Dominic observa Vivienne com uma intensidade quase predatória, os olhos dominados pela luxúria, enquanto cada gemido dela parece alimentá-lo. Seu sorriso é lento, perigoso, enquanto suas mãos fortes seguram suas coxas, abrindo-as com uma firmeza que deixa claro quem está no comando. Ele se inclina, os lábios roçando sua pele em beijos deliberados que alternam entre provocação e reivindicação, cada um arrancando dela suspiros mais altos e gemidos descontrolados.— Olhe para mim. — Murmura, sua voz é grave e irresistível, e Vivienne obedece, com os olhos turvos de desejo fixos nos dele. Ele sustenta seu olhar, enquanto sua língua traça um caminho devastadoramente lento pela virilha dela, sua respiração quente enviando ondas de calor por todo o corpo dela.Quando sua língua toca finalmente a intimidade dela, não há gentileza, apenas uma combinação de precisão e domínio. Ele alterna entre movimentos deliberados e cheios de intensidade, arrancando dela gemidos entrecortados, enquanto seu co
Dominic para diante da poltrona, seus dedos ajustando o tecido do roupão com uma calma aparente que contrasta com o calor pulsante que ainda percorre seu corpo. Seus movimentos são lentos, enquanto sente o olhar de Vivienne queimá-lo, seus olhos seguindo cada passo dele como se não conseguisse desviar. Ela permanece estirada na cama, os lençóis mal cobrindo seu corpo ainda arrepiado, seu peito subindo e descendo em um ritmo acelerado, denunciando o resquício das sensações intensas que ainda a envolvem.— Está esperando alguém? — Vivienne pergunta, com curiosidade suave, observando-o amarrar o roupão com gestos precisos.— Não. — Dominic responde, os olhos ainda consumindo cada detalhe dela com um desejo que parece insaciável. Um sorriso sutil curva seus lábios, enquanto ele ajusta o roupão sobre os ombros largos. — É apenas a farmácia. — Acrescenta, virando-se e deixando o quarto, mas o rastro de sua presença e o peso daquele olhar permanecem no ar.Caminha com passos firmes e decidid
O corpo de Noah congela ao ouvir aquele nome, suas mãos esfregando o rosto com força quase violenta, como se pudesse apagar a realidade que acabou de descobrir. Dominic abre apenas uma fresta da porta, seu corpo uma barreira protetora.— Não toque nisso. — Dominic ordena, com uma suavidade que contrasta com a tensão em seus músculos, observando Vivienne agachada entre os cacos brilhantes. — Volte para o quarto. — Instrui, sentindo os passos furiosos de Noah pela sala.— Me desculpe. — Vivienne sussurra, erguendo o rosto para encontrar seus olhos. A tristeza e confusão em sua expressão o atingem como uma punhalada, mais dolorosa do que gostaria de admitir. Sem responder, ele fecha a porta com firmeza, o som ecoando como um ponto final na conversa. Mas, contrariando as ordens dele, ela desliza pela parede, a respiração curta, o coração batendo freneticamente como se quisesse escapar de seu peito.— Me deixe falar com essa vagabunda! — Noah explode, avançando como um touro enfurecido ape
Vivienne apoia o cotovelo no ombro de Dominic com cuidado, seus movimentos carregados de uma ternura que parecia envolver ambos em uma bolha de intimidade. Seus dedos se perdem nos cabelos desalinhados dele, acariciando-os devagar, como se quisesse afastar qualquer sombra de preocupação.Com a outra mão, ela percorre suavemente as linhas do rosto dele, seu toque leve e cuidadoso, como se quisesse gravar cada traço em sua memória. Seus dedos desenham o contorno da mandíbula, a curva do nariz, o arco das sobrancelhas, seus olhos permanecem fixos nele, absorvendo cada detalhe.Seus lábios pousam com delicadeza no hematoma em sua testa, depositando beijos suaves, como se procurasse amenizar a dor. Depois, ela acompanha o gesto com leves carícias, seus dedos percorrendo o mesmo caminho, numa tentativa de confortá-lo.Dominic mantém os olhos fechados, sua respiração lenta e profunda, entregue por completo àqueles momentos. O calor do toque dela não apenas aliviava a dor, mas também parecia
Vivienne se inclina para trás, os olhos fixos nos dele, como se tentasse decifrar cada nuance de seu olhar, cada expressão escondida atrás da máscara de controle que ele sempre exibe. O ritmo acelerado de seu coração ecoa no peito, a confusão crescente se misturando com o calor do momento. Ela se levanta, o movimento hesitante como se uma força invisível a chamasse para o desconhecido, mas antes que ela consiga sequer dar mais um passo, a mão dele envolve a sua com uma suavidade tão imprevista que a desconcerta. O toque dele é um contraste estranho, um lembrete de que, sob a fachada de dureza, ele ainda consegue ser suave, de ser vulnerável.Dominic se ergue, como se o espaço entre eles fosse algo que ele precisasse dominar. Ele vira o rosto dela para si com um gesto ameno, mas infundido com um comando silencioso, que deixa claro quem está no controle. Seus olhos, que raramente revelam algo, agora estão intensamente fixados nela, como se tentassem decifrar a tempestade de sentimentos
Noah adentra a mansão como uma tempestade descontrolada, seus passos ecoando pelos corredores, enquanto palavras de ódio escapam por seus lábios machucados. Na sala, sua fúria encontra vazão na destruição metódica de tudo que encontra, cada objeto quebrado é um reflexo do que sente ao ver Dominic com a mulher que acredita ser sua.— Por que ele sempre toma tudo que me pertence? — Noah vocifera, com desespero mal contido, o movimento brusco, arrancando um gemido agudo quando sua mandíbula fraturada protesta violentamente.— O que significa essa demonstração patética de selvageria, Noah? — Grant questiona, com frieza, adentrando a sala como uma expressão de desaprovação, enquanto observa os caros objetos decorativos em pedaços no chão.— Me deixe em paz, vovô. — Exige, com uma coragem nascida do desespero, tentando escapar para seu quarto apenas para ser detido pela mão impiedosa do avô em seu braço.— O que foi que você disse, seu pirralho insolente? — Questiona, arrastando-o pela sala
Vivienne encara o olhar de Dominic, sua proposta infiltrando-se em seu coração como uma promessa tentadora de uma vida diferente, uma vida ao lado do pai de seus filhos, do homem por quem seria assustadoramente fácil se apaixonar. Ela sorri e se inclina, unindo seus lábios num beijo que transcende o desejo físico, carregando promessas silenciosas de algo que a assusta por sua intensidade.— Tentador. — Vivienne sussurra, ofegante, tentando se levantar apenas para ser mantida firmemente em seus braços que parecem mais quentes que o normal. — Mas estou feliz com a vida que construí aqui. — Acrescenta, observando a expressão dele endurecer, enquanto gotas de suor começam a formar-se em sua testa. — Que vida exatamente? — Dominic questiona, com uma frieza que contradiz o calor que emana de seu corpo, observando a surpresa indignada tomar conta do rosto dela. — O que você tem aqui que não poderia ter nos Estados Unidos? — Pergunta, afastando os cachos do rosto dela com dedos que tremem le
Vivienne continua batendo na porta com desespero crescente, seu corpo tremendo enquanto lágrimas não param de escorrer. Num acesso de pânico, começa a forçar a maçaneta freneticamente, desferindo tapas e chutes contra a madeira que se recusa a ceder.— Por favor, Dom! — Vivienne clama, sua voz quebrando como vidro, a testa pressionada contra a superfície fria que parece zombar de seu desespero. — Apenas me dê um sinal, qualquer sinal de que está consciente. — Implora, cada segundo de silêncio, uma tortura que dilacera sua alma.— Vá embora! — A voz de Dominic ressoa fraca e distante, uma sombra da força que normalmente carrega. O som, embora assustadoramente débil, traz um sopro momentâneo de alívio ao seu terror.— Graças a Deus. — Sussurra, novas lágrimas escorrendo, enquanto seu coração trava uma batalha entre medo e alívio. — Como faço para ajudá-lo? — Murmura, para si mesma, seus olhos vasculhando o quarto até encontrarem o celular como uma última esperança. Com dedos que tremem,