Dominic segura delicadamente o rosto dela entre as mãos, seus dedos deslizando pela bochecha de Vivienne, secando as lágrimas antes que elas possam cair. Seus olhos encontram os dela, carregados de ternura e preocupação. Ele se inclina lentamente, os movimentos suaves e deposita um beijo nos lábios dela.O beijo é calmo, profundo, carregado de sentimentos que ele não consegue traduzir de outra forma. Como se, naquele gesto, ele quisesse transmitir tudo, a segurança, o conforto e a promessa silenciosa de que ele estaria ali, ao lado dela, em cada passo do caminho.— Sabe o que aconteceu? — Dominic inicia, aproximando-se ainda mais, sua testa tocando a dela em um gesto que parecia unir suas almas. Ele se afasta apenas o suficiente para mergulhar nos olhos dela, profundos e brilhantes, como se fossem o centro do universo. — Naquela manhã, quando tudo aconteceu, o céu parou por um instante, porque algo extraordinário estava prestes a acontecer. — Continua, a voz baixa, quase um sussurro, c
Vivienne se inclina, encostando suavemente sua testa na dele, seus dedos deslizando com delicadeza pelo contorno de seu rosto, como se quisesse absorver cada detalhe daquele momento. Lentamente, seus lábios encontram os dele em um beijo tranquilo, cheio de leveza e carinho. Mas, antes que pudessem se perder ainda mais naquela conexão, o som da porta do quarto se abrindo os faz se afastar, deixando um misto de timidez e cumplicidade nos sorrisos que trocam.— Senhora Wade, é maravilhoso vê-la tão bem. — Estelle começa, sua voz calma e segura, carregando uma serenidade que parecia preencher o ambiente. — Quero aproveitar este momento para explicar tudo o que aconteceu e detalhar os cuidados que serão necessários daqui em diante, tanto para você quanto para os bebês. — Acrescenta, com um sorriso tranquilizador que transmite profissionalismo e empatia.Vivienne assente levemente, seus olhos refletindo um desconforto profundo, como se a simples menção ao que havia acontecido trouxesse à to
Vivienne fecha os olhos, deixando-se envolver por aquela realidade que Dominic tão lindamente desenhava com suas palavras, uma visão cheia de carinho e promessas que pareciam acalmar seu coração. Naquele instante, mesmo com as lágrimas ainda deslizando por seu rosto, ela sente uma centelha de esperança surgir, aquecida pela segurança e pela força que encontrava nele, como se juntos pudessem enfrentar qualquer coisa.— Por favor, doutora, continue. — Vivienne orienta, sua voz ainda levemente trêmula, mas firme o suficiente para mostrar que havia encontrado um pouco de equilíbrio. Ela ergue o olhar para Estelle, deixando claro com a intensidade em seus olhos que estava pronta para ouvir o que mais precisava ser dito, mesmo que isso exigisse toda a sua força.— É fundamental que você siga um regime rigoroso de repouso, evitando qualquer esforço físico desnecessário. — Estelle explica, com um tom firme, mas acolhedor. — Por ora, isso inclui evitar relações sexuais, por aumentarem o risco
Vivienne alterna o olhar entre o monitor e Dominic, a perplexidade evidente em seus olhos, enquanto tenta processar o que está acontecendo. O som do coração do terceiro bebê continua ecoando pela sala, preenchendo o silêncio com um ritmo constante e cheio de vida. Sua respiração vacila e suas mãos começam a tremer, enquanto o peso da revelação se instala em seu peito. Vivienne busca respostas no olhar de Dominic, mas o que encontra é algo ainda mais poderoso, a emoção clara em seu rosto e o brilho nos olhos dele, que carrega um sentimento tão profundo que faz seu coração acelerar como nunca.— Eles são a melhor parte de nós, Enne. — Dominic murmura, sua voz suave, mas carregada de uma doçura que parecia envolver todo o momento. Ele segura o rosto dela com delicadeza, os polegares acariciando suavemente sua pele. — E você, pequena, você é o centro de tudo isso. Não consigo imaginar nada mais precioso do que você e esses pequenos que já transformaram a minha vida. Você e nossos filhos s
Após a ultrassonografia, Vivienne retorna para o quarto, com Dominic ao seu lado, como tem sido desde o momento em que ela deixou a UTI. Ele permanece próximo, atento a cada detalhe, oferecendo seu apoio constante, enquanto ela, ainda processando a emoção do exame, sente uma mistura de cansaço e felicidade tomar conta de si. A familiaridade do quarto traz uma sensação de conforto, mas agora o espaço parecia diferente, como se estivesse impregnado pela emoção do que haviam acabado de vivenciar.— Tenho novas sugestões de nomes para os nossos filhos! — Vivienne anuncia, os olhos brilhando de animação, enquanto um sorriso travesso já se forma em seus lábios. — Se forem meninos, pensei em Gaston Tartine, Hugo Quiche e Maurice Fondue. — Declara, observando Dominic arquear uma sobrancelha, fingindo estar incomodado com a proposta, o que só aumenta sua diversão. — E se forem meninas, que tal Élodie Madeleine, Margot Chantilly e Émile Brioche? — Completa, lutando para manter um tom sério, mas
Vivienne não consegue conter sua felicidade ao imaginar uma vida naquele lugar. A visão de seus filhos correndo livres pela terra, brincando entre as videiras e descobrindo a natureza ao redor enche seu coração de calor. Era como se pudesse reviver a alegria de sua própria infância, antes de ser mandada para escolas particulares, longe de casa e da simplicidade que tanto amava. A ideia de oferecer a eles um lar onde pudessem crescer rodeados por tranquilidade e amor faz seus olhos brilharem, enquanto um sorriso involuntário surge em seus lábios.— Está decidido, então. — Dominic declara, sua voz carregada de suavidade, mas também de uma firmeza que parecia prometer que nada poderia desviá-los daquele caminho. Ele se levanta lentamente, apenas para se ajoelhar diante dela, seu olhar fixo em Vivienne antes de abaixar os olhos para a pequena curva de sua barriga, embora pequena, já começa a mostrar os sinais da gravidez. Com uma delicadeza quase reverente, ele desliza as mãos pela blusa
Dominic franze a testa, seu olhar ficando ainda mais pensativo, enquanto tenta processar o que acabou de ouvir. Era estranho, quase incompreensível, o quanto a família de Vivienne parecia empenhada em apagar qualquer vestígio de sua existência. Não se tratava apenas de informações dispersas ou rastros apagados ao acaso, era como se eles tivessem trabalhado meticulosamente para garantir que ela fosse praticamente invisível. Mas por quê?A pergunta ressoava em sua mente, trazendo mais dúvidas do que respostas. Dominic sente o desconforto crescer, como se estivesse diante de um enigma que precisava ser resolvido, algo que parecia ser a chave para entender quem Vivienne realmente é e o que seu passado escondia.— É como se eles quisessem apagar qualquer conexão dela com o passado. — Dominic murmura, mais para si do que para Finn, sua voz carregada de inquietação, enquanto tenta organizar os pensamentos. — Não faz sentido alguém precisar de tanto anonimato sem um motivo muito sério. — Come
Vivienne Bettendorf desliza a mão pelo espelho embaçado da suíte do hotel Sofitel Le Grand Ducal, em Luxemburgo. Com os lábios entreabertos, ela observa seu acompanhante através do reflexo. Ele está no box, os movimentos lentos e provocantes enquanto seca os cabelos molhados. Cada gesto é um convite silencioso, cheio de intenções. Os músculos dele se destacam sob a pele úmida, e ela sente um arrepio percorrer sua espinha ao se lembrar de cada toque e suspiro que dividiram há pouco.O vapor do banho ainda envolve o ambiente, mas não o suficiente para ocultar o corpo dele, que brilha sob a luz suave do banheiro. Vivienne morde o lábio, incapaz de desviar o olhar, enquanto as lembranças do prazer recente inundam sua mente. Seu coração acelera, e ela ainda consegue sentir as mãos dele explorando sua pele, os gemidos abafados que escaparam de seus lábios.Ele percebe o olhar dela e, com um sorriso malicioso, ergue o rosto, os olhos cravados nela, carregados de luxúria. Sem pressa, ele se a