73 – Um homem afortunado

Dominic fixa seu olhar autoritário no único homem que lhe importa naquela sala. Grant permanece em sua posição de poder absoluto na cabeceira da mesa, a personificação da arrogância. Sem hesitar, Dominic aproxima-se com determinação, pousando a caixa sobre a mesa e empurrando-a com força, observando-a deslizar até parar sob o toque deliberadamente casual das mãos do avô.

— O que temos aqui, filho? — Grant pergunta, como se não reconhecesse sua própria crueldade meticulosamente arquitetada.

— Hoje, você terá o prazer de se juntar ao seu neto preferido. — Dominic dispara, a fúria guiando seus passos, enquanto avança na direção do avô, cego por um ódio que queima em suas veias.

— Dominic, pelo amor de Deus! — Louis intercepta seu caminho, o horror nos olhos ao ver o sangue seco manchando a testa do sobrinho. Instintivamente, estende a mão para tocá-lo, mas a tentativa é cortada por um tapa, uma advertência clara e cortante para manter distância.

— Mantenha-se fora disso, tio. — Adverte
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