumiu durante meses e não me deu notícias, como eu tinha o número do Ramon, liguei para ele que disse que você estava aqui. Vanuza era uma mulher elegante, gentil e acima de tudo simpática e muito generosa. Eu a amava, mas ainda não havia falado sobre ela para minha filha, apenas e que, Judy sempre foi uma garota com a mente aberta e sempre me perguntava porque eu não havia casado novamente. — Eu… eu cheguei em uma hora ruim? — Ela perguntou tristonha. — Claro que não, eu estou surpreso em te ver e estava com tantas saudades. Eu não te liguei porque est
VictoriaMinha querida sobrinha estava na cidade, uma péssima companhia que se espelhava em absolutamente tudo que eu fazia, desejando até mesmo Ramon quando ainda morávamos juntos. Mel é descarada ao ponto de trair qualquer pessoa, mas dessa vez ela vai ter meu homem, também não lhe darei o divórcio e eu sei como tê-lo para mim novamente, Ramon é um homem de mente fraca e no fundo, bem lá no fundo do seu coração, ele me ama. — Ouvir boates que vai haver a inauguração de uma joalheria tua, é verdade? — Nos lábios dela logo se formou um sorriso largo, mostrando seus dentes brancos enquanto sentava ao meu lado. — Tia Vic, creio que isso não lhe convém, afinal, sempre fez questão de jogar em minha cara que eu não servia para absolutamente nada. — Eu fiz uma simples pergunta, custa responder? — Se essa é a sua curiosidade, então tudo bem! Minha joalheria irá inaugurar daqui há dois ou três dias, ainda estou terminando uns últimos ajustes. Mas, porquê do interesse? — Mel sempre pensava
RamonAntes que ela baixasse a porta, segurei suas mãos e a fiz olhar para mim. Ulisses que havia acabado de arrumar os capotes, nos olhou e sorriu dizendo em seguida: — Podem ir, eu fecho aqui. — Judy parecia contestar o amigo pelo olhar que lhe lançou, mas eu o agradeci e ela então saiu da Quitanda e parou em frente a mesma, ainda sem me olhar. — O que você quer? Agora que meu pai está em casa eu não sei como as coisas vão… — Calei sua boca no momento seguinte com um beijo, o mesmo foi correspondido e então eu percebi o quanto ela me quer, assim como eu a quero com todo o meu ser. — Se pensa que irei desistir de você está mais que enganada. Eu a quero para mim com todo meu ser, Judy. Eu não vou desistir de você porque Lúcio voltou para casa, na verdade eu acho que com isso você terá mais tempo para você agora que Vanuza está aqui e sem dúvidas vai ajudar a cuidar dele. — Eu sei que sim, Ramon. — Ela suspirou forte e encostou o corpo contra o meu carro que estava parado à frente
Judy Mal podia acreditar que eu estava amando, e não era um amor que passaria com os dias, pelo contrário, a cada dia que se passava, me sentia mais presa ao Ramon. (...)Finalmente Vanuza chegou, estávamos com a mesa posta, Ramon sentado ao lado do meu pai, Ulisses ao meu lado e Vanuza ao lado de Ulisses. — Eu quero começar pedindo desculpas por aquele dia, eu não tinha intenção de tratar você mal ou algo do tipo, jamais foi minha intenção. Eu só…— Ficou surpresa? — Vanuza respondeu sorrindo, enquanto olhava para o meu pai com um olhar matador. — Eu também ficaria, querida, não é nada com você. — Sendo assim, vamos comer que eu estou faminta. Então, você pretende mudar-se para cá? Digo, para a cidade? Até porque não seria uma má ideia vocês dois morarem juntos logo, já estão juntos há anos mesmo. — Ramon me deu um aperto na coxa e eu resmunguei. — Fico feliz que você esteja tão empolgada, minha filha. — Ah, Lucin, para que esperar o tempo passar longe de quem ama? Você dois já