295 – Algumas verdades

O som suave da música que preenche o ambiente não é suficiente para abafar a voz de Grant. Suas palavras cortam o salão como um trovão, fazendo com que, instantaneamente, o burburinho das conversas cesse. Dezenas de olhares se voltam para eles, carregados de curiosidade e choque.

Vivienne tenta puxar sua mão, mas Grant a segura com ainda mais força. O aperto é brutal, seus dedos pressionando sua pele com uma agressividade crescente, como se quisesse arrancar dela algo que, em sua mente distorcida, jamais deveria lhe pertencer.

— Me solte. — Vivienne exige, sua voz vacilante, mas ainda firme, enquanto tenta fechar a mão em um reflexo instintivo para proteger o anel.

— Não ouse me dirigir a palavra, sua vagabunda insignificante! — Grant vocifera, a voz carregada de ódio e repulsa.

Seu aperto se intensifica, os dedos esmagando a mão de Vivienne com brutalidade, forçando-a a abrir. Ele não apenas quer o anel, ele quer a humilhar, arrancar dela qualquer resquício de dignidade.

Dominic avan
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