Filanthe percebeu como a filha olhava o fauno encantada. Ela era uma mulher já, e talvez Faleey fosse sua primeira paquera. Ele sempre a elogiando pela sua inteligência. De fato, ela havia dito que Borag tinha os melhores livros no castelo. Com certeza não queimou tudo, e sim levou muito para ele, o que confirmava Kaly com sua inteligência e perspicácia em vários assuntos. Ela foi educada com o melhor que poderia ter em matéria de magia, ciência e todos os assuntos. Tinha um intelecto invejável. Ao menos por isso ela era grata. E a inocência em que ela foi mantida, sem saber ou ver as atrocidades que Borag cometia. Ele fez apenas para manter a mentira e ela em seu poder, mas era grata por isto.
Eles montaram as barracas em menos de quarenta minutos e ao final, estavam todos em volta de uma fogueira retangular que haviam feito no centro do acampamento.Faleey havia colocado a sua barraca ao lado da barracaMona acordou e Satio já havia se sentado no colchonete ao lado dela.- Bom dia meu amor. Dormiu bem? - disse ele beijando-a com carinho. - Bom dia querido. Eu dormi sim e você? - Estou bem. Vamos arrumar nossas coisas. O acampamento já começou a ser desmontado. E eu sinto o cheiro do desjejum sendo preparado. - Sim, vamos. Eu já dormi com as roupas postas para sair. Economia de trabalho. - Não só você meu bem. Eu também já fiquei pronto. - Vamos até o rio, nos lavar e comer e ajudar a todos a guardar tudo. Alguns dragões já estão a postos para partir. Eles saíram da barraca com suas coisas de higiene e foram até o rio, fizeram o que necessitavam e voltaram a barraca, guardaram as coisas, enrolaram os colchões e desmontaram a barraca rapidamente. Seus olhos sondaram o acampamento e viram suas filhas já sentadas comendo. A
Todas as carruagens foram estacionadas nas pistas de pouso nos dois barcos, que foram levadas ao galpão. Os barcos eram muito grandes e todos ficaram bem acomodados em suas cabines. Havia a tripulação treinada que também eram soldados de Tarwin. Um grupo de vinte e quatro tritões e sereias, especializados exatamente em viagens em barcos grandes como estes. Após todos estarem acomodados Àsgar sentou com Kaeidh, Tarwin, Sírius, Faleey, Mona, Satio, Kasphio, Zarin, Zenit, Saphyre, Ambhar, Emeraldy, Filanthe, Fayne e três capitães da guarda pirim, da guarda de Tarwin e da guarda dos Faunos. - O que houve lá atrás hoje? - perguntou Àsgar. - Estávamos mais baixo, perto da água, um pouco acima das rochas, então, avistamos seres presos em algumas das rochas, pedaços de madeira e outros restos de coisas que boiavam. Eu senti o cheiro de morte. A água estava
Sírius subiu e novamente se recostou à amurada, atento, olhava em todos os lugares. O convés estava vazio, todos já haviam ido dormir. Estavam em alta velocidade. E ele queria manter sua mente focada nos perigos que poderiam vir em direção deles. Ele não queria pensar em Emeraldy neste momento. Era a hora errada para se ter um romance. Precisavam focar na viagem e nos perigos à frente . Talvez ele estivesse maluco por prestar atenção à curva de seus lábios, aos cabelos macios e a pele de cor ambarina deliciosa e macia. Ele podia sentir o cheiro da excitação dela, de longe. Um cheiro que lhe dizia que ela era dele. Assim como ela era em seus sonhos. Estava enlouquecendo por querer viver isso em uma viagem perigosa. E ela não deixava de procurar por ele, por sua companhia, sempre procurando por seu olhar ou pelo toque em sua mão. E agora, que beijou seus lábios, sentiu seu sabor, sua língua quente e sinuosa, molhada na dele, tornaria ainda mais difícil para ele se concentrar. Teria qu
Ambhar levantou da cama, deu um beijo em Kasphio. Precisava trocar de turno com Fayne. Eram quase sete horas da manhã, ainda teriam mais um dia de viagem e a noite estariam chegando na ilha que haviam combinado, seria a última que eles conheciam. O limite de até onde a raça deles havia ido. Não se lembrava o nome da ilha, mas disseram que ela era a maior que eles iriam visitar, tirando a ilha de Faleey obviamente. Nele iriam descansar e refazer as energias e reabastecer os porões dos navios e as cestas dos dragões, para voltar a navegar e procurar a fonte de vida primária. Ambhar passou pelos corredores enormes e após, subiu as escadas até o convés principal. Além de Fayne, ainda via-se mais três dragões da guarda e a tripulação que estendia as velas, mexendo em cabos e fios enquanto o capitão manobrava para que o vento inflasse os panos e os levasse em alta velocida
Ambhar se despediu de Emeraldy e foi direto para o salão de refeições do navio. Precisava comer e recarregar as energias. Ficou pensando, sua irmã Em das três, era a que mais tinha controle sobre si mesma e só demonstrava algo para Ambhar e Saphyre. Até mesmo com os pais ela era reservada. E mesmo sendo mais aberta com as irmãs, ainda tinha muito que ela não falava ou demonstrava sentir. Ela não havia dito muito sobre o rapaz que estava envolvida e acabou que era Borag. Não disse muito sobre absolutamente nada do que sentia ou o que havia vivido naqueles meses e não havia dito nada sobre seus poderes. Fayne e Sora falaram que ela era a que melhor controlava seus poderes. Ela é Saphyre haviam explodido ou colocado fogo em lugares apenas ao beijar e sentir desejo por seus parceiros e Emeraldy nada. Havia deixado passar esse detalhe, mas sabia que provavelmente isso se deu por Em ter aprendido a controlar primeiro que Ambhar e Saphyre, antes de beijarem seus parceiros. Seus poderes tin
Os navios continuaram cortando os mares e já ao final do dia eles atracaram próximos a ilha. Alguns resolveram descer, outros ficaram nos navios mesmo.Tarwin mergulhou junto a seus tritōes e sereias para averiguar as águas.Não viram nada que parecesse ameaçador. Ficariam na ilha por um ou dois dias. A maioria dos que estavam nos navios foram para a ilha.Montaram as barracas e as fogueiras. Juntaram as provisões e sentaram junto às fogueiras, cozinhando. Já era meia noite e haviam deixado para jantar na ilha. Muitos dos que estavam responsáveis pelas refeições já haviam adiantado no navio a cocção dos alimentos mais demorados e os finalizaram na ilha. As mesas e os bancos foram montados em volta das fogueiras.Alguns cantarolavam, o que lembrou a todos que Ambhar também cantava. Obviamente pediram a ela que cantasse. Kas
Ambhar foi jogada em meio a um arbusto. Ele picava seu traseiro e isso que a fez acordar.- Mas que porcaria é essa? - xingou retirando um espinho da carne em seu glúteo. Olhou em volta e estranhou o local. Não era nada, absolutamente nada parecido com o que ela conhecia como seu lar. Sua cidade.Não podia ver muito, pois escurecia, e a mata em que ela estava era muito fechada. Olhou ao redor.- Saphyre! Em! Mamãe! Pai! Onde vocês estão? Tem alguém aqui? - Buscou o ar, inspirou e expirou. Esperou os olhos se acostumarem à escuridão, olhou em volta, não via nada além de plantas? Pareciam plantas, as grandes com certeza eram árvores. O cheiro do lugar era maravilhoso. Parecia a ela o cheiro de brownie assando. Caminhou devagar, tropeçando em alguns locais. Viu ao longe algumas luzes brilhando.- Saphyre! Em! Mamãe! Pai!Escutou um rugido. Um rugi
Levou tempo para que averiguassem, se era possível que a Esquecida realmente, teria chances de ser sua irmã.Após a noite em que colocou fogo na baia, ela e Fayne apenas coexistiram um em volta da outra. Sem fazer mais nenhum tipo de aproximação, Fayne havia dito que não queria nada a sério. Os dias passaram lentos e angustiantes para Ambhar e eram permeados de esperança e cansaço. Todos os dias elas faziam uma caminhada até o centro comunitário para saber se alguém apareceu nas florestas. Então Sayra as chamou para uma conversa.Elas foram até a primeira parte da aldeia, próximas à ponte e já havia um outro ser as esperando, Caleb era seu nome. Uma cavalo alado com as duas patas dianteiras iguais às de um leão. Era magnífico! Ele as cumprimentou.- Olá Fayne e senhorita Ambhar. Fui enviado pelos reis Zoltark e Kaeidh para avisar que Saphyre ou a Esquecida, se encontram à caminho das ilhas flutuantes. Aparentemente a Esquecida é mesmo sua irmã. Eles estão indo p