Oi, amores! Deixando mais um capítulo para vocês... Bryan adora provocar a Bella! Será que ela vai se render a essa paixão?
As mãos de Bella repousavam no colo, mas seus dedos entrelaçados denunciavam uma inquietação que ela não conseguia disfarçar. Seus ombros estavam tensos, e ela os erguia ligeiramente como se tentasse se proteger de um peso invisível. De tempos em tempos, seus olhos vagavam pelo saguão, mas evitavam contato direto com qualquer um, fixando-se momentaneamente no chão. — Soube disso, Bryan? — O olhar pousou firmemente sobre o rapaz quando perguntou. — Claro, eu estava lá! — proferiu com firmeza, mas sua atenção logo desviou para Bella. Seus olhos percorreram a expressão dela, detendo-se no aperto ansioso de suas mãos. Ele percebeu a maneira como ela inclinava levemente o corpo, como se estivesse tentando esconder a vulnerabilidade que transparecia. Bryan respirou fundo, lutando contra um misto de preocupação e um desejo latente de protegê-la, enquanto suas sobrancelhas se erguiam ligeiramente. Ele a fitava, notando sua expressão distante e a maneira como ela apertava as unhas contra a
Na porta da casa, com uma fachada branca adornada por trepadeiras floridas e um jardim meticulosamente aparado, Romeo aguardava que Bella dissesse algo que o confortasse. Seu rosto exibia uma expressão de expectativa ansiosa, enquanto seus olhos viajavam entre o rosto dela e o chão de pedra à sua frente. Ele puxou a manga da camisa de linho branca, como se tentar ajustar o tecido fosse um jeito de mascarar sua inquietação. Em certo momento, ele mencionou, com uma voz hesitante, sobre como estava ansioso para o casamento. Os olhos castanhos dele buscavam os dela, mas a expressão dela permanecia indecifrável. Bella cruzou os braços, desviando o olhar para a rua quase deserta, como se algo mais interessante pudesse surgir no horizonte.— Você está atraída por aquele idiota? — perguntou Romeo, apertando levemente os punhos. Sua postura indicava que ele estava tentando manter a calma, mas a linha rígida de sua mandíbula o traía.— O quê? — Bella rebateu, franzindo a testa e levantando leve
Bella manteve a porta aberta apenas o suficiente para que sua silhueta esguia bloqueasse a entrada. Seus olhos escanearam a rua instintivamente, como se temesse que Romeo pudesse estar por perto. Seu coração disparava, não apenas pelo homem parado à sua frente, mas também pela iminente possibilidade de um confronto desastroso. Bryan estava ali, destemido, e parecia completamente alheio à tensão que emanava dela.— Não se preocupe, esperei ele ir embora antes de vir aqui.— Por que deixaram ele passar? — Aborrecida, Bella fuzilou os seguranças que estavam de guarda naquela noite.Os quatro deram de ombros, mas estava mais do que óbvio que o pai havia dado o endereço de onde ela morava.— O que você quer, Bryan? — Ela repetiu, desta vez, endureceu a postura. Sua mão segurava a porta com tanta força que os nós dos dedos estavam brancos.— Calma, Bella. Eu só vim devolver isso. — Bryan puxou algo do bolso do blazer, e a luz da lâmpada do pórtico brilhou em um pequeno objeto prateado. Era o
O pigarro ecoou pelo hall como um sino discreto, trazendo Bella de volta à realidade. Ela se desvencilhou dos braços de Bryan com um gesto rápido, quase envergonhado, e deu um passo para trás antes de virar-se para Rosa, a tia que sempre aparecia nos momentos mais inapropriados. — Esse não é o seu noivo! — O tom reprovador de Rosa comentou. Bella tentou sustentar um semblante impassível, mas a acusação não passou despercebida. Bryan, por sua vez, exibiu um sorriso despreocupado, como se estivesse imune ao desconforto da situação. — Sou Bryan Harrison Giordano, senhora. — Ele inclinou levemente a cabeça em um cumprimento polido, os olhos brilhando com uma confiança que parecia desconcertar qualquer um. Rosa arqueou as sobrancelhas. — Ele é filho do sócio do meu pai — explicou Bella, como se isso pudesse dissipar o julgamento da tia. — Na verdade, sou o vice-presidente do Grupo Harrison Giordano — corrigiu Bryan, com um meio sorriso que se expandia lentamente, como se ele estiv
Bryan mantinha os dedos firmes ao redor dos pulsos de Bella, que se contorciam numa tentativa frustrada de escapar. Seus olhos estavam fixos nela, a mandíbula apertada diante de uma profunda exasperação e do arrependimento. Gradualmente, a tensão muscular cedeu e ele a soltou, recostando-se no assento. O silêncio pesado instalou-se entre eles, como uma barreira invisível, enquanto Bella desviava o olhar para fora, deixando sua atenção vagar pelas ruas históricas de Florença. No banco ao lado, Bryan começou a tamborilar os dedos no joelho. O ritmo irregular traía a onda de pensamentos que o assolava. O peso da culpa era esmagador, não sabia como consertar o que havia quebrado. Por um instante, ele olhou para Bella de soslaio, tentando interpretar a expressão dela, mas desviou o olhar rapidamente, temendo encontrar apenas desprezo. Por fim, ele rompeu o silêncio com uma confissão inesperada: — Fui um babaca e irresponsável quando fiz aquela estúpida aposta. Bella não desviou o olhar
Bella seguiu o homem alto pelos corredores do luxuoso hotel Four Seasons, movida por um impulso que mesclava raiva e desejo de escapismo. Os passos ecoavam suavemente sobre o mármore impecável, e ela evitava olhar para trás, como se temesse que a realidade pudesse alcançá-la. Tudo o que queria era desaparecer por algumas horas, longe do noivo, longe dos pais, longe de tudo.Quando Bryan abriu a porta da suíte master, ela foi envolvida pelo esplendor do ambiente. Um lustre de cristal pendia majestosamente, lançando reflexos suaves sobre as paredes em tons de dourado e creme. Móveis de mogno polido reluziam sob a iluminação. Ela se aproximou das janelas arqueadas, cercadas por pesadas cortinas de veludo que davam um vislumbre dos jardins floridos do hotel. Em seguida, fitou o centro do enorme quarto, onde uma cama de dossel com colunas entalhadas parecia saída de um conto de fadas.Bryan se dirigiu ao minibar, pegando uma garrafa de Cabernet Sauvignon. Ele tirou a rolha com um moviment
Bella continuava a desfrutar do prazer nos braços do homem que a possuía com vigor pela segunda vez. Estava completamente alheia ao que ocorria fora das paredes da suíte. Do outro lado da cidade, os seus pais caminhavam pelos salões da Gallerie Degli Uffizi. As mãos entrelaçadas, os sorrisos trocados demonstravam o vínculo inabalável. A luz suave refletia nas obras-primas ao redor, mas Marie ficou particularmente absorta ao parar diante de uma das mais icônicas, “O Nascimento de Vênus”, de Sandro Botticelli. Seus olhos brilhavam enquanto observava os detalhes delicados da figura central. — Lorenzo, olhe isso! — exclamou, apontando para a pintura. — A suavidade do traço, a expressão de serenidade… É como se ela estivesse realmente emergindo do mar agora mesmo. Lorenzo sorriu, observando mais a esposa que a obra. Ele sempre admirou a maneira como Marie encontrava beleza em cada detalhe. Entretanto, o momento de tranquilidade foi interrompido quando o celular dele vibrou no bolso do pa
Na suíte, Bryan a fuzilava com os olhos durante o embate silencioso. Inesperadamente, a campainha da porta começou a tocar insistentemente. — Deveria atender. — Bella olhou para o hall que levava à porta. Ao invés de se mover, Bryan continuou parado, com os olhos cravados nela. Do lado de fora, Lorenzo apertava o botão da campainha sem parar, deixando a sua impaciência evidente. — Espere! — Marie segurou o braço do marido, tentando acalmá-lo. — E se ela não estiver aqui? — Cazzo, o segurança disse que ela está no quarto de Bryan há quase duas horas. — Lorenzo bufou, passando a mão pelos cabelos grisalhos. O olhar dele oscilava entre o botão da campainha e a porta fechada, como se tentasse decidir entre esperar ou arrombá-la imediatamente. — Eles devem estar conversando… — sugeriu Marie, buscando justificar a situação. — Sério? — Nervoso, o senhor Gambino praticamente berrou a pergunta. — Todos estão olhando, Lorenzo. — Não importa! — Os punhos cerraram ao lado do corpo. —