Boa noite, meninas! ✨ Peço desculpas por não ter atualizado ontem, e por hoje ter apenas um capítulo. Acontece que a criança que vive em mim resolveu aprontar no último dia das férias! Resultado? Acabei caindo de um patinete motorizado. O saldo: um corpo todo dolorido e algumas boas risadas (além da minha dignidade, que ficou lá estendida no meio da rua, rsrs). Mas não se preocupem! Estou bem, nada quebrado, só algumas marcas para lembrar de não brincar tanto assim! 😅 Seguiremos com o cronograma como planejado, e as atualizações devem normalizar na quarta-feira. Obrigada pela paciência e pelo carinho de sempre! Vocês são incríveis. 💖
Após a ultrassonografia, Vivienne retorna para o quarto, com Dominic ao seu lado, como tem sido desde o momento em que ela deixou a UTI. Ele permanece próximo, atento a cada detalhe, oferecendo seu apoio constante, enquanto ela, ainda processando a emoção do exame, sente uma mistura de cansaço e felicidade tomar conta de si. A familiaridade do quarto traz uma sensação de conforto, mas agora o espaço parecia diferente, como se estivesse impregnado pela emoção do que haviam acabado de vivenciar.— Tenho novas sugestões de nomes para os nossos filhos! — Vivienne anuncia, os olhos brilhando de animação, enquanto um sorriso travesso já se forma em seus lábios. — Se forem meninos, pensei em Gaston Tartine, Hugo Quiche e Maurice Fondue. — Declara, observando Dominic arquear uma sobrancelha, fingindo estar incomodado com a proposta, o que só aumenta sua diversão. — E se forem meninas, que tal Élodie Madeleine, Margot Chantilly e Émile Brioche? — Completa, lutando para manter um tom sério, mas
Vivienne não consegue conter sua felicidade ao imaginar uma vida naquele lugar. A visão de seus filhos correndo livres pela terra, brincando entre as videiras e descobrindo a natureza ao redor enche seu coração de calor. Era como se pudesse reviver a alegria de sua própria infância, antes de ser mandada para escolas particulares, longe de casa e da simplicidade que tanto amava. A ideia de oferecer a eles um lar onde pudessem crescer rodeados por tranquilidade e amor faz seus olhos brilharem, enquanto um sorriso involuntário surge em seus lábios.— Está decidido, então. — Dominic declara, sua voz carregada de suavidade, mas também de uma firmeza que parecia prometer que nada poderia desviá-los daquele caminho. Ele se levanta lentamente, apenas para se ajoelhar diante dela, seu olhar fixo em Vivienne antes de abaixar os olhos para a pequena curva de sua barriga, embora pequena, já começa a mostrar os sinais da gravidez. Com uma delicadeza quase reverente, ele desliza as mãos pela blusa
Dominic franze a testa, seu olhar ficando ainda mais pensativo, enquanto tenta processar o que acabou de ouvir. Era estranho, quase incompreensível, o quanto a família de Vivienne parecia empenhada em apagar qualquer vestígio de sua existência. Não se tratava apenas de informações dispersas ou rastros apagados ao acaso, era como se eles tivessem trabalhado meticulosamente para garantir que ela fosse praticamente invisível. Mas por quê?A pergunta ressoava em sua mente, trazendo mais dúvidas do que respostas. Dominic sente o desconforto crescer, como se estivesse diante de um enigma que precisava ser resolvido, algo que parecia ser a chave para entender quem Vivienne realmente é e o que seu passado escondia.— É como se eles quisessem apagar qualquer conexão dela com o passado. — Dominic murmura, mais para si do que para Finn, sua voz carregada de inquietação, enquanto tenta organizar os pensamentos. — Não faz sentido alguém precisar de tanto anonimato sem um motivo muito sério. — Come
Florence caminha com passos deliberados em direção a Maximilian, cada movimento carregando uma aura de confiança. Ao se inclinar, ela pousa a mão sobre os joelhos dele, seu toque firme e preciso. Seus olhos encontram os dele, transbordando uma tensão magnética, onde desafio e sedução se entrelaçam em um jogo silencioso de poder e desejo.— Aquela garota é uma completa imbecil. — Florence dispara, o tom cortante carregado de desprezo. Seus olhos brilham com uma fúria contida, a raiva mal disfarçada transbordando em cada palavra.Maximilian, impassível, leva o charuto aos lábios e, com uma calma quase irritante, solta uma densa baforada de fumaça que atinge o rosto dela como um gesto deliberado de provocação. Florence recua, o rosto contorcido em repulsa, o ódio fervendo em seus olhos, enquanto ela se afasta com passos firmes e tensos.— Diria que ela tem muito mais astúcia que a mãezinha dela. — Maximilian provoca, um sorriso sarcástico desenhando-se em seus lábios, enquanto observa Fl
Os olhos de Florence disparam para a entrada, avaliando a situação com a frieza de quem raramente é pega desprevenida. No entanto, Elena, que notou claramente a proximidade entre os dois, mantém a cabeça baixa e uma postura submissa, fingindo não ter visto nada. Sua expressão neutra esconde o temor que sente, ciente de quão cruel sua tia pode ser quando desafiada. Cada movimento seu é calculado, guiado pelo instinto de sobrevivência diante da presença intimidante de Florence.— Você não sabe bater antes de entrar? — Maximilian indaga, a irritação evidente em sua voz, enquanto ele contorna a mesa com passos firmes. Sem esperar resposta, ele se acomoda em sua cadeira, assumindo seu lugar com a autoridade de quem não admite interrupções. Seus olhos fixam-se em Elena por um instante, avaliando-a como se sua presença ali fosse um inconveniente pessoal.— Me desculpe, meu amor, não sabia que estava ocupado. — Elena responde, com a voz delicada e cautelosa, enquanto caminha lentamente em dir
Florence abre a boca para questionar, para exigir explicações, mas antes que consiga pronunciar uma palavra, a mão de Hugo envolve seu pescoço com força esmagadora. O gesto é tão rápido quanto inesperado, e ela mal tem tempo de reagir antes de ser arrastada pela sala.Seus pés quase deixam o chão, enquanto ele a empurra com brutalidade contra a parede, o impacto seco ecoando pelo ambiente. Florence arfa, o choque e a falta de ar dominam seus sentidos, enquanto suas mãos tentam afastar desesperadamente a dele. Seus dedos agarram o pulso de Hugo, as unhas arranhando sua pele em uma tentativa frenética de se libertar, mas o aperto em seu pescoço só aumenta, sufocando suas forças e apagando qualquer vestígio de controle que ela costumava exalar.Seu olhar, normalmente frio e calculado, agora reflete medo puro e incontido, enquanto sua mente luta para entender como chegou a esse momento, diante de um homem que antes parecia incapaz de tamanha violência.— Você perdeu o juízo? — Hugo pergun
Sem esperar resposta, Hugo a solta e se vira abruptamente, caminhando em direção à porta. No caminho, chuta tudo o que encontra, espalhando objetos pelo chão, sua raiva se manifestando em cada movimento descontrolado até desaparecer pelo corredor, deixando Florence sozinha em meio ao caos.— Você irá se arrepender. — Florence dispara, sua voz baixa, mas carregada de uma promessa sombria. Seus dedos deslizam pelo pescoço dolorido, onde as marcas da violência ainda ardiam como uma lembrança cruel.Ela suspira profundamente, esforçando-se para conter a humilhação que pulsava em seu orgulho ferido. Endireitando a postura com a elegância que sempre a acompanha, mesmo em seus piores momentos, Florence caminha lentamente em direção ao quarto. Cada passo é firme, como se estivesse reconstruindo a própria determinação, abandonando a sombra de sua fraqueza.— Você é a peça mais frágil, senhor Von Falkenstein. — Murmura, adentrando o closet com passos silenciosos. Ela para diante do espelho, os o
A ligação inesperada, apenas uma mensagem automática anunciando a venda de algum produto irrelevante, faz Vivienne soltar um suspiro de alívio. Ela encerra a chamada rapidamente, mantendo o celular na mão por alguns segundos, como se precisasse de um momento para absorver o alívio passageiro.Seus olhos se voltam para a tela do celular, ainda iluminada em sua mão, refletindo uma luz fria que parece intensificar o vazio em seu peito. Algo naquele instante a desestabiliza, uma inquietação que começa como uma pequena pontada, mas cresce rapidamente, como uma presença incômoda e impossível de ignorar.Não é apenas o gesto de encarar a tela que a perturba, é o que aquele momento carrega. Uma dúvida silenciosa, quase sufocante, se mistura com um medo profundo que ela não sabe explicar, mas que sempre emerge quando sua família dá sinais de vida. É como se aquela sensação a perseguisse, uma sombra persistente que a lembra de que o passado nunca está tão distante quanto ela gostaria.“Por que