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Eram meados de novembro. Sob o sol que já não aquecia mais como fizera no verão britânico, Pedro  cavalgava cortando os campos de Armor em um dos corcéis dos Smiths. Aquela havia se tornado uma das atividades prediletas do brasileiro — lembrava-lhe instintivamente do seu sítio.

Cavalgar não dava apenas a sensação de liberdade; o brasileiro também lembrava das vezes em que era pequeno demais para montar sozinho e seu avô, ainda vigoroso, ajudava-a a cavalgar. Recordava também das corridas que travara com seu pai Vladimir pela estrada do sítio, com o rio acompanhando ao lado, até chegarem na Rua da Padaria e no centro de Rio Azul.

Modéstia à parte, Pedro ainda cavalgava muito bem. Logo na primeira vez que pediu para pegar um dos cavalos do estábulo do castelo, que ficava do lado de fora das muralhas, o brasileiro partiu em velocidade montado no animal robusto. Era como andar de bicicleta; nunca se esquecia.

Dos cavalos de Armor, a maioria era bem amigável,

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