– Feyre. – A voz do Collins o traiu e Simonis odiou o fato de ele falar apenas quando visse aquela escrava maltrapilha, mas compensou. Tudo compensou quando a morena levantou o olhar vendo que ambos estavam nus, quando os olhos que pareciam a porra de um céu nublado se desmancharam em lágrimas.
- Prepare-me um banho com ervas relaxantes ou o que quer que Mariana tenha nessa casa. – Simonis falou com desdém e mordeu o lábio virando de costas para Feyre e encarando Ethan – Vai banhar comigo também?
Chamá-la de um pequeno ser miserável seria bondade, nas costas de Simonis haviam vestígios do ato que acabaram de praticar, Feyre sabia pois havia tido aqueles mesmos vestígios antes.
— Sim. – Falou baixo e se virou passando por Sorion que a olhava atentamente, desde o começo soube que ela a colocara ali na porta para humilha-lá e quando Sorion se colocou ao lado da porta sabia que era uma punição, ambos ouviram os gemidos e enquanto Feyre permanecia de pé sem poder controlar a dor que tomava conta de si o moreno a encarava com o mesmo pesar que Vanessa, Maria e Soraya tiveram mais cedo ao ouvir de Simonis que queria Feyre consigo a noite inteira e que a morena só poderia se ausentar no final da noite.
— Não quer banhar? – A voz de Simonis despertou o Collins e ele a encarou sem se mover. – Ela não vai te olhar mais. – A loira riu e no momento seguinte as mãos de Ethan envolviam seu pescoço em fúria, Sorion entrou rapidamente no quarto separando o Collins da loira que tossia com os olhos assustados.
— Eu mesmo me encarregarei de mandá-la para o inferno. – Ethan falou olhando-a diretamente e se soltou do moreno caminhando rapidamente para fora do quarto.
Feyre deu as instruções necessárias para que o banho de Simonis fosse preparado e caminhou para a parte detrás da grande casa, não queria chorar, mas chorou e não queria que doesse tanto como doía naquele momento, sentiu quando o homem parou ao seu lado e o olhou assustada dando-se conta de que era Nefir.
— Lamento. – Ele falou brevemente e Feyre baixou o olhar controlando os sentimentos e o choro. – Darei um jeito nisso Feyre. - Ela o encarou com a sobrancelha franzida e ele sorriu. - Não pretendo ser escravo pra sempre.
— O... o que está dizendo – Perguntou baixo e ele olhou para o céu.
— Darei um jeito de sermos livres. Apenas aguente. – Ela falou e de um jeito totalmente torto ele a consolava.
— sim. – Feyre respondeu voltando a olhar para o céu, não queria ser um peso para o primo aprenderia a lidar com seus sentimentos, sozinha.
Quando voltou para o quarto teve que fazer uma força sobre humana para não chorar ao encarar suas amigas, mas apenas sorriu minimamente e acenou com a cabeça indicando que tudo estava bem, se abrisse a boca pra falar provavelmente choraria, as amigas não perguntaram, sabia que em algum momento teria que desabafar com elas, mas não naquele momento, torcia para que pudesse falar sobre tudo aquilo sem sentir-se quebrar por dentro.
Quando o dia amanheceu Feyre abriu os olhos com pesar, talvez fosse apenas por ser fraca e idiota, mas é fato que a dor que sentia parecia consumi-la cada vez mais, sentou-se na cama e respirou fundo várias vezes antes de realmente se colocar de pé, fez o que lhe era devido pelas manhãs, pegou água do poço detrás da casa, mesmo sendo mais longe era o único que não precisaria passar pelo pátio para chegar até ele e no momento era o que ela precisava, não encontrou com Mariana ou com Simonis e não que isso fosse apenas sorte, sabia que Vanessa, Soraya e Maria no mínimo estavam por trás do fato de não precisar ir ao salão para cuidar de nada, não se encontrou com Ethan também e a isso devia a sorte e ao fato de fazer tudo para não passar onde ele costumava ir.
— Eu posso melhorar seu humor. – Feyre suspirou sem virar-se.
— Meu humor não pode ser mudado facilmente. – Respondeu baixo e a pessoa riu.
— Vamos Feyre, não sou tão ruim assim. – A voz soou divertida e ela apenas suspirou antes de se virar e encarar Kael. – Tenho um presente pra você.
— Obrigado, mas não quero nada. – Falou novamente antes de passar pelo rapaz que continuou com o sorriso de lado enquanto a morena se afastava, revirando os olhos o moreno caminhou até a Fortnight e tomou o grande jarro de suas mãos.
— Vamos, eu te ajudo, assim podemos levar mais água e você não precisará voltar aqui não é mesmo? – Feyre o olhava com pesar, deveria ter raiva dele, certo? Mas não sentia absolutamente nada, acenou com a cabeça e voltou para o poço em silêncio, o que levaria de três a quatro viagens foi facilmente carregado em apenas uma. Kael carregou três jarros cheios de água e ria abertamente enquanto se gabava por ser forte, o caminho até a casa foi rápido e Feyre agradeceu quando o Fenhir colocou os jarros com água na despensa.
***
Ethan golpeava o mastro de madeira com raiva, não bastasse Simonis ainda tinha Kael. Grunhiu lembrando-se do moreno sorrindo ao lado dela, dele ajudando-a quando sabia que ela não aceitaria que fosse ele a ajudá-la. Feyre o odiava e não havia como culpa-la por isso, ele mesmo se odiava naquele momento, odiava a guerra, Alejandro e até mesmo aquele príncipe de merda que não aparecia pra recuperar a porra do país e liberta-los. Livre ele poderia lutar por Feyre, poderia matar qualquer um que entrasse em seu caminho.
— Creio que esse pedaço de pau não tem culpa. – A voz grossa ao seu lado não mudou o foco de sua atenção. – Preciso que faça algo por mim.
Ethan respirou fundo e olhou para os mesmos olhos que Feyre possuía, mas diferente dos olhos gentis e serenos, o olhar de Nefir era duro.
— Não importa o que seja, a resposta é não. – Falou direto e com raiva e viu o guarda sorrir de lado.
— Preciso que cuide de Feyre. – Nefir falou como se não o tivesse escutado e como esperado, ao escutar o nome de sua prima o Collins deu total atenção ao Fortnight. – Proteja minha prima quando eu não puder.
— Porque está dizendo isso? – Ethan perguntou olhando para o Fortnight.
— Lamento por isso. – Falou antes de acertar um soco no rosto do Collins que, por ser pego totalmente de surpresa, cambaleou caindo no chão, logo alguns guardar e mesmo os gladiadores do pátio começaram uma briga entre si, Ethan levantou-se com raiva e sem entender, mas Nefir já não estava lá mais, Sorion ficou entre o loiro e a briga em si e mesmo que a cara de tédio prevalecesse em seu olhar o Collins sabia que tinha algo a mais ali, seguiu o olhar do Spell e deparou-se com Storm acenando positivamente com a cabeça enquanto caminhava de volta as celas do alojamento com as mãos no bolso, como se aquilo fosse algo muito importante Nefir interveio batendo com a espada em seu escudo e sendo seguido por outros guardas.
— O que é isso? – Ethan perguntou enquanto Sorion dava de ombros.
— Isso é um propósito. – Falou com um tom sério e logo todos voltaram a seus afazeres deixando Ethan pensativo. Como se não houvessem problemas suficientes ainda havia algo acontecendo entre os guardas e alguns dos escravos, suspirou antes de caminhar em direção ao alojamento principal procurando a cela onde sabia que Storm Crux era “hospedado”, certamente não foi surpresa, mas não podia esperar com certeza encontrar Nefir ali.
— Quero saber o que está acontecendo. – Falou antes de entrar na cela sob o olhar cuidadoso dos homens, Storm bocejou enquanto Nefir o encarou.
— Lamento pelo soco. – Falou dando de ombros e Ethan semicerrou os olhos.
— Estou esperando. – O loiro falou e Storm o olhou.
— Isso aqui é uma bomba relógio, todos estão no limite do stress e querendo ou não, você é o acionador dessa bomba. De um lado estão os que te admiram e te defendem enquanto que do outro lado estão os que querem sua morte pra poder ter uma chance na arena. – Ethan assentiu concordando – O jeito de começar uma distração era te envolver em algo e com o que aconteceu entre você e a Feyre achamos que envolver Nefir seria o certo. Todos acham que ele te socou pela prima.
Ethan sentiu o estômago se revirar, merecia ser socado por Feyre.
— Pra que precisavam de uma distração? - Storm sorriu antes de tirar um molho de chaves do bolso e Ethan o encarou. – Uma fuga? Saberão que você é um escravo. Pelos Deuses eles vão te matar antes de colocar o pé na cidade.
— Eu não.- Nefir falou e o Collins o encarou. – Sou um guarda, costumo andar com Severus na cidade, tenho roupas apresentáveis e sei tomar um bom banho, sairei de madrugada e me juntarei às tropas do príncipe.
— Tropas? – Ethan perguntou sentindo algo que não se permitia. Esperança.
— O príncipe Elion está reunindo um exército para tomar Santara de volta, será fácil convencê-lo a invadir e tomar a casa de Severus sabendo que aqui existem guerreiros de verdade que lutarão por ele.
— Se te pegarem você será morto. – O loiro constatou.
— E você cuidará de Feyre. – Nefir disse enquanto as peças se encaixavam na cabeça do loiro que suspirou.
— Da próxima vez me avise pra que eu me prepare pro soco. – Disse com um sorriso de lado antes de se virar saindo da cela.
Ethan abriu a porta da entrada principal encarando a morena que tinha a mão parada no ar como se fosse abrir a porta no mesmo instante em que ele a abriu, o olhar se cruzou de maneira rápida e como sempre, ela pareceu ver sua alma, será que ela podia então ver que ele fazia por ela? Que ele a amava?
— Feyre. – A voz rouca, os pensamentos antes confusos agora eram totalmente focados na pequena presença a sua frente.
— Não. – Ela praticamente sussurrou antes de passar entre o vão do braço do loiro e o batente da porta e entrar no conjunto de celas.
Mais de uma semana se passou sem que Feyre desse qualquer tipo de abertura para que o loiro se aproximasse, já Simonis estava quieta apenas pela intervenção de Severus, que justificou com o fato de que o campeão deveria treinar e que o gosto da loira já havia sido feito ao ter sua noite com o Collins e que aquele fato não se repetiria novamente.
Um grande alvoroço pareceu tomar conta da casa principal enquanto Soraya e Vanessa corriam para o quarto com um sorriso estampado no rosto.
— Adivinhem? – A rosada perguntou com um sorriso enquanto Maria revirou os olhos e continuou a costurar algumas roupas.
— Teremos um convidado essa noite. – Vanessa sorriu maliciosamente. – Um general do exército de Alejandro.
— O que tem de importante Vanessa? – Feyre perguntou franzindo o cenho.
— Ah nada! – Vanessa deu de ombros e olhou sorrindo para Soraya.
— É Taramir quem vem aí. O general mais lindo e desejado e adivinhem? – Soraya ria.
— Ele é noivo de Simonis. – Vanessa completou e Feyre sentiu a boca abrir em espanto.
— Vai que alguém sem querer espalhe que a noivinha dele anda dando pra metade dos gladiadores da casa? – Maria falou sorrindo e Feyre revirou os olhos.
— Ela só deu pra um. – Falou com desdém e Vanessa riu.
— Às vezes a sua ingenuidade me assusta Feyre. – A loira bufou. – Acho que aquela puta aguada já deu até pro cachorro que fica de guarda a noite.
— Co... como assim? – Feyre a encarou.
— Depois... daquilo – Soraya falou com cuidado. – Ethan não ficou mais com ela, Sorion me falou que o Collins prometeu morrer em arena se Severus permitisse que ela o tocasse novamente ou tocasse em você.
— Em mim? – Feyre as olhava enquanto as meninas pareciam inquietas.
— Vamos Feyre, não achou que ele realmente gostasse dela, né? – Vanessa a encarava. – Pelos deuses você não percebeu mesmo?
— Você realmente tinha o direito de estar com raiva, mas achamos que soubesse de tudo. – Soraya falou se sentando ao lado da morena. – Se Ethan não ficasse com ela, Severus ameaçou diretamente você. Não foi algo que ele realmente quis.
— Mas... mas ele... – Feyre baixou o olhar. – Ele fez.
— Até eu faria. – Vanessa falou suspirando.
— Ele é homem, Feyre. – Maria falou suspirando. – Por mais que condenamos isso neles, mesmo nós sentimos desejo por outros homens e o corpo reage, por mais que odiemos isso, qualquer uma de nós estaria sujeito a passar por isso porquê tanto Nefir quanto Sorion ficariam de pau duro. Pense que, se fosse você tirar a roupa naquele quarto, quantos homens não ficariam loucos pra te comer?
— O que ??? – Feyre estava corada enquanto Vanessa ria.
— Pelo menos ela perdeu a virgindade. – A loira falou antes de começarem a conversar com a Fortnight.
Ethan praticava com um rapaz novo no ludos, teria uma luta dali a uma semana e seria um grande evento pelo que soubera, Severus havia pago caro pela luta principal e seria ele a lutar, nas lutas que ocorriam antes ele seria apenas expectador assim a multidão ficaria eufórica esperando pela luta em que ele seria o protagonista, na última semana de fato havia se dedicado ao treino, Feyre o evitava e passou a ser vista constantemente com Kael e nada se comparava ao ódio que o loiro tinha quando a via sorrir para o cachorro do Fenhir. Parou o treino e foi a um grande tanque de água corrente que ficava no pátio para uso dos gladiadores, lavou o rosto dando alguns tapas em sua própria face para se concentrar, estava perdendo o foco nos últimos dias e chegou a cair no pátio treinando com Storm.— Você vai morrer se continuar assim. – Lupin falou parando ao lado do loiro, respirou fundo. &n
— Devo parabenizar pelo jantar, realmente tudo foi muito agradável. – Taramir falou sorrindo e Simonis revirou os olhos claramente incomodada com a fala do noivo.— É sempre um prazer receber visitas ilustres em nossa residência. – Mariana praticamente cantarolou enquanto mantinha Feyre ao seu lado, Taramir a olhou e sorriu.— Tens alguns exemplares maravilhosos por aqui.— Pelos Deuses. – Simonis bufou. – Não pode estar falando sério, os mendigos da capital se vestem melhor do que os escravos que aqui se encontram.Mariana e Severus se entreolharam e a raiva era nítida em seus olhos, haviam feito tudo por aquela mimada e agora que via a chance de voltar para o centr
Logo cedo o movimento no pátio chamou a atenção do loiro que se levantou apressado, ainda sonolento pôde ver Maria no meio do pátio enquanto Severus parado a sua frente gritava.— ONDE ELE ESTÁ? – O grito ecoava pelo espaço aberto.— Eu não sei. – Ela chorava, um de seus costumeiros coques havia se desmanchado enquanto o rosto estava sujo, pela maneira como ela estava no chão o Collins percebeu que no mínimo havia sido jogada ali, os arranhões indicavam que havia apanhado e um filete de sangue parecia descer por sua boca.— Você era a putinha dele. – Severus fez um sinal e a morena levou um tapa de um guarda ao seu lado, o corpo de Ethan se moveu sozinho enquanto caminh
Ethan apertava Feyre contra si, o pequeno corpo tremia contra o dele enquanto a morena chorava, quando a espada desceu sobre Maria o loiro a virou segurando o pequeno rosto entre as mãos.— Olhe pra mim meu amor. – Ele repetia baixo para a morena que tentava virar-se para a arena. – Estou aqui Feyre, pra você.Quando a pequena se conformou em não se virar deixou que o corpo tremesse ante seu choro, as lágrimas desciam firmes enquanto as mãos apertavam o tecido que Ethan usava, lembrou-se de seu pai dizer-lhe que para um cego de nascença o mundo era como ele sempre o conhecera, mas para alguém que perdia a visão depois de ter visto o mundo, era algo sombrio e dolorido. Feyre passara a comparar a liberdade com a visão, alguém que nascia escravo nu
A arena se transformou em um aglomerado de espadas que quando não estavam contra escudos alheios ou espadas, estavam cravadas na carne de pessoas que Ethan nunca havia visto antes, rostos de guardas, pessoas arquibancada que caíam em meio a luta devido ao desespero que a multidão provocou querendo sair do lugar.— Golias. – Uma voz grave soou entre os homens vestidos de guerreiros e um grupo se virou em direção a ela. – Você vem conosco. – Apontou para Ethan que assentiu retirando a espada do corpo de um guarda que ele sabia ser do braço direito de Alejandro.O grupo abriu caminho entre as pessoas que lutavam através da espada, dos dois lados haviam pessoas morrendo, mas pelo olhar de Ethan haviam bem mais rebeldes do que guardas dispostos a lutar, Elio
Sandara de longe parecia mais uma prisão do que qualquer outra coisa. Ethan se lembrava de Kaesilyum e como os montes verdes rodeavam a vila enquanto que Sandara parecia estar no fundo de uma cratera de areia. Parecia algo morto, um túmulo de areia, mas ainda assim quando Elion olhava pra aquela cidade antes de partirem para o meio do deserto, seus olhos verdes brilhavam de maneira estranha e quando Ethan viu aquele olhar, entendia porquê o Santoro ainda lutava pelo trono, não se tratava de poder e apenas por isso, o Collins decidiu que o seguiria.Quando se está no deserto deve-se aprender uma coisa importante, não importa o quão quente seja o dia, a noite é extremamente fria, não apenas um frio suportável, o vento gélido sopra devagar fazendo com que os pelos da nuca se arrepiarem enquanto nã
Ethan respirou fundo pela quarta vez durante aquela reunião.— Outro grupo de pessoas estavam na entrada da caverna. – Valin apontou no mapa um ponto entre rochas próximas a entrada de onde estavam – Nesses pontos eles entrariam facilmente e chegariam até nós.Storm traçou um caminho pelo mapa com o dedo e parou batendo em um mesmo ponto.— Podemos colocar armadilhas aqui. – O Storm falou recebendo o olhar incrédulo de Valin.— Como? – Elion olhava atentamente para o local onde o dedo de Storm estava posicionado.— Podemos criar um espécie de fundo falso para a caverna, assim mesmo que entrassem n&at
Ethan ainda a olhava com fascinação, Feyre permanecia com os olhos fechados enquanto o peito subia e descia em um ressonar calmo, o corpo ainda nu tinha apenas um pedaço de tecido passando por cima do corpo deixando a intimidade coberta, porém os seios pareciam uma pintura totalmente a mostra para os olhos famintos do loiro. Nunca se cansaria de toma-la para si, de possuí-la por noites seguidas ou de se derramar inteiro dentro daquele pequeno corpo que lhe pertencia, a Fortnight inteira era sua.O Collins sabia que a amava, sabia disso antes mesmo de ela ter-se afastado após Simonis e pelos deuses como aquilo o corroeu dia após dia, após descobrir que seria pai aquele amor pareceu maior do que qualquer coisa que já sentira até o momento, maior até mesmo que o ódio que tinha daquela vida, daque