Em algum lugar da floresta, Borag cavalgava em seu têntri Alazôr. Feliz porque seu experimento havia sido um sucesso desta vez! Após encerrar três cativos em sua cela nas profundezas da montanha que havia tomado para si, conseguiu retirar da fêmea mais velha o sangue necessário para mesclar ao seu e a sua magia para criar em um century o seu cavalo têntri alado. Alazôr era o nome do jovem century, havia pensado em lhe dar outro mas achou que teria mais poder ainda sobre ele o chamando continuamente pelo nome que seus bondosos e honrados pais mortos o haviam batizado. Riu alto, sentiu quase como se escarnecesse deles. Lembrou com carinho como o olhou surpreso quando completou a transfusão e o transfomou na montaria ideal. Jovem, forte, obstinado e voluntarioso, além de que quebrado pelo seu punho até se curvar aos seus desejos. Poder era realmente bom! E Borag tinha sede de poder. Aproveitara as notícias de
Dois dias a mais se passaram e Saphyre acordou em seu novo quarto, separada de Kaeidh. Haviam resolvido ficar em alas diferentes do castelo por enquanto, para proteção de todos da ilha flutuante. Kaeidh havia ido com alguns dragões, Zenit e Zarin fazer rondas, para distrair a cabeça e parar de pensar um pouco em Saphyre, no dia anterior. Quem sabe eles iriam encontrar Sirius ali por perto. Com um dragão adulto em plena formação, eles poderiam cobrir várias milhas em norte, sul, leste e oeste em um único dia. No final do dia de ontem ela e Kae conversaram e quiseram ficar separados para que ela aproveitasse esse tempo para focar no treinamento.Hoje era dia de mais treino, só que hoje, mbhar e ela, fariam o treino com Fayne e Sola. Ambas especialistas em explosões. Após quatro dias de tentativas sem sucesso para acender as piras, tentariam explodir coisas. Talvez quem sabe, dessa vez desse em algo. Estava tensa e frustrada, queria estar com Kae. Desesperadamente. Mas sabia que ele
mbhar fez que sim com a cabeça e falou.- Acho que mamãe sabia o que ia acontecer, ou ao menos sabia que tinhamos esses poderes. Sempre me lembro dela dizendo algumas palavras todos os dias ao final do dia em volta de nossa casa. - Quero que tudo isso seja solucionado o mais breve possível. E mbhar, mudando de assunto, eu queria perguntar, porque fiquei curiosa.- falou Saphyre para mbhar. - Elas entram naquele edifício para se transformar, porquê?- Ah bem, elas não se transformam com roupas, sabe? - Saphyre abriu a boca.- Sério? Então foi por isso que você ficou chocada quando Fayne se transformou na sua frente? Ela estava nua! - olhou a mbhar e ela corou.- Sim! Mas fica quieta! Elas vem vindo! - Ah irmãzinha. Pode deixar, boquinha de siri! - riram e mbhar ficou toda envergonhada quando Fayne e Sola chegaram próximas a elas em suas formas de dragões. - Subam! -
Amanhecendo o dia Zarin, Zenit, Kaeidh, Samy e Fion começaram a preparar as coisas para a caça do dia. Os dragões nadavam bem e eram certeiros na caçada dentro do mar, mas não podiam ficar muito tempo dentro da água. Eram como o tiro de um canhão no mar, batiam na água tão forte e rápido que era difícil escapar deles. Geralmente voltavam com um ou outro ser já abatido, o qual colocavam nos cestos, com cuidado e respeito pelo animal ter dado sua vida, agradecendo à mãe vida pelo alimento. A competição sempre era por melhor mergulho e melhor caça do dia. Kaeidh teria guelras e rapidez mas não tanto quanto os dragões. Zenit passou muito tempo a beira mar com Zarin, eram inseparáveis. Os irmãos, eram quase iguais em quase todos os aspectos, aparência, altura e os sorrisos e cabelos, mas Zenit tinha um apreço maior pela caça dentro do mar. Não pela caça, mas pela queda e pelo mergulho. Zenit sempre subia a uma altura maior do que os outros, conferindo assim, maior velocidade no mergu
Sírius passou seis noites dormindo no topo de árvores, a cada dia subia mais a parede de pedras, mas ao final da tarde ele tinha que caçar para que pudesse se alimentar. De manhã, sentava e esperava a água cair das folhas das árvores para encher novamente sua bolsa e tinha que, mesmo com o enorme esforço corporal desprendido, tentar fazer durar o alimento e a água, pois sempre poderia ficar sem um ou outro.No segundo dia, Sirius olhava para o alto e não imaginava de onde havia saído essa parede, se era natural ou fora feita por alguém e se fora feita, quanto tempo, quais e quantos seres haviam feito algo tão alto. Sabia que o muro não era visível pelos céus por causa que as copas das árvores eternas chegavam aos céus até quase tocar as nuvens e que para chegar até ele pela terra demandava muitas semanas de caminhada, adentrando muito fundo
Kaeidh pousou na ilha flutuante principal. Já era quase noite e estava ansioso para mostrar os cristais de memória para Saphyre e mbhar.Tarwin tinha tirado um cochilo no banco da frente de Kae carruagem. O que deu a Kae oportunidade para repassar todas as informações que tinham conseguido até agora. Faltava muito a descobrir e ainda não haviam sequer encontrado uma única pista do paradeiro da irmã e dos pais de Saphyre e mbhar. Na volta, eles refizeram as buscas pelas florestas, mas desta vez, tudo que se mexia eram animais silvestres e mais nada. Tiveram ajuda inclusive de Tarwin, com sua visão de longo alcance. Mas nada chamou a atenção dele. Ainda dentro da carruagem, logo após a parte de florestas sumir no horizonte, kae enviou mensagens para todos os povoados e vilas, para que fossem mais minuciosos e aumentassem as buscas aéreas. Mencionou que procurava três
Ao anoitecer Borag levantou-se de sua cama em seu castelo no subsolo da montanha de lava que ele intitulou de Amort. Ao contrário do que alguém podia pensar, ele não vivia em meio a lava, mas usava dela para aquecimento central de seu castelo. Vivia lá sozinho, tendo por companhia apenas as criaturas que criava do nada, e depois delas começou as experiências em corpos mortos de animais enormes que achavam na floresta, eles funcionavam apenas ao seu comando, quando estava dormindo eles hibernavam, não tinham consciência ou vontade. E agora com a nova aquisição do supra sumo do povo mais poderoso desse planeta, Borag agora criava têntris conscientes, com pequenos incautos seres que se aventuravam na floresta. Bastava Borag enfiar suas mãos nuas por dentro da terra de um buraco de dwarf e quando tinha a sorte de achar um, tirava o pequeno gritão de lá, amarrando eles de cabeça para baixo e os fazendo gritar quando vissem alguém. Era de uma facilidade sequestrar essa gente. Eram muito i
Sátio buscou em todos os locais mais perto de onde ele morava, não tinha como ir para outras vilas, se fosse, não conseguiria chegar próximo do horário combinado com Mona. Não gostaria de arriscar que ela ficasse sozinha na floresta. Querendo ou não, ele a protegia e com sua audição aumentada, aliada às asas, ele sobrevoava várias vezes o entorno do local, para garantir que não iriam ser atacados tão próximos da vila. Ela precisava treinar seus poderes para que pudesse se proteger sozinha. E ele a ajudaria como pudesse. Mesmo que essa ajuda significasse que colocaria-se em perigo.Caminhando, de volta do local de encontro dos viajantes, Sátio foi interpelado por uma conhecida, a elfa conversou amigavelmente com ele perguntando de sua família e comentou que soube que ele estava procurando algo, como um encantamento de proteção. Disse isso meio
mbhar subiu ao seu quarto sozinha, após o treino tão excitante via novas perspectivas para si e para Saphyre. A primeira coisa que faria após aprender a controlar seus poderes era tentar achar sua família, seus pais e sua irmã caçula, que estavam perdidos. Precisava descobrir o que houve com eles. Ficou repassando em sua mente tudo que a mãe fez questão que elas aprendessem, os pequenos gestos, inclusive lembrou das vezes em que a mãe falava com o pai e acabavam bravos um com o outro. Conforme foram crescendo e se tornando fortes, lembrava que sua mãe falava que era muito importante que mulheres soubessem lutar, então elas se matricularam em cursos de defesa pessoal. E ao final do dia era uma rotina já elas chegarem e se reunirem com a mãe e fazerem os exercícios que ela dizia que eram tão importantes.Elas faziam e sabiam de cor todos os movimentos. Sola e Fayne disseram que iriam tentar fazer os movimentos quando voltassem às aulas de treinamento. Só para descobrir se a mãe hav