O calor pareceu mais forte enquanto as mãos grandes e firmes pressionava a nuca da menina e as bocas se encaixavam em um ritmo lento e sensual, o beijo foi parando aos poucos e o loiro permaneceu de olhos fechados absorvendo o que estava acontecendo, os lábios ainda se tocavam e as palavras outrora necessárias pareceriam vagas diante aquilo.
— Ei! – A voz da porta os fizeram se afastar e a Fortnight se virou de costas para o rapaz assustada. – Que problemático! – O escutara resmungar antes de sair, mas permaneceu sem olhar para o loiro que prometia internamente a si mesmo que fincaria sua espada no coração de Storm, olhou para Feyre que permanecia de costas pra si, sorriu ao analisá-la, realmente parecia um anjo, um pequeno anjo que o faria ir direto para o inferno. Storm era um soldado, um soldado preguiçoso.
— Você deixou. – Ele disse sem saber qualquer outra coisa que a faria falar consigo, pedia para que não tivesse feito bobagem.
—Eu sei Ethan. – Ela respondeu baixo tentando acalmar o coração que parecia querer saltar para fora do peito.
— Você quem sabe. – O loiro falou antes de sair e a morena balançou a cabeça incrédula segurando as lágrimas, passara tanto tempo o olhando, tanto tempo admirando sua força de vontade e o jeito com o qual levava sua vida, nunca o vira com alguma mulher mas aprendera que os homens são iguais no final. Sorriu, ao menos a sensação do beijo era sua, sua e ninguém poderia tirar.
Ethan voltou ao pátio com raiva, chegava a ser engraçado como não sabia controlar o humor perto daquela pequena mulher, nunca fora homem de forçar nenhuma mulher a nada, havia sido criado longe daquele tipo de vida e por mais que entendesse como alguns daqueles homens agiam não achava justificável de nenhuma maneira como eles tratavam as mulheres, nunca se interessou por nenhuma, até ela. Não poderia mentir dizendo que sempre a vira na casa, pois nunca tinha notado sua presença até o dia em que fora enviada a sua cela foi Sorion quem disse que ela havia chegado junto com o primo a mais de um ano atrás e o loiro se perguntou como não a tinha visto antes, queria que ela o desejasse, mas ela parecia inalcançável a mãos tão rudes quanto as suas e quando podia tocá-la como a pouco, quando a beijou, mesmo que ela houvesse retribuído, lhe dava raiva pensar que ela se entregaria a ele apenas por medo.
— Ela será minha. – Kael falou ao seu lado fazendo com que ele parasse de andar e o encarasse, o moreno tinha um sorriso nos lábios e Sorion que estava próximo ao portão começou a observar a cena. – Escreva isso Ethan, Feyre será minha.
Tão logo se calou o Fenhir sentiu o corpo ser lançado pra trás e logo uma dor tão profunda em seu rosto que o fez pensar que estaria sendo esmagado por algo até se dar conta dos punhos do Collins que acertavam seu rosto em cheio, parou apenas quando foi segurado por Sorion.
— Se chegar perto dela eu te mato. – O loiro falou se soltando do Spell que sorria em direção ao Fenhir.
— Não pense que ele seria o único a querer sua cabeça. – O Spell falou antes de voltar ao portão enquanto Ethan passara a treinar com outras pessoas. Kael sorria mesmo tendo o rosto ensanguentado, limpou a boca com as costas da mão e observou Feyre voltar a casa com a face rubra. Ela valeria a pena assim ou seria apenas pelo prazer de acabar com o campeão?
Feyre olhava para o pôr do sol inquieta, provavelmente iria passar a noite com o Collins e tentava convencer a si mesma que não queria ir. O beijo que trocaram a tarde havia mexido consigo, tanto quanto as palavras e ações duras que ele tinha consigo. A morena respirou fundo encarando o cômodo que lhe servia de quarto junto as outras escravas da casa, que naquele momento já estavam nas celas dos respectivos homens. Sorriu com aquele pensamento. Soraya tinha medo e receio de Sorion no começo pelo jeito frio do mesmo, mas dado um certo momento a que todas não sabiam dizer qual, a rosada havia se apaixonado e ousavam dizer o Spell também, pois fazia questão de mantê-la consigo. Maria era como uma esposa para Nefir, sabia que o primo era muito apegado a menina de coques porém era fechado na mesma medida e em nenhum momento se declarava adequadamente o que fazia Maria ser sempre reclusa em relação a seus sentimentos, também havia Vanessa. A loira era uma alma livre quando se tratava de homens, não se apegava a nenhum e dizia enjoar se ficasse com o mesmo muito tempo, antes de ser feita escrava a loira era noiva de um pintor chamado Sai, mas o artista fora morto defendendo a noiva e pelo que Feyre entendia, ela se culpava e achava justo não pertencer a mais ninguém, seu corpo poderia dormir em quantas camas houvessem na cidade, mas seu coração não tinha moradia em lugar nenhum.
— O senhor pediu que a levasse. – Sorion falou da soleira da porta e ela o encarou soltando o ar.
— Não veio nos outros dias e sei que a Senhora pensa que dormi com Ethan. – Feyre o encarou. – Porquê hoje não o fez também?
— Eles desconfiam. – Sorion deu de ombros e a morena se colocou de pé o seguindo. — Ele é um bom homem. – Sorion falou quebrando o silêncio e Feyre apenas olhou para os próprios pés enquanto se obrigava a andar, parou na porta da cela já conhecida e esperou em silêncio enquanto Sorion apenas a abriu, Ethan estava de pé no centro do cômodo e a olhou com certa ansiedade, para Sorion que já o conhecia era como uma felicidade velada, mas para Feyre, por medo, parecia incômodo. – Se comportem. Não façam nada que eu não faria. - O moreno falou e saiu com uma espécie de sorriso de lado assim que a morena entrou na cela do Collins.
Ethan a olhou, de certo não esperava que ela fosse ali passar a noite, mas ainda assim tinha algo de inquieto em seu ser que ansiava pela morena, sabia que havia sido rude após o beijo e mesmo assim as palavras daquele cachorro ainda rondavam seu ser.
— Desculpe por mais cedo. – O loiro finalmente falou tendo as orbes claras da mulher viradas para si em um aceno mudo de confirmação que ele entendeu como timidez, o loiro bufou e a encarou acenando para a cama.
— Não precisa. – Ela respondeu doce e ele deu um sorriso de lado.
— Quer dormir no chão? – Perguntou e ela o encarou. – Fique a vontade, mas deve saber do surto de carrapatos que apareceu na casa.
Os olhos claros pareciam tremer enquanto olhava para o chão. Carrapatos não eram um problema. Eram? Suspirou resignada e caminhou pra cama sem notar o sorriso de canto que o loiro esboçava, deitou ao lado da morena e, de frente um para o outro, se encararam no silêncio absoluto. Feyre o admirava desde sempre, sabia que ele provavelmente passara por algo muito ruim pra ser daquele jeito, mas sabia dos sorrisos que ele dava quando conversava com Sorion ou mesmo com Nefir, o Collins não entendia o porquê das orbes claras o encararem daquela maneira, Feyre era indiscutivelmente linda, doce e aquilo o amedrontava.
— Está tudo bem? – Ela perguntou baixo e a voz serena o fez a encarar novamente saindo de seu transe.
— Eu preciso beijá-la. – Falou quase em um sussurro e sentiu-se aquecer ao notar as bochechas rubras da pequena a sua frente, apesar do rubor a morena fechou os olhos e aproximou o rosto do loiro que sorriu antes de levar a mão a nuca da morena e puxá-la em um beijo calmo, os lábios finos encaixaram-se aos de Ethan com pressa, as línguas não mais tímidas como no primeiro beijo se saboreavam enquanto a única luz que permanecia no quarto eram as das tochas no pátio. As mãos firmes do campeão apertaram a cintura da morena possessivamente e ela gemeu contra a boca do loiro, seja de dor, surpresa ou prazer, aquele som vindo dos lábios da pequena despertaram no loiro o desejo que não achou sentir a tempos. Tateou pela cama e habilidosamente virou a morena sobre si, Feyre era ingênua, mas seu corpo parecia saber cada movimento a ser executado, rolou sobre o corpo definido e sentou por cima da barriga do Collins, a boca que antes sugava a sua desceu pelo pescoço alvo em leves mordidas e chupões o que a fez gemer, certamente de prazer e ânsia por mais, Ethan beijava o pescoço alternando com algumas pequenas mordidas, a mão massageava o mamilo da mulher apertando o seio da mesma, o Collins sorria contra a pele da morena a cada som ou movimento que ela fazia, seu membro, já duro incitava o quanto queria tomá-la para si no exato momento, suspirou e a segurou pelas coxas fazendo com que seu corpo descesse para o quadril do loiro. Feyre apertou os olhos ao sentir o volume encaixando-se entre suas pernas e os lábios pressionados contra seu pescoço formaram um sorriso.
— Você vai me levar a loucura. – A voz rouca dita contra seu ouvido a fez se arrepiar enquanto um incômodo tomava conta de seu ventre, o corpo parecia mais quente do que se lembrara qualquer dia, movimentou o corpo tentando acabar com a inquietação que tomava seu corpo e sentir o volume esfregar contra sua intimidade, por mais vergonhoso que isso podia ser, a fazia sentir bem. O loiro a tomou pelos lábios novamente, desesperado por senti-la rebolar daquela maneira sobre si, o tecido fino que lhe cobria o membro era a única coisa entre as duas peles, sabia que as escravas não usavam roupas íntimas e aquela constatação fez seu pau latejar, sentou-se segurando a morena ainda em seu colo e permaneceu com as testas coladas enquanto sentia a respiração ofegante da Fortnight bater contra a sua, ela o encarava agora quieta sobre si, mas ainda encaixada contra seu membro rijo, os olhos azuis do loiro faiscavam e ela apenas queria que ele apagasse o fogo que parecia queimar seu ser, era aquilo que as amigas tanto falavam?
— Por favori. – Ela pediu baixo com a respiração entre cortada e sem tirar os olhos dos dele rebolou mais uma vez pressionando o corpo contra o loiro que gemeu rouco e isso a fez sentir-se poderosa, o loiro a virou sobre a cama dura e o ar que preencheu o lugar onde o corpo antes a pressionava a fez formar uma careta, o loiro permanecia de joelhos entre suas pernas a encarou, o rosto vermelho, os cabelos caiam pela face, o vestido antes já puído parecia apenas um incômodo pedaço de pano, o loiro primeiro retirou as próprias vestes e a morena mordeu o lábio apreensivo, Ethan subiu a mão pelas pernas brancas de Feyre levando o tecido que a cobria consigo, a mão do loiro alcançou suas coxas e pareceu impossível não levá-la a intimidade da Fortnight que gemeu quando o dedo do loiro pressionou um ponto sensível que clamava por atenção, mas ele não se demorou ali, desceu para constatar o quão encharcada ela estava, Ethan sorriu subindo a mão novamente, o vestido agora estava concentrado apenas na cintura da mulher e os seios volumosos completamente descobertos o enlouqueceram, se encaixou entre as pernas da morena e segurou o próprio pau o colocando na entrada da intimidade molhada, ela o olhava com receio quando ele forçou a entrada pela primeira vez, não fora forte ela sabia, mas o corpo arqueou com o contato e novamente ele o fez, o incômodo estava presente, mas a vontade que crescia em si era maior, o corpo do loiro debruçado sobre o seu enquanto uma mão lhe apertava a perna fazendo com que ela subisse, vagarosamente ele se enterrou todo dentro dela, em gemidos roucos. A morena sentia o corpo preenchido, dor, prazer, tudo misturado em uma sensação única, gemeu quando sentiu a língua áspera lhe tomar o mamilo enquanto ele permanecia parado dentro de si, a sensação foi como antes e ela se mexeu involuntária o que pareceu um convite para o homem que lhe preenchia. Ethan se movimentou sem pressa, tirou-se quase por completo de dentro da morena e com calma entrou novamente na cavidade que parecia feita para lhe acolher, podia sentir o coração acelerado, o corpo pedia por pressa, queria saboreá-la, mas sabia que ela não aguentaria aquilo, tinha de ser calmo. Os gemidos finos lhe estimularam a movimentar-se e ele a beijou novamente enquanto ela rebolava por baixo de si, os corpos chocavam-se mudos em um ritmo ditado pelo desejo, o ápice veio arrebatador para o loiro que sentia o corpo tremer enquanto enterrava-se dentro da morena que lhe cravou as unhas nas contas gemendo seu nome, derramou-se entre gemidos de prazer dando a ela a satisfação de ter seu nome sussurrado de forma tão prazerosa e arrebatadora.
Ethan ainda a encarava, a morena ressonava deitada sobre seu braço enquanto o loiro acariciava o rosto alvo próximo ao seu, já era madrugada e mesmo após a morena insistir em voltar para dentro da casa, o Collins havia garantido que ela estava bem e ela envergonhada lhe tentara afastar, mas Ethan não era tão burro a ponto de permitir aquilo, a manteve em seus braços até que a morena escondesse o rosto na curva de seus pescoço com um pequeno sorriso. Por deus,. Nunca havia desejado tanto alguém como aquela pequena Feyre, sua pequena Feyre. Dois escravos, quais as chances de aquilo dar certo? Sorriu quando a morena se aconchegou mais em seus braços e sentiu-se calmo, não se lembrara a última vez em que se sentira assim, fechou os olhos ainda nu ao lado dela e permitiu-se dormir, não estava preocupado, as decisões haviam sido tomadas no momento em que havia beijado a morena pela primeira vez.
Ethan abriu os olhos lentamente, o costume o fez acordar antes que os raios de sol invadissem o quarto, franziu o cenho com raiva e bufou dando-se conta que todos os dias pareciam sempre o último. O corpo ao seu lado se moveu como que a procura do calor que a pele proporcionava e ele ficou imóvel para não acordá-la, Feyre ressonava e ele apenas a encarou com um pequeno sorriso de lado, alguns homens pareciam ter sede de luta aquele dia e o barulho mal começara e a morena abriu os olhos sonolenta, demorou poucos segundos para que ela se lembrasse da noite anterior e o Collins a encarava ansioso pela reação da menor, ela o encarou ainda anuviada e quando a compreensão tomou conta de seus olhos as bochechas tornaram-se escarlates o que provocou a risada do loiro que a apertou quando ela tentou esconder o rosto em seu peitoral.— Pr
Ethan acordou antes que o sol nascesse e olhando para o lado pôde constatar que Feyre ainda dormia colada a seu corpo, a respiração da morena calma e ritmada mostrava um sono denso e o Collins sorriu a abraçando mais e puxando-a como se quisesse se fundir, os dedos deslizavam pelos cabelos negros em um carinho mudo e mesmo depois que ela abriu os olhos e ainda sonolenta, o carinho permaneceu.— Dormiu bem? – Ele perguntou preocupado e ela sorriu o abraçando.— Muito e você, Ethan ? – A voz doce o fez sorrir, a maneira como o nome parecia dançar na voz dela o deliciava, estar com Feyre era como se aproximar de uma fogueira em um dia de neve, era acolhedor e quente, de uma maneira que o fazia se sentir pronto pra guerra, pronto pra derrotar o próprio Alejandro em pessoa
– Feyre. – A voz do Collins o traiu e Simonis odiou o fato de ele falar apenas quando visse aquela escrava maltrapilha, mas compensou. Tudo compensou quando a morena levantou o olhar vendo que ambos estavam nus, quando os olhos que pareciam a porra de um céu nublado se desmancharam em lágrimas.- Prepare-me um banho com ervas relaxantes ou o que quer que Mariana tenha nessa casa. – Simonis falou com desdém e mordeu o lábio virando de costas para Feyre e encarando Ethan – Vai banhar comigo também?Chamá-la de um pequeno ser miserável seria bondade, nas costas de Simonis haviam vestígios do ato que acabaram de praticar, Feyre sabia pois havia tido aqueles mesmos vestígios antes. Ethan praticava com um rapaz novo no ludos, teria uma luta dali a uma semana e seria um grande evento pelo que soubera, Severus havia pago caro pela luta principal e seria ele a lutar, nas lutas que ocorriam antes ele seria apenas expectador assim a multidão ficaria eufórica esperando pela luta em que ele seria o protagonista, na última semana de fato havia se dedicado ao treino, Feyre o evitava e passou a ser vista constantemente com Kael e nada se comparava ao ódio que o loiro tinha quando a via sorrir para o cachorro do Fenhir. Parou o treino e foi a um grande tanque de água corrente que ficava no pátio para uso dos gladiadores, lavou o rosto dando alguns tapas em sua própria face para se concentrar, estava perdendo o foco nos últimos dias e chegou a cair no pátio treinando com Storm.— Você vai morrer se continuar assim. – Lupin falou parando ao lado do loiro, respirou fundo. &n8
— Devo parabenizar pelo jantar, realmente tudo foi muito agradável. – Taramir falou sorrindo e Simonis revirou os olhos claramente incomodada com a fala do noivo.— É sempre um prazer receber visitas ilustres em nossa residência. – Mariana praticamente cantarolou enquanto mantinha Feyre ao seu lado, Taramir a olhou e sorriu.— Tens alguns exemplares maravilhosos por aqui.— Pelos Deuses. – Simonis bufou. – Não pode estar falando sério, os mendigos da capital se vestem melhor do que os escravos que aqui se encontram.Mariana e Severus se entreolharam e a raiva era nítida em seus olhos, haviam feito tudo por aquela mimada e agora que via a chance de voltar para o centr
Logo cedo o movimento no pátio chamou a atenção do loiro que se levantou apressado, ainda sonolento pôde ver Maria no meio do pátio enquanto Severus parado a sua frente gritava.— ONDE ELE ESTÁ? – O grito ecoava pelo espaço aberto.— Eu não sei. – Ela chorava, um de seus costumeiros coques havia se desmanchado enquanto o rosto estava sujo, pela maneira como ela estava no chão o Collins percebeu que no mínimo havia sido jogada ali, os arranhões indicavam que havia apanhado e um filete de sangue parecia descer por sua boca.— Você era a putinha dele. – Severus fez um sinal e a morena levou um tapa de um guarda ao seu lado, o corpo de Ethan se moveu sozinho enquanto caminh
Ethan apertava Feyre contra si, o pequeno corpo tremia contra o dele enquanto a morena chorava, quando a espada desceu sobre Maria o loiro a virou segurando o pequeno rosto entre as mãos.— Olhe pra mim meu amor. – Ele repetia baixo para a morena que tentava virar-se para a arena. – Estou aqui Feyre, pra você.Quando a pequena se conformou em não se virar deixou que o corpo tremesse ante seu choro, as lágrimas desciam firmes enquanto as mãos apertavam o tecido que Ethan usava, lembrou-se de seu pai dizer-lhe que para um cego de nascença o mundo era como ele sempre o conhecera, mas para alguém que perdia a visão depois de ter visto o mundo, era algo sombrio e dolorido. Feyre passara a comparar a liberdade com a visão, alguém que nascia escravo nu
A arena se transformou em um aglomerado de espadas que quando não estavam contra escudos alheios ou espadas, estavam cravadas na carne de pessoas que Ethan nunca havia visto antes, rostos de guardas, pessoas arquibancada que caíam em meio a luta devido ao desespero que a multidão provocou querendo sair do lugar.— Golias. – Uma voz grave soou entre os homens vestidos de guerreiros e um grupo se virou em direção a ela. – Você vem conosco. – Apontou para Ethan que assentiu retirando a espada do corpo de um guarda que ele sabia ser do braço direito de Alejandro.O grupo abriu caminho entre as pessoas que lutavam através da espada, dos dois lados haviam pessoas morrendo, mas pelo olhar de Ethan haviam bem mais rebeldes do que guardas dispostos a lutar, Elio