Os dedos do Sr. Harrison mergulharam em seus cabelos, seguindo até a base da nuca, onde apertaram com um toque que demonstraram a necessidade de se unir ao seu corpo. Ele precisava mais do que tocar; queria senti-la completamente. — Você é tudo o que quero — murmurou, puxando suavemente seus cabelos, inclinando a sua cabeça para trás. A boca de Kevin deslizou ao longo do seu pescoço, enquanto as mãos firmes exploravam seus seios com intensidade. — Já estava com saudades do seu cheiro — sussurrou com a voz rouca. Os lábios de Justine se entreabriram e a língua dele invadiu sua boca com maestria, chupando e provocando enquanto seu corpo rígido roçava ao encontro do seu clitóris. O atrito ritmado intensificava o calor entre os dois. Sem hesitar, ela envolveu os braços ao redor do pescoço dele, enquanto os gemidos escapavam entre os beijos ávidos que trocavam. Kevin deslizou o rosto entre seus seios, sua língua desenhando caminhos sensuais sobre a pele dela. — Pensei em você todas
Quando Bella deslizou o dedo sobre a tela e levou o celular ao ouvido, tudo o que recebeu foi o som de respirações abafadas e dos passos distantes. O silêncio foi quebrado apenas por esses ruídos que a deixaram intrigada.— Alô? — Tentou fazer contato outra vez, mas ninguém respondeu. A chamada terminou abruptamente, deixando-a com a sensação incômoda. Ela franziu a testa, encarando o ecrã brilhante do iPhone. Não reconhecia a sequência de dígitos, tampouco lembrava de ter dado seu número para alguém que não conhecesse. Suspirou, sacudindo a cabeça enquanto desligava o celular e o deixava sobre a cômoda ao lado de sua cama.O quarto de Bella era adornado por pinturas abstratas que transbordavam cor e emoção. Uma luminária com design moderno, em forma de espiral, projetava sombras suaves no teto. No canto, havia uma estante improvisada que exibia uma coleção de livros sobre arte e fotografia. Ao lado, havia pincéis desgastados e tubos de tinta esparramados na mesa que ficava perto da
Bryan vacilou. Até aquele momento, não podia dizer que era sua amiga… por outro lado, Bella queria retrucar que ele era apenas um stalker sem noção que a incomodava, mas não o fez. Se dissesse isso, a outra garota perceberia o quão frustrada Bella ficou por vê-los juntos.— Não sou o seu amor! — Ele rebateu, encarando Karen.— Com licença! — Bella olhou para o pulso que ele ainda segurava. — Estou atrasada para minha aula.A mão dele não afrouxou. Ao invés de deixá-la ir, ele entrou no prédio, levando-a consigo.Bella revirou os olhos, mas o seu corpo cedeu a um reflexo totalmente inesperado para aquele momento: sentiu-se levemente excitada com o pensamento de que ele a levaria para alguma sala onde a beijaria selvagemente, como naqueles filmes de romances. Infelizmente, a garota que insistia em segui-lo tornava a sua fantasia impossível.— Vamos conversar! — Qual a parte do “estou atrasada” que você não compreendeu? — Disse ela, irritada. — Você é bonitinha, mas é muito mal-humorada
O sol da tarde californiana aquecia o campus da UCLA, mas o clima entre os três parecia mais frio do que nunca. Bella ajeitou a alça da blusa no ombro enquanto olhava de relance para Bryan. Ele estava com os punhos cerrados e os músculos da mandíbula bem visíveis. Mesmo tentando disfarçar, era impossível ignorar sua expressão rígida enquanto seguia os seus passos. — Só vamos tomar um café, amigo! — comentou Harry, com um sorriso debochado que apenas intensificava a irritação no semblante de Bryan. — Vamos. — Bella respondeu, puxando Harry pelo braço. Sem dizer mais nada, Bryan continuou atrás deles em passos apressados. A tensão em seus ombros era evidente, como se cada músculo estivesse se preparando para se meter numa briga pela donzela. Ele ignorava os olhares curiosos de alguns alunos que passavam. Sua atenção estava fixa na dupla à frente. Chegaram ao Kerckhoff Coffeehouse, um refúgio de cores quentes e aroma de café recém-passado. O ambiente estava movimentado, com estuda
— Bom, a conversa está ótima, — Harry aproveitou a oportunidade para encerrar o assunto — mas eu e Bella temos coisas para fazer. — Ele se levantou, estendendo a mão para ela. — Posso saber para onde vão? — Bryan esquadrinhou os dois. — O Harry vai me apresentar ao Campus e depois, ele vai me levar para conhecer o dormitório dele… — mencionou com intuito de provocar Bryan. — Vamos? — perguntou Harry, enquanto Bella pegava a bolsa. Os olhos de Bryan ficaram mais apertados e rígidos ao ver o amigo abraçando a garota que deveria estar sob a proteção dele. Pondo-se de pé, ela deixou a mesa e sequer olhou para trás. Bryan ficou sentado, dando uma encarada hostil para as costas dos dois que saíram da cafeteria. Apoiando o cotovelo sobre a mesa, ele abria e fechava a mão na frente do rosto com a mandíbula apertada. Olhando para trás, ela esperava ver Bryan, mas desta vez, ele não apareceu. Harry estava levando-a para um local que ela não conhecia. — Para onde estamos indo? — Desconfi
Depois que deixou a cafeteria, Bryan tentou não pensar no que acontecia entre Harry e Bella. Estava imerso em seus próprios pensamentos, planejando a rotina de treino, quando ouviu passos rápidos aproximando-se por trás.— Cadê a garota? — indagou um homem, surgindo ao lado dele. Era robusto, vestido com um uniforme de segurança que mal disfarçava a postura autoritária.— Não posso cuidar da filha do seu chefe agora, estou indo para o treino. — Sua voz soava ríspida, quase desdenhosa.Bryan virou a cabeça apenas o suficiente para olhar de soslaio. O homem não parecia disposto a deixá-lo em paz.— O chefe está te ligando… — mencionou, com o tom carregado de exigência.— Por quê?— A filha dele não está atendendo o telefone. Bryan parou abruptamente, girando sobre os calcanhares para encarar o capanga do senhor Gambino. Seus olhos brilhavam de irritação. Tinha tentando cuidar dela, mas não podia negar que estava zangado porque a garota fez questão de sair com seu amigo e desprezá-lo o
Instintivamente, Bryan estancou, seus olhos varreram o ambiente em busca da origem do ruído. Ele se virou abruptamente e agarrou a gola da camisa azul de Harry.— Que barulho foi esse? — A pergunta cortou o ar pesado.Com um sorriso, Harry ergueu as mãos como quem não quer problema. — Deve ter sido o vento que derrubou alguma coisa — redarguiu, mas havia algo em seu tom que não convencia.Bryan juntou as sobrancelhas e olhou em direção ao quarto. A inquietação o corroía por dentro, e um instinto primal o fazia sentir que algo estava errado. Sem pensar duas vezes, ele empurrou Harry para o lado, o gesto brusco fazendo o outro cambalear, e deu um chute na porta.— Bella! — ele exclamou ao encontrar a cena que o fez congelar por um instante.A jovem estava amarrada à cama, os olhos marejados de pavor e um pedaço de tecido abafando sua voz. A meia suja foi arrancada de sua boca com pressa enquanto Bryan se ajoelhava ao lado dela, o olhar fixando-se na marca avermelhada de uma mordida em s
Bryan estava sentado em uma cadeira desconfortável no canto da sala, sob a luz fria e direta de uma luminária. As paredes sem adornos pareciam esmagá-lo, intensificando a pressão crescente em seu peito. Ele olhou para as mãos, que ainda tremiam levemente, e tentou controlar a respiração, mas sua mente insistia em repetir os eventos que o levaram até ali.A porta se abriu com um ranger, e um policial de meia-idade entrou. Seus olhos eram astutos, como se já tivessem visto todas as versões possíveis de histórias mal contadas. Ele colocou um gravador na mesa e sentou-se com um ar calculado de superioridade.— Bryan, certo? — começou o policial, cruzando os braços sobre a mesa. — Sou o policial Smith e, antes de te levar para a delegacia, quero esclarecer as coisas. Por que você atacou Harry Velentzas?— Não tive escolha. — Tentou alinhar as palavras, mas tudo saiu em um tom apressado e nervoso. — O Harry estava machucando Bella. Eu… eu precisava impedir.O policial inclinou-se para frente