ÍcaroO olhar de choque de Lucila petrificada na entrada de seu escritório, e o tremor do corpo de Amélia contra o seu, era uma receita catastrófica. Ícaro fechou o zíper da calça e desceu a saia de Amélia de volta ao lugar. Se recuperando do choque, ela arrumou a blusa e saiu correndo da sala tropeçando nos próprios pés. - Amélia, espere! – tentou seguir atrás dela, mas ela quase caiu ao som de sua voz. Ela precisava de um refúgio para o caos que estava sentindo. – Mais que porra!O toque suave de Lucila em seu braço, fez com que se voltasse. A expressão de confusão e indignação estampava seu lindo rosto. Pegou as mãos dela com gentileza. - Me desculpe por isso, querida. – beijou sua face com carinho. – Sei que nada justifica minhas ações, mas prometo explicar tudo mais tarde. Lucila assentiu, entregou uma folha de papel que ele nem tinha percebido que carregava. Ícaro passou os olhos pelo documento, sua fúria crescendo a cada palavra. - É por isso que veio aqui tarde da noite
Se serviu de uma generosa dose de whisky e se sentou na cadeira pegando a pasta na mão. As palavras que lia não faziam muito sentido, era como um quebra cabeças, seria necessário uma investigação mais aprofundada sobre o procurador geral e os seus negócios, tudo naquele relatório que recebeu cheirava mal. Melissa Rockfeller era a única filha de uma família rica do Rio de Janeiro, a mãe era uma empresária de sucesso, possuía uma companhia de cosméticos de beleza, que abrangia todo o continente. O pai, um jurista de carreira, foi promotor, juiz e desembargador. Agora estava aposentado. Mesmo assim, mantinha-se ativo no círculo da OAB e tinha uma associação com congressistas de Brasília.Inegavelmente, a família dela era rica e influente. Não conseguia encaixar Amélia, com aquela língua afiada e garra para enfrentar qualquer emprego; com essa menina rica nas fotos. Uma delas, a garota gordinha de aparelho nos dentes e tênis de cano alto, usava um uniforme de colégio de alto padrão.
AméliaDeveria estar estudando ou trabalhando em seu projeto. Mas depois do que aconteceu no escritório hoje, não conseguia se concentrar em nada.É por isso que envolvimentos românticos e sexuais só servem para bagunçar a vida das pessoas.Por sorte, ninguém viu quando ela saiu da sala daquele homem. Amelia entrou no carro do outro lado da rua sem nem mesmo perceber o que estava fazendo. Suas lágrimas não paravam de molhar seu rosto, sua blusa de seda creme. Ela ainda não conseguia assimilar o que aconteceu. Tomou um banho, vestiu uma roupa confortável e foi pra sala, ligou a tv em um filme idiota sobre terror na floresta. Os minutos foram se passando, ela ouvia a voz dele ecoar chamando seu nome, enquanto corria para fora da sala arrumando o sutiã e a blusa toda aberta.A mulher deve ter pensado que ela era uma funcionária vadia.Jogada no sofá, virou a garrafa de vinho vazia na boca, na esperança de que tivesse mais um gole. Amélia já havia bebido tudo, o álcool foi mais que nece
Ícaro a beijou ferozmente sem dar tempo de reação alguma, seus seios fartos arfarem contra peito viril dele, esse simples toque fez seu desejo galopar desenfreado novamente. Que corpo traidor. Não! Ele poderia estar mentindo, pensou Amélia, interrompendo o beijo lascivo. –Responda Amélia, por que está bêbada? – ela olhou para o rosto diabolicamente atraente, completamente perdida. - Posso fazer você falar de outra forma. Acho que é isso que você quer. Ícaro deslizou as mãos dos cabelos para o pescoço, em seguida desceu mais, para os seios que reagiram no mesmo instante. “Meu Deus! O que eu faço com o meu corpo! Eu preciso resistir!” O maldito sabia exatamente o tipo de efeito que tinha sobre ela. - Me solta... – suas forças escorriam de seu alcance. Amélia fechou os olhos quando as mãos dele começaram a brincar com o bico de seus seios, apertando com mais pressão de repente, para em seguida circular as auréolas suavemente . -Eu disse que você merecia um castigo. Os ma
Amélia não saberia dizer exatamente o que a acordou, se era a claridade do sol da manhã ou o som de risadas animadas que vinham de algum lugar da casa. Sonolenta e com as memórias embaralhadas, seguiu o barulho até sua fonte. Amélia parou no batente da porta da cozinha desconcertada, deveria estar sonhando porque só isso para justificar aquela cena. Ícaro sentado confortavelmente à mesa, tomando café com Samanta que ria descontraída de algo que ele acabou de dizer. Espera! Por que ele estava aqui? - Bom dia Mel. – Sam a notou logo depois de seguir o olhar divertido de Ícaro. - Bom dia, desculpe se a acordamos. – ele a cumprimentou formando aquele sorriso de canto de boca que derreteria qualquer iceberg. Ela observou o safado levar a xícara de café aos lábios. A barba dele estava perfeitamente alinhada, os cabelos arrumados. - Bom dia... – foi a única frase que conseguiu murmurar. Se conectar com suas lembranças da noite anterior estava muito difícil, ainda não conse
O ritmo sincronizado fazia ela entrar em compulsão, seu corpo queimava e delirava sob as mãos desse homem, seus lábios desejavam os dele com um desespero que a assustava. Arqueando as costas, ela empinava de encontro a pélvis dele, obedecendo seus comandos obscenos. - Se toque para mim – Ícaro conduziu a mão dela até o clitóris inchado e sensível, manuseando seus dedos lentamente. – Isso, assim. Boa menina.- AHHH... Ícaro.. isso é..- Delicioso, não é mesmo? – suas palavras eram acompanhadas das investidas potentes dentro dela. – Agora abra mais as pernas, vou te comer até você gozar. Entendeu?Perguntou ele dando um tapa forte em suas nádegas.- Oh... oh oh..- Responda, Amélia. – Ícaro agarrou os seios dela, beliscando seus mamilos.- E.. entendi..- Você deve dizer, Sim ou Não. – acariciou a pele sensível do mamilo intumescido. – Agora diga. Você entendeu a minha ordem, Amélia?- Si.. SIM! – gritou, quando ele afundou em seu corpo de uma só vez.Os gemidos dela ecoaram pelo q
Samanta - Por que eu estou aqui? – a voz grave do homem impecavelmente vestido e arrumado ao lado dela, causou um ligeiro arrepio na espinha de Sam. - Fui ao mercado para dar privacidade a Mel, mas quando voltei, o Ícaro ainda estava lá. - E o que isso tem a ver comigo, Samanta? - Não quero ficar na minha casa, podemos ir para o seu apartamento? Pelo menos até que eles resolvam sair do quarto. Sam levou a mão hesitante até a coxa do homem estático atrás da direção do carro luxuoso. Quando ligou para ele, pedindo que viesse até sua casa, não imaginou que viria realmente. Mas ele estava ali. - Não vou fingir uma amnésia. Você foi clara o suficiente naquele coquetel ontem. O que tínhamos acabou. - Eu estava nervosa, sabe que eu não disse aquilo pra valer. O incidente do evento da noite passada, passou pela mente dela. No trabalho, muitas vezes era direcionada a clientes novos para dar uma atenção especial. Isso fazia parte de suas funções c
AméliaO olhar insistente de Samanta estava deixando Amélia cada vez mais irritada.- O que foi, Sam? – com a caneca de café em suas mãos, havia sentado a mesa da cozinha.A prima estava preparando uma omelete, e desde que ela chegou, não parava de encarar. Observando cada detalhe de sua expressão.- É sério que você vai fingir que não temos nada para conversar?- Sam, me dê um tempo...- Você me contou na outra noite, que acabou transando com o seu chefe. Ficou de me contar tudo e veio com essa mesma desculpa esfarrapada de que precisava de tempo. – Sam se sentou, de frente para ela.- Eu não sei o que te falar. – Amélia respondeu, com um suspiro.- Conte tudo, ora bolas. – ela soltou uma risada. – Levei um baita susto quando aquele homem delicioso entrou aqui na cozinha de manhãzinha.- Me desculpe por isso.... eu não sei onde estava com a...- Ei! Eu não estou te recriminando. Só quero que você seja feliz. - Sam, as coisas não são dessa forma..- Você permitiu que alguém se aproxi