Rose
Enquanto deixávamos a boate, a noite parecia estar apenas começando, repleta de promessas e possibilidades. Daniel segurou minha mão, seus dedos envolvidos nos meus, como se fosse um elo que nos unia, e a cada passo que dávamos, a tensão entre nós aumentava. Entramos em um táxi, e a cidade iluminada passava rapidamente pela janela. O aroma do perfume dele misturava-se com a adrenalina da noite, e eu mal conseguia conter a expectativa do que estava por vir. Sorríamos um para o outro, trocando olhares que diziam mais do que palavras poderiam expressar. Ao chegarmos ao hotel, Daniel puxou-me para perto de si, e sua presença era avassaladora. Com um gesto delicado, ele pressionou o botão do elevador, e o silêncio reinou entre nós enquanto subíamos. Sua mão ainda segurava a minha, firme e protetora. Quando finalmente chegamos ao nosso andar, Daniel não hesitou. Ele se virou para mim, e antes que eu pudesse pensar, ele já estava me beijando novamente. Seus lábios eram quentes e firmes, e a paixão que fervia entre nós deixou tudo ao redor em segundo plano. O beijo foi intenso, como se tentássemos absorver tudo o que a noite representava. Impulsionados pela emoção, seguimos para o quarto, onde as luzes suaves criavam um ambiente intimista. Daniel fez um movimento rápido, puxando-me para mais perto dele, enquanto a porta se fechava atrás de nós, deixando espaço apenas para o calor que crescera entre nós. “Acho que merecemos um pouco mais de diversão,” ele murmurou, seu olhar profundo e penetrante. Concordei, sentindo minha pele arrepender-se sob seu toque. Ele me guiou até o sofá, e me sentei, olhando para ele com um misto de anticipação e desejo. Daniel se aproximou novamente, suas mãos explorando o contorno do meu rosto antes de deslizar lentamente para a minha cintura. “Você é ainda mais fascinante do que eu imaginei,” disse ele, enquanto se inclinava para me beijar outra vez. O beijo começou suave, mas rapidamente se transformou em algo muito mais urgente, como se estivéssemos tentando transmitir todo o nosso anseio em cada toque. A sensação da língua dele se misturando à minha era eletrizante, e eu podia sentir a química intensa entre nós. A cada segundo, a paixão aumentava. Senti suas mãos explorarem minha cintura, subindo lentamente pelo meu corpo, trazendo um calor que me deixava ofegante. Ele se afastou por um breve momento, analisando meu rosto, e aquele olhar profundo fez meu coração disparar ainda mais. Era nesse instante que percebi que estávamos prestes a cruzar uma linha. “Você está pronta para isso?” ele perguntou, sua voz baixa e sedutora. “Sim,” respondi, não conseguindo conter um sorriso travesso. A promessa de novas experiências estava nas nossas mãos, e eu estava pronta para tudo que aquela noite pudesse trazer. Sentei no colo dele, de frente para ele, nossas bocas nunca se separando. A intensidade do momento era palpável. Ele levantou meu vestido e apertou minhas coxas; no segundo seguinte, rasgou minha calcinha, me deixando vulnerável. Engasguei com a ousadia do ato, e ele sorriu contra meus lábios. Sua mão começou a descer pelas minhas costas, desamarrando meu vestido, expondo meus seios, enquanto a peça de roupa se acumulava na minha cintura. — Tão linda e perfeita — ele disse, baixando-se para beijar um dos meus seios com vigor. Joguei a cabeça para trás, ofegante, admirando sua habilidade. Ele nos levantou e começou a caminhar até a cama, com minhas pernas envolvendo sua cintura. Eu podia sentir sua ereção pressionando meu núcleo, e já estava completamente molhada. Quando me deitou na cama, começou a me beijar, descendo para meu pescoço e aos meus seios. Com a mão livre, ele começou a subir entre minhas pernas, chegando à minha intimidade. Paralisei com o toque. Era hora de ser honesta. — Daniel, espera — disse, segurando sua mão. — O que foi? — Ele olhou para mim, surpreso. — Eu... eu nunca... fiz isso — confessei, um pouco envergonhada. — Não fez o que? Sexo na primeira noite? — Ele riu, enquanto me beijava o pescoço. — Não, nunca fiz sexo, na verdade. — Ele parou abruptamente, se sentando e virando-se de costas para mim. — Você é virgem? — perguntou, ainda sem olhar. — Sim. Peço desculpas, eu deveria ter falado antes; não pensei que fosse um problema para você. — Saí da cama, ajeitando meu vestido. — Não é problema para mim — disse, aproximando-se. — Você quer isso? — Ele segurou minha cintura, e, inclinando-me para ele, fiquei nas pontas dos pés para alcançá-lo. — Eu quero, e quero com você. — Quando ele me beijou com delicadeza, me deitou devagar na cama, levando uma risada involuntária a escapar dos meus lábios. — Daniel, eu não quebro. — — Eu sei, gatinha, mas quero que seja inesquecível para você. — Meu corpo ardia. Ele colocou um dedo dentro de mim, e eu gemi sob seu toque. — Daniel, mais… — estava ofegante. — Eu sei, eu sei, pequena — disse enquanto colocava mais um dedo e depois outro. O choque entre a dor e o prazer foi alucinante; eu gozei em segundos, gritando seu nome. — Perfeita e doce — ele disse, lambendo os dedos que estavam em mim. Fiquei vermelha. Ele se posicionou entre minhas pernas, beijando minha barriga. Eu sabia o que vinha a seguir, mas estava satisfeita por hora; queria vê-lo gozar. Virei-o, colocando-o por baixo. — Eu ainda não terminei, pequena — disse, apertando minha cintura. Nossos olhares se encontraram, e pude perceber a luxúria nos olhos dele. A ereção estava tão intensa que eu sabia que ele não aguentaria por muito mais tempo. Desci pelos seus peitorais até a virilha, abrindo o zíper da calça e puxando-a junto com a cueca. Ele era tão grande e grosso que pensei que não caberia dentro de mim. Como se lesse meus pensamentos, ele respondeu: — Não se preocupe, vai caber, pequena. — Sorri e comecei a beijar-lhe o pênis, indo do início ao fim. No entanto, não consegui ir até a base, minha boca era pequena demais. Ele parou, me puxou para cima e me virou, me deixando por baixo. Será que fiz algo errado? Ele não gostou? — Pequena, se eu não tivesse parado, eu teria gozado em sua boca; e quero gozar dentro de você. — Ele estava tão quente, tão desejável. Colocou a camisinha e se posicionou na minha entrada, abrindo bem minhas pernas para que ele coubesse. "Vai doer um pouco, mas não se preocupe, eu irei com calma." Com essas palavras, ele entrou de uma vez, e a dor foi intensa. Mordi meu lábio para tentar aliviar os incômodos. Ele ficou parado, esperando que eu me acostumasse ao seu tamanho. Logo, a dor foi substituída por prazer. Comecei a me mover, dando-lhe um sinal de que podia prosseguir. Ele começou de forma lenta, mas em seguida suas estocadas tornaram-se mais rápidas e fortes. Eu me apertei ao redor dele, enquanto seus grunhidos de desejo preenchiam o ar. Ele estava ofegante, e eu não aguentava mais, até que gozei, uma explosão de sensações alucinantes. Ele seguiu meu ritmo e, logo em seguida, se desfez sobre mim. "Eu não terminei com você ainda", disse ele, puxando-me para o banheiro. Tivemos mais três momentos de prazer intensos até eu adormecer, completamente satisfeita e feliz. Quando acordei, uma terrível dor de cabeça me atingiu, e a luz da manhã filtrava-se pela janela. As lembranças da noite anterior ainda ressoavam na minha mente como um eco de sensações intensas. Permiti-me envolver novamente na memória dos beijos de Daniel, mas a dor de cabeça rapidamente me trouxe de volta à realidade. Ouvindo o chuveiro ligado, percebi que ele ainda estava se arrumando. Olhei ao redor do quarto e vi meu vestido jogado no chão, a única evidência do que aconteceu. Levantei-me com cuidado, tentando não fazer barulho, e me vesti, admirando como o tecido moldava meu corpo. Peguei minha bolsa da mesinha de cabeceira, sentindo uma combinação de gratidão e um leve arrependimento. A noite foi incrível, disso não havia dúvida. No entanto, eu não buscava mais do que aquele momento; romance não era o que eu queria agora. Aquela foi apenas uma aventura casual, algo que precisava deixar claro para mim mesma. Enquanto me dirigia silenciosamente à porta, lancei uma última olhada para o banheiro, imaginando a cena de Daniel sob a água. Uma onda de emoção me atravessou, mas sacudi a cabeça, reafirmando meu objetivo: nossa história não passaria de uma única noite, e eu estava em paz com isso. Saí do quarto, e o ar fresco da manhã me envolveu como um abraço. Ao fechar a porta atrás de mim, o peso de possíveis implicações e sentimentos desnecessários se dissipou. Segui em frente, mais leve e certa do que realmente desejava: liberdade.DanielAbro os olhos e me deparo com uma cena perfeita: Rose está dormindo tranquilamente em meus braços. Ela é linda, perfeita. A noite que tivemos juntos foi incrível, e as lembranças dessa experiência invadem minha mente como um furacão, fazendo meu corpo responder instantaneamente. Cuidadosamente, afasto meu braço para não acordá-la e sigo em direção ao banheiro para tomar um banho frio. No chuveiro, luto para afastar as lembranças daquela noite, mas é quase impossível. Meu corpo ainda arde por ela. O que está acontecendo comigo? Nunca me senti assim antes. Será que é porque tirei sua virgindade? Oh não, lá vêm mais lembranças. Acabo me masturbando pensando nela, desejando estar dentro dela, mas imagino que hoje ela esteja dolorida. Isso deve bastar por agora.Termino meu banho e saio com uma toalha enrolada na cintura. Rose deve estar com fome. Ao deixar o banheiro, percebo a cama vazia. Procuro por todo o quarto, mas não a encontro. Ela se foi, sem deixar uma palavra. Sinto-me
**Rose** Chego em casa e já encontro Maxine me esperando. — Ei, ei, senhorita! Pode me contar tudo em detalhes? — Começo a rir enquanto me dirijo ao meu quarto. — Bom... foi bom — respondo, soltando um sorriso, e saio. Ela me segue e segura meu braço. — Não, senhora! Desembucha! Com um homem daquele tamanho, deveria ser mais do que bom! Ele veio direto dos livros eróticos! — Ao ouvir suas palavras, meu rosto se ilumina. — Max, me dê umas duas horas e eu volto para te contar tudo em detalhes — digo antes de entrar no quarto. Tiro minha roupa e tomo um banho longo e relaxante, sentindo-me dolorida, mas extremamente feliz. Depois, visto um pijama confortável, me sento na minha cadeira e ligo o notebook. Vou descrever o que aconteceu no meu manuscrito; toda a noite passada vem em um turbilhão de lembranças que fazem minha intimidade pulsar. Preciso esquecê-lo, foi só uma noite... mas que noite! Finalizo as alterações e envio meu manuscrito, junto com meu currículo, par
**Daniel**Chego à Editora às 08:00 em ponto e logo avisto Suzy nervosa, se contorcendo na cadeira. — O que houve, garota? Não pode ficar assim tão nervosa para algumas entrevistas! Você já passou por isso antes. Como foi que contratou todos os outros funcionários? — pergunto, me aproximando dela.— Não seja insensível, Daniel! Essa parte é crucial. Eles serão meus olhos aqui; preciso dos melhores — responde ela, cautelosa.— Relaxa, estou com você — digo, sentando ao seu lado e explicando alguns sinais que darei se notar potencial em algum candidato.— Michele! — grita ela, chamando sua secretária. — Pode trazer o primeiro candidato, por favor. — Sim, senhora. Com sua licença. — A secretária se retira rapidamente, e logo entra um rapaz todo engomado. Ele se senta com ares de superioridade e começa a falar bobagens; percebo que ele está flertando com minha irmã, e vejo o desconforto dela.— Como é seu nome mesmo, rapaz? — pergunto, mirando-o com severidade, e antes que ele responda,
Rose Chego em casa com o corpo tremendo, sentindo uma turbulência de emoções. “Como pude ser tão irresponsável?” ecoa em minha mente. “Ele tem alguém... E ela é um doce.” Perguntas e desabafos pairam no ar. “Como isso pôde acontecer?” Sou uma pilha de nervos. Me jogo na cama, e as lágrimas começam a cair, enquanto me lembro do quanto fui tola por me entregar a um desconhecido, sem saber de suas obrigações. As lágrimas escorrem pelo meu rosto até que a exaustão me leva ao sono. Sou acordada pelos cutucões insistentes de Max. — Vamos, dorminhoca! Levanta! Me conta como foi! — diz Maxine, balançando-me como uma criança choramingando por doces. Levanto a cabeça e olho para ela, sentindo meu rosto inchado de tanto chorar. Ela me observa com espanto, os olhos arregalados. — Ok, mocinha! O que aconteceu? Por que essa cara de pão? — pergunta, enquanto a abraço e desabo em mais lágrimas. — Max, eu sou horrível! — balbucio entre soluços, enquanto ela acaricia meu cabelo, tentando
Rose Estava no meu quarto finalizando meu manuscrito, que preciso entregar na segunda-feira para avaliação. Na terça, os melhores candidatos seriam chamados para uma entrevista, e apenas três teriam a chance de preencher a vaga na nova Editora Rossi, em Nova York. De repente, escuto a porta do meu quarto se abrir e vejo, por cima dos meus óculos, a silhueta de Maxine. — E aí, Rosalie, você ainda não está pronta? — pergunta ela, com uma expressão de desdém. Maxine é ruiva e extremamente magra, parecendo uma modelo. Não é à toa que está trabalhando para um grande estilista de Nova York. Hoje, ela veste um vestido prateado justo que realça todas as suas curvas. — Max, eu preciso entregar esse manuscrito na segunda-feira. Não posso desperdiçar essa oportunidade; preciso de um emprego. Essa é a minha chance! Já se passaram dois anos desde que me formei e ainda não fui chamada para nenhuma vaga nas editoras para as quais enviei currículo. O trabalho na livraria não me paga o suficie