Oi, preciosas! Lembram quando Kevin avisou o Bryan para tomar cuidado com os amigos e com a líder de torcida? Pois é, não foi por falta de aviso. Espero que estejam gostando. Amadas, deixem seu like e avaliação na página principal deste livro, pois ficará mais fácil para eu saber se estão gostando e para responder vocês. Muito obrigada por estarem me acompanhando até aqui. Um beijo especial para as minhas Bests leitoras!
Enquanto isso, o campus fervilhava com boatos. Em questão de horas, vídeos da agressão entre Bryan e Harry circularam pelos grupos de mensagens e redes sociais. As imagens, ainda que desfocadas e sem áudio claro, mostravam Bryan desferindo socos com raiva contida, enquanto Harry tentava se defender de maneira desajeitada. Estudantes se dividiam em opiniões polarizadas: alguns condenavam Bryan pela violência, enquanto outros acreditavam que ele agiu por razões justificáveis para defender uma garota. Ao sair do andar da reitoria, Bella sentia o peso de cada olhar e cochichos. — Ouvi dizer que ele era violento desde o colégio. — Uma garota comentava com um tom de superioridade. — Não acredito nisso. Bryan nunca faria algo assim sem motivo. — Outro retrucava, soando mais como uma prece do que como convicção. Bella apertou as mãos sobre a alça da bolsa, o maxilar travado enquanto os pensamentos borbulhavam. Sentia-se impotente. O pior veio quando recebeu uma mensagem em seu celular: um
De volta ao campus, os rumores continuavam a se espalhar como fogo em palha seca. Grupos de estudantes debatiam acaloradamente nos corredores e praças. Alguns mostravam apoio incondicional a Bryan, citando sua reputação como alguém íntegro e leal. Outros se deixavam levar pelas acusações e o julgavam culpado antes mesmo de qualquer conclusão oficial. Depois de uma semana, Bella vagava pelo campus como uma sombra. A pressão sobre ela era esmagadora. Sentia-se dividida entre a lealdade a Bryan e a crescente percepção pública de que ela era culpada por tudo o que acontecia.— Foi por causa dela que ele se meteu nessa enrascada… — uma garota acusou.— Coitado do Harry… — outra falou. — Ele é um cara tão legal. Cansada de ouvir os burburinhos por onde passava, Bella foi embora. No meio do caminho, ela olhou para o guarda-costas que dirigia.— Leve-me para casa da Família Harrison Giordano.— Devia ir para casa, senhorita. O seu pai não vai gostar disso.— Faça o que mandei, depois eu me
Decidida a ajudá-lo. Bella secou as lágrimas e correu atrás de Bryan. Com as suas passadas longas e descompromissadas, ele se afastava do jardim.— Espere... — A voz feminina ecoou.Bryan não diminuiu o ritmo. Enfiou as mãos nos bolsos da calça e apenas manteve o olhar fixo na trilha de pedras à sua frente. Com um jeans ajustado e um suéter confortável, dava-lhe a liberdade necessária para não tropeçar, como aconteceu anteriormente, quando usava saltos altos.— Vá embora! — Ordenou ele, sem sequer olhar para trás.— Você não pode desistir dos seus sonhos.Bryan parou abruptamente e se empertigou antes que ela o alcançasse.— Você quer construir sua carreira no futebol e vai desistir no primeiro obstáculo? — Inquiriu ela.Dando um passo à frente, inclinou o rosto, permitindo que seus olhos claros se fixassem nos dela.— Não tenho mais o que fazer neste país. — A resposta de Bryan veio repleta de hostilidade. — É melhor você voltar para a sua casa. — Comentou, apontando para o céu ond
Bryan entrou no quarto, batendo a porta com força, o som ecoando pelas paredes como uma declaração de sua raiva. Ele moveu a mão para girar a chave, mas foi interrompido pela presença de Kevin, que entrou logo atrás. O pai avançou, mas sem o mesmo furor que emanava do filho. Ele parou junto à porta, observando Bryan por um momento, enquanto este permanecia de costas, os ombros tensos, encarando a janela com uma intensidade que sugeria que o mundo lá fora estava desmoronando.— Sai daqui, pai. Eu não quero falar com você — proferiu Bryan, deixando óbvio a sua cólera.Kevin não se moveu. Ele fechou a porta calmamente. Seus ombros estavam ligeiramente curvados, e ele soltou um suspiro pesado ao se dirigir à cama. Sentou-se lentamente, apoiando os cotovelos nos joelhos e entrelaçando os dedos. Seus olhos caíram para o chão por um instante, enquanto passava uma das mãos pelo rosto em um gesto exausto, como se precisasse ordenar os pensamentos antes de falar. Passou as mãos pelo rosto, como
Bella subiu as escadas e cada passo era mais lento que o anterior. A exaustão emocional era evidente em seus movimentos. Sua intenção era simples: chegar ao quarto e desabar em lágrimas. Contudo, ao atravessar o corredor, vozes alteradas emanaram do escritório no segundo andar, prendendo sua atenção. Ela reconheceu de imediato a voz exasperada da mãe. — Você não pode simplesmente decidir que ela vai ficar aqui, Lorenzo! — protestou Marie, sua voz subindo e caindo com a intensidade de sua indignação. — Bella tem o direito de escolher o que quer para o futuro dela! — Não enquanto eu puder evitar — respondeu Lorenzo, com uma fúria que fazia suas palavras ricochetearem nas paredes. — Você sabe o que aconteceu na Itália, Marie. É perigoso! — Ela não pode viver presa nesta mansão. Um dia, você terá que deixá-la ir. Ao ouvir a discussão dos pais, Bella sentiu um frio percorrer sua espinha. Seu coração disparou enquanto ela se aproximava da porta, posicionando-se ao lado da soleira. Encost
Bryan descia as escadas enquanto a sua ansiedade o empurrava adiante, obrigando-o a se mover mais rápido do que seus próprios sentimentos conseguiam acompanhar. Ele olhou ao redor, claramente incomodado, até que avistou dona Laura, que organizava discretamente alguns livros sobre uma mesa de centro. — Vó Laura, a senhora viu a Giovanna? — Ao aproximar-se, ele perguntou com urgência. A idosa ergueu os olhos, surpreso com a abordagem abrupta. — Buongiorno, querido! — Recomeçou a conversa educadamente. — Dormiu bem? — Não, vó. — Após um instante, respondeu com respeito. — Eu mal consegui pregar os olhos. A senhora pode me dizer onde está a minha irmã? — Ela já foi para a escola, mas sua mãe continua em casa? — Onde? — Os olhos dele vasculharam a sala de estar. — Na cozinha. Bryan franziu a testa e soltou um suspiro impaciente. Ele balançou a cabeça em frustração antes de virar-se e caminhar rapidamente para longe dali. Ao atravessar a porta da cozinha, deparou-se com sua mãe, que
Kevin estava à beira do colapso. Aqueles últimos dias haviam sido uma provação. Cada nova revelação estava comprometendo ainda mais a frágil estabilidade de Kevin e sua família. As acusações contra Bryan haviam transformado suas vidas em um caos, mas após cinco meses, Carol usou todos os meios necessários para encontrar provas que comprovassem a inocência de Bryan. Logo, ela entregou imagens de vídeos onde Karen aparece sóbria na porta de casa enquanto se despede de Bryan com um longo beijo após passar a noite com ele. Anexando as imagens junto aos exames que comprovaram que não havia evidências do estupro e nenhum tipo de substância que a dopasse, Carol entregou tudo para o primo.Quase um ano se passou, e finalmente Bryan estava livre de qualquer culpa. No entanto, as cicatrizes emocionais estavam longe de se curarem. Certo dia, o senhor Harrison segurava um copo de uísque na sala de estar de sua mansão. O líquido âmbar refletia a luz fraca do abajur, enquanto ele encarava o vazio
Alguns dias se passaram e, certa noite, Bella estava no banco carona do carro ao lado de Romeo. Ela girava o anel de diamantes em seus dedos que havia recebido naquele mesmo dia. Apesar de ter encontrado Bryan há duas semanas, não podia esquecer da decepção estampada em seu rosto. “Por que ele tinha que voltar?” A pergunta se repetia em seus pensamentos.O olhar de Romeo se deteve sobre o anel que ela girava de um lado para o outro e então, ele observou o olhar perdido de Bella que estava fixado na mão.— O que foi, amore mio, não gostou?— Eu adorei.— Por que está tão nervosa?— Estou pensando na reação do meu pai durante o jantar. — Confessou, deixando nítida a sua apreensão.— Fica calma, vai ficar tudo bem?Obrigando-se a sorrir, Bella tentou disfarçar seu nervosismo. Romeo não sabia nada sobre Bryan Harrison Giordano e, se fosse por ela, continuaria sem saber.Ambos chegaram ao hotel onde Lorenzo e Marie estavam hospedados pouco antes das sete horas. Um funcionário gentilmente l