Enquanto ele dirigia pelas ruas apinhadas no trânsito caótico de São Paulo, Amélia enviou uma mensagem para Ícaro, avisando de sua mudança de planos. Não pretendia ficar fora por muito tempo, mas não achava certo sair assim sem dizer onde estava. O painel do carro de Ticiano piscou, mostrando uma chamada de Íris, ele logo a ignorou, praguejou baixinho. – E aí, como está o seu projeto? Imagino que está na fase de finalização, certo? A premiação está próxima. - Está praticamente pronto. Neste fim de semana não farei mais nada além de ver e rever tudo. Tudo precisa sair perfeito. - Tenho certeza que vai se sair muito bem. O lugar não era longe. Depois de quarenta minutos, estacionaram frente ao barzinho. O Cuba era famoso entre os executivos da Paulista. Ficava próximo ao Jardins, e o pessoal gostava do ambiente leve e da música boa. Ticiano ajudou Amélia a descer do carro. Entraram conversando sobre o dia tenso que tiveram, em seguida se acomodaram em uma mesa no deque do s
Percebendo sua expressão, ele se aproximou e a questionou gentilmente. – Você está bem? – deu uma piscadela. - Não se preocupe com Alberto. Como eu te disse antes, somos amigos de longa data. Esse cara é tipo cão que late mas não morde. “Ah ele morde. Com certeza não só morde, ele estraçalha!” Pensou, fuzilando aquele homem com o olhar. Considerando o choque dela como reação a presença de um dos diretores da empresa. O seu pobre amigo nem percebeu que ela olhava com raiva para sua acompanhante. Após cumprimentos e apresentações engessadas, Amélia se levantou dizendo que ia ao banheiro. Não demorou um minuto para que Sam a seguisse, adentrando o lugar com lágrimas nos olhos. Ela abraçou Amélia estática, apoiada na pia. - Você nunca me contaria, não é? – perguntou olhando para o rosto bonito e perfeitamente maquiado da prima. - Eu não podia, eu sei o quanto esse emprego é importante para você e sua carreira. Você tomaria atitudes que poderiam acabar com seu futuro profissi
Ícaro As mãos fortes e ágeis abriram o zíper da calça do terno. Ícaro pegou Amélia pela nuca. Ela mordia os lábios, ofegante, seus olhos brilhavam de raiva e desejo. Ele não deu nenhuma trégua. - Abra a boca! – ordenou, segurando os cabelos dela enrolados no punho. Amélia obedece, a expressão desafiadora, só exitava ainda mais Ícaro. Atrevida, ela pegou o pau dele, masturbando com mais força que o normal. Ícaro leva a boca dela ao seu pau ereto, metendo na boca dela até sua garganta. - Vai me chupar até quando eu quiser. Vai aprender a usar essa sua boquinha malcriada no lugar certo! O tom áspero e grosseiro que usou para falar com ela, não era nem a ponta da raiva que sentia. A cada estocada na boca dela, ele puxava mais os cabelos dela. A fúria imperativa que fermentavam em Ícaro começou com essa ideia repentina de sair com Ticiano. Ele sabia que aquele garoto nunca faria nada para traí-lo, mas ele não era de ferro. Só o fato de saber de seus sentimentos românticos
Fernando As fotos espalhadas sobre sua mesa não eram nítidas o bastante para saber a quem pertencia o rosto feminino. Mas por alguma razão, não conseguia parar de olhar para elas. Um paparazzi flagrou o ex-marido de Astrid em uma cena na frente de um barzinho na noite passada. Eles eram um casal aparentemente. O que Ícaro Darius estava fazendo com uma mulher gorda como aquela? Fernando pegou uma das fotos. A mulher estava nos ombros do seu maior rival. Ele tinha uma expressão irritada. Pessoas como ele, não sabem se comportar em sociedade. Esse desgraçado mais parecia uma fera selvagem do que um CEO. Acenou para o seu assistente. O homem desembolsou um bolo de notas altas e entregou ao fotógrafo, que pretendia vender as fotos a algum tabloide sensacionalista. Aqueles parasitas adoram fotografar pessoas importantes para extorquir dinheiro. Odiava todos eles, mas sabia como usá-los a seu favor. Diferente deste ignorante sem classe do Darius. Um bom tempo se passou desde qu
Ícaro - Quero que me explique agora que caralhos está acontecendo entre você e a Samantha Bastos! - Boa dia para você também. – Alberto respondeu, se sentando de forma enrijecida na cadeira frente a mesa de Ícaro. - Não te devo explicações sobre minha vida íntima. - Alberto, eu não vou repetir a pergunta. Eu já sei que ela está sofrendo por sua causa. - Está preocupado com ela, ou com a prima dela? - Não fode! - É tanta hipocrisia que chega a me enojar. - De que porra esta falando! Você sempre ferra com tudo. A Samanta é só mais uma. - É curioso você dizer isso. Porque é a mesma opinião que eu tenho sobre você e aquela sua estagiária. - Não fale sobre um assunto que você não conhece. A Amélia não tem nada a ver com essa merda. Ainda estava possesso com o que aconteceu na noite anterior. A acusação dela em relação ao envolvimento de Samanta e Alberto, era plausível. Mas Ícaro não gostou de ser tratado daquela forma, só porque teve que manter aquela porra em segred
Amélia O celular despertou às sete. Virou para o lado, sabendo que a cama estaria vazia. Ícaro acordava duas horas mais cedo para se exercitar. Olhou para o teto pensando em como eles estavam íntimos. Ele era o único homem com quem fez sexo. A quem entregou sua virgindade, e mesmo que tenha pagado um preço alto demais, não se arrependia disso. Se levantou preguiçosamente. O domingo estava chuvoso e fresco, seria um ótimo dia para se sentar ali próximo a janela e trabalhar. O projeto da premiação estava concluído, mas todos os dias ela repassava cada detalhe. Não podia perder, esse prêmio tinha que ser dela. Vestiu o roupão, inalando o cheiro predominante de Ícaro nas roupas que ele deixou dobradas para fora do closet. Era tão familiar e simples estar com ele. Tudo era prático e relaxado. A sua vida como Melissa sempre foi tão regrada e tensa. Era cobrada o tempo todo, principalmente a etiqueta correta para cada momento do dia. Não havia espaço para lazer e tranquilidade, L
- Vou almoçar com o Ticiano fora da empresa. – Comunicou Amélia, assim que Ícaro entrou no elevador que descia para o subsolo. - Não aprendeu nada sobre isso, não é mesmo? – Ele puxou a mão dela para trás de seu corpo, e se colocou atrás dela. As pessoas ao redor deles, passavam pelos andares e corredores, sem nada perceber. O elevador feito de vidro, era uma enorme gaiola de cristal, exposta a todos. - Me solta, alguém pode notar. Ícaro puxou a blusa dela de dentro da saia, enfiando a mão por baixo do tecido fino, se insinuando para frente, agarrou seu seio suculento. - Consigo sentir sua excitação, pequena. O reflexo no vidro era desconcertante. Ninguém que olhasse para ele, imaginaria o que ele estava fazendo naquele momento. Seus olhos cinzentos estavam fixos num ponto qualquer, a expressão firme de sempre, sem o menor constrangimento ou reação. - Estamos expostos... por favor.... - Desista de almoçar com o meu assistente.- ele apertou o mamilo endurecido, sob o te
Ícaro A fenda da saia dela subiu um pouco mais, expondo a coxa grossa gostosa. Se pegou pensando em que efeito esse detalhe teria no seu assistente. As coisas estavam indo longe demais. O aviso que deu a Ticiano não foi levado em consideração. Ele continuava de papo com sua mulher, levando ela para tomar café no quinto andar, almoçando juntos quando Ícaro estava ocupado ou fora da holding. O garoto achava que podia ficar tão perto dela, quanto ele. - Onde estamos indo? – ela perguntou, pela terceira vez. Haviam pegado o caminho para o aeroporto a cerca de quinze minutos. Certamente ela entendeu para onde estavam indo. - Buscar o seu vestido. - Mas, onde? – ela perguntou se voltando. Seus movimentos expunham mais de seu corpo. Podia ver a renda da meia no alto de suas pernas, a cinta liga subindo insinuante. Ficou duro só de sentir o cheiro dela dentro do seu carro, e agora mais essa. - Por que você está tão calado? - Você não deveria ficar andando por aí com o meu a