Kaeidh mostrou o quarto e o local de banho e higiene pessoal. Saiu e foi até a cozinha ver o que havia para comerem. Separou pães, frutas, queijos, o caldo maravilhoso de leguminosas e folhas típico do vilarejo. Arrumou tudo em uma bandeja e bateu a porta, esperou um pouco, não ouviu nada e voltou a cozinha, depositou a bandeja na mesa e esperou . Ouviu ela o chamar e foi rapidamente levando a bandeja, bateu à porta novamente, ela respondeu.
- Entre. - Kaeidh entrou e ficou surpreso. Ela estava enrolada em uma toalha gigante, apenas os braços de fora e o cabelo molhado, solto, caindo pelas costas. A pele ainda um pouco úmida do vapor da água, ela disse envergonhada.- Não sei onde encontrar roupas e as minhas estão manchadas de sangue. Fiquei na dúvida, procurei mas não achei. Só pensei em te chamar . Desculpe. Não trouxe nada comigo, achei que voltaríamos para o castelo ainda hoje.Kaeidh respirou forte, havia prendido a respiração e esquecido de voltar a respirar. Abriu e fechou a boca e falou:- Lapso meu tarine, deveria ter pedido a Zoltark para providenciar algo. Vou ver no outro quarto se acho algum traje adequado. Sua comida, nossa comida está aqui, pensei em jantarmos juntos.Se quiser, claro-Sim, eu quero - disse ela sorrindo-Já volto. - disse KaeidhSaiu rapidamente do quarto e respirou para se acalmar. Que visão, parecia uma deusa, sua tarine.- Que ela me aceite um dia deuses - murmurou a si mesmo enquanto entrava em outro quarto e encontrava um cômodo de roupas, tentou encontrar algo parecido com o tamanho adequado dela, retirou uma pilha de roupas e roupas íntimas e foi empilhando nos braços para levar a ela. Foi de volta ao quarto em que ela estava, colocou as roupas em uma cadeira logo ao lado da porta, bateu novamente e chamou.- As roupas estão aqui. Peguei muitas coisas, não sei o que você gostaria de vestir. Tem inclusive roupas íntimas. - A olhou - Eu... Vou sair e esperar lá fora . Por favor, me chame quando estiver pronta.Voltou ao quarto e tomou um banho rápido enquanto a esperava, trocou suas roupas e a ouviu chamar. Saiu e foi em direção a sala, ela estava sentada com uma calça justa e uma blusa lilás um pouco apertada pra ela mas adequada até. Estava linda, os cabelo soltos pela primeira vez que a via e isso porque ela já estava há um mês em seu castelo, ambos estudando tudo que chegava a eles, todos os pergaminhos e cristais de memória de todos os locais e vilarejos. Ainda havia muita coisa para fazer.-Oi, aqueci os caldos novamente, haviam esfriado. Desculpe a demora. Espero que não se importe de comer aqui em frente ao fogo. Está tão aconchegante que pensei...- Não precisa explicar nada, está ótimo aqui, tudo está ótimo na verdade. Obrigado, está perfeito, perfeito, tudo.Comeram conversando sobre os acontecimentos do dia. Ambos intrigados com o sonho da protetora Cadmy com a Esquecida. Estavam curiosos sobre o sonho.- É por isso que resolvi que ficássemos aqui esta noite, me desculpe se não te consultei sobre, mas achei que seria mais prático e como roupas são artigo de primeira necessidade não pensei que teríamos alguma dificuldade. Estão boas essas que separei para você? Se quiser vá ao outro quarto e dê uma olhada se vê algo que prefira.- Não precisa, estou bem, de verdade. Você está muito bem também com essas calças e camisa escuras, até agora só o vi de cores claras e sua túnica.-Não gosta de minhas túnicas? São geralmente as roupas que uso durante encontros oficiais da coroa, mas me visto normalmente assim nas horas vagas.-Então, sou um encontro oficial, já que o vi até agora somente com seus trajes oficiais ? E elas são lindas, suas túnicas, você é muito bonito e fica bem em qualquer roupa, tenho certeza.- Não, não é oficial, mas ao mesmo tempo sim, o é. A verdade é que eu relaxo apenas em ocasiões familiares, mas a partir de hoje não mais. Vai me ver com todos os tipos de roupas, já que comentou e não vê problemas com as informais. - Ela sorriu- Não, não vejo. Só vejo um homem bom, amável e respeitoso com todos que o conhecem.- Eu gostaria de passar mais tempo informalmente com você, você gostaria ? Eu poderia ..teria sua permissão, para em meio a isto tudo, a profecia e os estudos, nos vermos... somente para conversar e nos conhecermos mais? Sei que tem muitas dúvidas e não sabe em quem confiar...- Eu gostaria. - Ela disse simplesmente o olhando nos olhos - gostaria muito. Eu confio em você Kaeidh, vejo como trata as pessoas, os seres, todos. Eu admiro você, você é uma das pessoas mais valorosas que conheci desde que acordei, ajuda a todos, é cordial, amigo, seria uma honra estar com você. E eu não sei bem o que acontece, mas sinto algo quando está perto. -Fechou os olhos - E aparentemente sou uma pessoa que fala o que sente. Desculpe se estou ultrapassando os limites - Riu e abriu os olhos. Ele estava boquiaberto a olhando, segurou suas mãos e sua pele se iluminou novamente.- Estou sem palavras, tudo que eu queria era que você falasse isto. Sinto o mesmo há algum tempo e não falei com medo de te assustar. Afinal não me conhece, não sabe muito nem sobre si mesma.Senti que tinha que te dar espaço.- Eu penso que temos que fazer as coisas que queremos, acredito na liberdade, acredito no que sinto e sei que realmente falo o que penso, se eu não quiser que faça algo eu falarei e quando eu quiser também. Espero o mesmo de você. E se quiser... pode me beijar Kaeidh.Não houve tempo para nada, ele simplesmente a beijou.Um beijo doce, cuidadoso, carinhoso, seus lábios quentes se tocando, o cheiro delicioso do hálito dele, tinha vontade de somente respirar seu hálito. Lentamente sua língua tocou a sua, trançando deliciosamente e o beijo se aprofundou.Pelas frestas das pálpebras percebeu o corpo de Kaeidh se iluminando todo e sorriu extasiada.Seu corpo se aqueceu e pensou que estava inflamando em chamas novamente, mas Kaeidh a puxou ainda mais, gemendo em sua boca. Seus corpos agora, se colando, como os lábios, ambos aquecidos. Se tocando em cada milímetro do corpo, as mãos reverentes de Kaeidh dançavam pelos seus cabelos, ombros, braços, costas, cintura e hesitantes pararam ali.Ela queria mais, mas ao mesmo tempo, queria aproveitar cada pequeno momento entre eles. Deixou suas mãos passearem pelo torço dele. Os braços fortes e as costas largas terminando na cintura fina. Um homem alto e ela adorava cada centímetro dele. Era lindo além de todas as outras qualidades e agora estava o saboreando e sentindo além de admiração por ser a pessoa que era. Sentindo desejo por ele, ânsia por seu beijo, seu toque.Era certoReverência.Essa palavra vinha à mente de Kaeidh desde o início do beijo.Ela seria tocada por ele com reverência, era tudo para ela, ao mesmo tempo que era para ele.Aquele nó que sentiu, todo esse tempo em seu peito desde que a viu pela primeira vez, aquela emoção reprimida.O medo de assustá-la com sua paixão ainda persistia. Mas a emoção que ela lhe causava era demonstrada sem barreiras. Finalmente podia demonstrar o quanto ela o afetava.Reverência.Ela era uma deusa e ele estava cativo de sua divindade, espontaneamente, deliciosamente.Cada arrepio, cada parte dele que tocava nela, na pele dela, era delicioso.Em chamas novamente. Ela assustou e pulou para trás com medo de queimar Kaeidh mas ele apenas abriu os olhos e perguntou se havia algo errado.Ela ergueu as mãos e se olhou, a chama cobria seu corpo. Mas não havia queimado Kaeidh em parte alguma. O olhou rapidamente, procurando algum chamuscado.- É linda - ele disse e a tocou.- Posso te queimar ! - e ele a segurou.- Não está tarine, se acalme. Olhe - colocou sua mão na dela e sua chama azul brincou na dele, apenas aquecendo e brincando.- É linda.- Eu coloquei fogo na minha cama.Ele sorriu- Eu soube, minha irmã falou.Te levarei a um lugar para que aprenda a controlar seu poder ou poderes, se quiser. Tem alguém que pode te ajudar a controlar o fogo, mais do que está controlando agora. Mas isso veremos amanhã. - levantou e a ajudou a se levantar, a abraçou e beijou sua testa - Agora, apesar do muito que eu queria ficar acordado com você, te tocando, precisamos dormir, temos muito o que fazer amanhã.Se despediu com boa noite e cada um foi para um quarto.Mesmo desejando estarem no mesmo lugar.Amanheceu.Kaeidh abriu os olhos, suspirou lembrando tudo o que aconteceu no dia anterior. Sorriu felizSe ela soubesse como se sentia, olhou o teto. Sentiu o cheiro dela nele.- Êxtase - murmurou e puxou o ar, sentindo na pele o seu aroma.Levantou-se e foi ao banheiro se higienizar. Escovou os dentes e se lavou na água cristalina rapidamente. Vestiu-se e saiu em direção à cozinha. Preparou o café da manhã, pensando no que poderia surpreender o paladar dela hoje. Adoraria ver novamente a expressão de prazer como ela tinha feito na noite anterior ao provar a fruta. Ficou morrendo de vontade de beijar os lábios dela cheio de suco da fruta doce.Esquecida acordou com um cheiro muito bom de comida e seu estômago roncou, deu um risinho, estava feliz, ele estava ali. Kaeidh, em algum lugar da casa, provavelmente na cozinha, já que o ar cheirava tão bem à comida. Ele era cheio de surpresas pelo visto. Levantou e correu se lavar.Pensou na noite anterior e como havia sido perfeito.Nem acreditou em sua reação a ele! A sua forma de reagir a ele era surpreendente e queria aproveitar tudo que isso podia proporcionar a eles. Estava decidida a viver isso com Kaeidh enquanto ele quisesse. Se vestiu rapidamente, penteou os cabelos e saiu. Caminhou até a cozinha e se deparou com ele, de costas, imerso em pensamentos, tão alto, tão lindo. Chegou e vagarosamente o abraçou.Ele sentiu os braços dela o rodeando por trás e teve sua face encostada em suas costas.- Bom dia, - disse ela o assustando levemente - que cheiro maravilhoso. - disse ela fungando em sua camisa.Kaeidh girou surpreso com a espontaneidade dela. A abraçou e olhou nos olhos.Sua âme sœur era um presente.- Nunca, em toda minha vida, tive uma noite e um início de dia mais perfeito que esse. - sorriu e a abraçou, beijando o topo de sua cabeça - Bom dia tarine. Como foi sua noite?- Foi ótima. E a sua ? - o olhou.- Descansei bastante. - ela ficou na ponta dos pés e o beijou .- estou faminta.- Deuses tarine, me deixa louco.Precisamos comer. Venha, preparei nossa refeição. -disse puxando uma cadeira pra ela e depois sentando à mesa. Colocou a comida quente em seu prato e se serviu após.Ela sorriu, levando um pouco de pão com algum tipo de patê à boca.-Ah, além de lindo cozinha bem . -disse ela - merece mais beijos. - sorriu pra ele- Então mereço beijos por cozinhar ? Farei comida pelo resto dos meus dias pelos seus beijos. Gostaria muito, seria meu maior prazer cozinhar, ganhar beijos e ver você se deliciar com a comida. Que vida excelente terei!Riram, comeram e saíram da cabana indo direto para o complexo. Na porta Zoltark estava conversando com algumas pessoas do vilarejo que já tinham se recuperado e estavam indo para suas casas com seus familiares.- Bom dia Zolt, gostaria de me acompanhar até Cadmy ? Temos que falar com ela. Além do ataque, do qual queremos saber, ela disse que sonhou com a Esquecida.-Bom dia Kae e Esquecida. Ela já está acordada. É muito forte. Vamos falar com ela.Entraram no prédio e a viram apressada, ajudando o pessoal que ainda estava ali a cuidar dos que estavam mais fracos. Zoltark a chamou e ela veio em nossa direção, fomos até uma parte calma com almofadas para sentar. Ela falou:- Bom dia Kaeidh e Esquecida, ou devo lhe chamar pelo seu nome ? Pois foi com ele que sonhei. Alguém …uma outra mulher a chamava de Saphyre. - A Esquecida olhou Kaeidh, surpresa, disse: -Sim, meu nome é Saphyre. Deuses!- Como você sabe, - continuou Cadmy - nós, guardiãs das pontes, estávamos há muito hibernando. Ninguém que tivesse más intenções durante esse tempo, pôde atravessar as pontes não de onde você veio, a floresta, não de qualquer outro local. Ficamos há tempos dormindo porque usamos os nossos poderes totalmente para proteção, fazíamos entre nós um escudo em volta das vilas e reinos de paz para nunca sermos tocados pelos têntri. Somente quem era de paz poderia entrar e sair. Você nos acordou pois é uma das escolhidas. A Primeira, a da chama azul, Saphyre.Zoltark havia ido até a entrada do complexo após perceber mais conversas. Voltou com outro de sua mesma espécie.-Kae, Caleb veio do vilarejo da ponte de Sayra, ela tem outra pessoa com ela, uma que também veio das florestas, também não se lembra de muito, mas procura alguém chamada Saphyre. Seu nome é Ambhar -Ambhar, sim, minha irmã.-olhou Kaeidh, seus olhos repletos de lágrimas- Eu me lembro disso.- Kaeidh segurou suas mãos.- Eu estou me lembrando dela. Deuses! - O abraçou- Onde ela está Caleb? - perguntou Kaeidh - Está com Sayra, está segura.- disse Caleb- Poderia preparar tudo para que ela venha para cá ou prefere que a leve ao palácio? - Você decide Saphyre. -disse Kae a chamando pelo nome pela primeira vez. - Temos que encontrar ela e, temos que ir a cidade de Nárë, a terra dos dragões, para que você aprenda a controlar seu poder. Ou, podemos ir direto para Nárë e a enviar junto com Caleb até lá. Demoraremos 1 dia mesmo com a carruagem, para chegar em Sa
Kae andou com ela até as ondas baterem em seu torso. Ela pulou e o abraçou pelo pescoço, beijaram-se apaixonadamente. Suas línguas se entrelaçaram enquanto o mar morno os balançava de um lado ao outro. Abriu os olhos e a viu iluminada pelo brilho fraco das estrelas e molhada pela água quente, seus longos cílios com pingos de água, sua face dourada com gotículas escorrendo, seus lábios generosos e seus olhos amendoados apertados de prazer, dos beijos, do abraço. Seus lábios roçaram seu pescoço. Suspirou tentando se conter. As pernas fortes dela roçaram os lados de seus quadris e logo em seguida as sentiu enrolando em sua cintura. Seu calor abrasador roçando em sua barriga.- Ah, meus deuses! Tarine, vai me matar assim! - Não morra, eu quero você Kae.Ele andou apressadamente, na velocidade de elfo. Ela deu um gritinho, surpresa pela velocidade. Logo, estavam ambos nas grandes almofadas da sala, ela ainda enroscada em seus quadris. Ambos completamente molhados, as roupas
Já estavam há duas horas tendo como paisagem, apenas mar, por todos os lados e a perder de vista, o mar se estendia, azul profundo. Vez ou outra apareciam milhares de animais marítimos pulando alegremente e alguns tão grandes que nem conseguia dimensionar. Algumas sereias de sexo diferente e pele azul tomavam sol, boiando na superfície da água, extremamente belos e atrativos. Acenaram quando nos viram passar e acenamos de volta. - Um dia voltaremos aqui e levarei você para conhecer a cidade deles.- Seria maravilhoso! - fiz um monte de perguntas, ávida por saber tudo sobre aquele lugar embaixo d'água. E como já havia sido informada, poderia respirar tranquilamente pois meu corpo se adaptava às condições de vida do lugar e eu criaria guelras e barbatanas para nadar e respirar. Kae me explicou que o rei era um dos que estavam tomando sol e que todos ali eram companheiros dele, os homens e as mulheres. Eles se relacionavam com harmonia e tinham uma união perfeita entre eles.
- Então está decidido, vamos fazer novamente uma armada e procurar sobrevoando a floresta. Precisaremos de toda ajuda alada que obtivemos.- Kae disse.- Acha que devemos contatar o rei Sírius? Voce sabe que desde que a família dele foi atacada e morta ele se isolou de todos e se tornou um guerreiro.- Dizem que ele já matou tantos têntri que perdeu a conta. Solano,o rei fae, nos disse que o seus guardas o viram numa varredura e ele vagando na floresta. Disse que estava quase nu e seu corpo estava ainda mais musculoso que antes. Talvez buscasse têntris? Para matar? -falou Àsgar- Ele está vivendo fora do muro de proteção então? Como sobreviveu aos têntris até hoje Àsgar? -Perguntou Zenit. - Não sabemos Zen. O único que sabemos é que ele jamais voltou ao castelo novamente. Isso fazem três séculos já. É muito tempo co
As ondas gigantescas de luz e fogo azuis flutuaram no abismo abaixo da ilha. Saphyre caiu de joelhos nas gramíneas verdes e desmaiou, exausta com a intensidade de seus poderes. As pessoas correram, alguns gritando ordens. Outros pegando baldes de água para tentar apagar o fogo que pegou em alguns locais da ilha, antes do castelo.Kaeidh estava se vestindo quando a sensação da existência dela saiu de sua mente, como um apagão. Ficou desesperado e correu rapidamente fazendo o mesmo caminho que ela quando viu ao sair todos apressados apagando fogos azuis aqui e ali e vários pontos de incêndio, o avisaram onde ela estava e ele foi pro lado dela, chegando perto de uma desesperada mbhar, enquanto ela apagava o fogo de Saphyre com panos úmidos. Seus olhos preocupados e vermelhos de chorar.- Saphyre! - Kaeidh abaixou do lado dela colocando sua cabeça em seu peito para saber se estava respirando.- ela est&aa
Em algum lugar da floresta, Borag cavalgava em seu têntri Alazôr. Feliz porque seu experimento havia sido um sucesso desta vez! Após encerrar três cativos em sua cela nas profundezas da montanha que havia tomado para si, conseguiu retirar da fêmea mais velha o sangue necessário para mesclar ao seu e a sua magia para criar em um century o seu cavalo têntri alado. Alazôr era o nome do jovem century, havia pensado em lhe dar outro mas achou que teria mais poder ainda sobre ele o chamando continuamente pelo nome que seus bondosos e honrados pais mortos o haviam batizado. Riu alto, sentiu quase como se escarnecesse deles. Lembrou com carinho como o olhou surpreso quando completou a transfusão e o transfomou na montaria ideal. Jovem, forte, obstinado e voluntarioso, além de que quebrado pelo seu punho até se curvar aos seus desejos. Poder era realmente bom! E Borag tinha sede de poder. Aproveitara as notícias de
Dois dias a mais se passaram e Saphyre acordou em seu novo quarto, separada de Kaeidh. Haviam resolvido ficar em alas diferentes do castelo por enquanto, para proteção de todos da ilha flutuante. Kaeidh havia ido com alguns dragões, Zenit e Zarin fazer rondas, para distrair a cabeça e parar de pensar um pouco em Saphyre, no dia anterior. Quem sabe eles iriam encontrar Sirius ali por perto. Com um dragão adulto em plena formação, eles poderiam cobrir várias milhas em norte, sul, leste e oeste em um único dia. No final do dia de ontem ela e Kae conversaram e quiseram ficar separados para que ela aproveitasse esse tempo para focar no treinamento.Hoje era dia de mais treino, só que hoje, mbhar e ela, fariam o treino com Fayne e Sola. Ambas especialistas em explosões. Após quatro dias de tentativas sem sucesso para acender as piras, tentariam explodir coisas. Talvez quem sabe, dessa vez desse em algo. Estava tensa e frustrada, queria estar com Kae. Desesperadamente. Mas sabia que ele
mbhar fez que sim com a cabeça e falou.- Acho que mamãe sabia o que ia acontecer, ou ao menos sabia que tinhamos esses poderes. Sempre me lembro dela dizendo algumas palavras todos os dias ao final do dia em volta de nossa casa. - Quero que tudo isso seja solucionado o mais breve possível. E mbhar, mudando de assunto, eu queria perguntar, porque fiquei curiosa.- falou Saphyre para mbhar. - Elas entram naquele edifício para se transformar, porquê?- Ah bem, elas não se transformam com roupas, sabe? - Saphyre abriu a boca.- Sério? Então foi por isso que você ficou chocada quando Fayne se transformou na sua frente? Ela estava nua! - olhou a mbhar e ela corou.- Sim! Mas fica quieta! Elas vem vindo! - Ah irmãzinha. Pode deixar, boquinha de siri! - riram e mbhar ficou toda envergonhada quando Fayne e Sola chegaram próximas a elas em suas formas de dragões. - Subam! -